A disciplina visa contribuir para ampliar o repertório sobre temas da atualidade, experimentar soluções e aprimorar a formação crítica dos alunos, em questões de design, História da Arte, e do espaço expositivo por meio de apresentação em aulas, visitas técnicas, estudos de textos e de proposições dos discentes. Em especial serão selecionadas mostras fundamentadas em investigações, análise, proposições e interpretação de obras culturais em áreas selecionadas a cada curso. Serão privilegiadas as realizadas em instituições abertas ao público espectador, sejam museicas, centros e institutos culturais, ou espaço urbano diversificado. Nas aulas serão abordados estudos sobre o tema e autores, capazes de problematizar a época , de modo a oferecer bases para as proposições a serem realizadas pelos estudantes .
A Disciplina propõe aprimorar instrumentos para interpretação crítica da cena atual no campo expositivo, por considerar significativo definir e distinguir os campos de competência de produtores, criadores, mercado de artes (e sua geopolítica) e o público, ou seja, as distintas variáveis que dão o tom do que merece ser julgado e como. Desta forma a exposição se configura como instrumento relevante, a estabelecer valor, ocorra em instituições, no espaço urbano ou em mídia digital.
(AS AULAS SÃO SEMPRE COMPLEMENTADAS E EXPANDIDAS COM VISITAS A EXPOSIÇÕES E INSTITUIÇÕES RELACIONADAS ÀS TEMÁTICAS DO CURSO)Introdução: Dos Salões às Bienais: curador como autor. Apresentação do CursoArte em trânsito: acervos europeus nas Américas versus Arte na era do espetáculo Ativismo e desmaterialização: ocupação versus espaço consentidoEspaço museico: Qualificação/Requalificação por Arquitetos e Designers Mundialização da cultura: multiculturalismo e curadoria Exposição de obras de arte digital, arte em rede e novos formatos
ALAMBERT, Francisco; CANHETE, P. . BIENAIS DE SÃO PAULO, da era dos Museus à era dos curadores (1951-2001). São Paulo, Boitempo, 2004. BEIGUELMAN, Giselle (org.) & MAGALHÃES, Ana (org). Futuros Possíveis: Arte, museus e arquivos digitais. São Paulo: Peirópolis/Edusp/Fapesp, 2014.BRISSAC, Nelson. Intervenções Urbans. Sao Paulo: Senac, 2a ed., 2012.CASTILLO, Sonia Salcedo Del. Cenário da arquitetura na arte. São Paulo, Martins Fontes, 2008.CHIODETTO, Eder. Curadoria em Fotografia: da pesquisa à exposição. [livro eletrônico]. São Paulo: Prata Design, 2013CINTRÃO, Rejane. Algumas exposições exemplares: As salas de exposição na São Paulo de 1905 a 1930.São Pualo, Zouk, 2011.CRIMP, Douglas. Sobre as Ruínas do Museu.São Paulo: Martins Fontes, 2005. DÉOTTE, Jean-Louis. Oub liez! Les ruines, L’Europe, Le musée. Paris: L’Harmattan, 1994.FARIAS, A. A. C. ; ANJOS, Moacir dos . Documentação da 29 Bienal: Há sempre um copo de mar para um homem navegar. 1. ed. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2011FREIRE, Cristina.Poéticas do Processo. Arte Conceitual no Museu.São Paulo: Iluminuras; São Paulo: Mac, 1999.GONÇALVES, Lisbeth Rebollo.Entre Cenografias: O museu e a Exposição de Arte no Século XX. São Paulo: EDUSP, 2004.GRAHAM, Beryl e Sarah Cook. Rethinking Curating. Art After New Media. London, England, The Mit Press, 2010.GRUPO de estudos de curadoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo, organização Felipe Chaimovich. 2ª Ed. Revista e ampliada –São Paulo, Mam, 2008.GUASCH, Anna Maria. El arte del siglo XX en sus exposiciones: 1945-2007. Barcelona, Serbal, 2009. KLUSER, Bernd; HEGEWISCH, Katharina. L’Art de L’ exposition:. Une documentation sur trente expositions exemplaires du XXe siècle. Paris, Editions du Regard, 1998. JULIÃO, Letícia & BITTENCOURT, José Neves (Orgs.). Caderno de Diretrizes Museológicas. Mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa. Belo Horizonte: SECMG. 2008. LOURENÇO, Maria Cecilia França Lourenço. Museus acolhem moderno.São Paulo, EDUSP, 1999.MALRAUX, Andre.O Museu Imaginário,Edições 70, 2011. MAURIÉS, Patrick.Cabinets of Curiosities.London, Thames & Hudson, 2002.MIGLIACCIO, Luciano. O século XIX. In: Mostra do Redescobrimento: Brasil. Século XIX São Paulo: Bienal, 2000.MIGLIACCIO, Luciano. (Org.) . O Colecionador. Arte Brasileira e Internacional na Coleção Boghici. . Rio de Janeiro: Editora Aprazível, 2013. v. 1. 244 p.MONNIER, Gérard. L´art et sés instituitions em France: de La Révolution à nos jours. Paris, Gallimard, 1995. PUENTES, Moisés. 100 Pabellones de exposiciõn. Barcelona, G. Gilli, 2002.O’DOHERTY, Brian.No interior do Cubo Branco.São Paulo, Martins Fontes, 2002.OLBRISTl, Hans Ulrich. Uma breve história da curadoria. Sâo Paulo, BEI, comunicação, 2010.RAMOS, Alexandre Dias. Sobre o ofício do Curador. São Paulo. Zouk,2010.RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais do Governo Lula / Gil: Desafios e enfrentamentos. In: RUBIM, A. e BAYARDO, R. (Orgs.) Políticas culturais na Ibero-América. Salvador, Edufba, 2008, p.51-74.SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo. Cia. das letras, 2002.TRIGO, Luciano. A grande feira: uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea. São Paulo, Civilização Brasileira, 2013. VIRILIO, Paul. La pensée exposée: textes ET entretiens. Paris: F. Cartier, 2012.WISNIK, Guilherme &SANTORO, Paula. Cidades: Modos de Fazer, Modos de Usar. X Bienal de Arquitetura. F. Bienal de São Paulo, 2013.