Estudo da História Cultural das Interfaces, abrangendo suas dimensões estéticas, cognitivas e tecnológicas. Análises comparativas de produtos diversos (games, aplicativos, smartphones, websites, redes sociais, consoles etc), visando o mapeamento de soluções e problemas de usabilidade, obsolescência programada e de arquitetura de informação. Discussão das relações entre o mundo da leitura e a leitura de mundo, abrangendo os contextos impresso, audiovisual e digital do design de interface, pensado, sempre, sob a perspectiva de interface cultural. Reflexão sobre as principais tendências e impasses (estéticos, ideológicos e imaginários) promovidos pela web 2.0 e pelo design tátil e remoto (do tipo do iPad e Xbox) no tensionamento da cultura da página e suas aberturas para a cultura dos dados.
Disciplina dedicada à discussão crítica, em uma perspectiva de análise histórica, de um conjunto de conceitos, terminologias e definições emergentes relacionadas ao design de interface.
1. Interface Cultural1.1– O Conceito de Interfaces Culturais1.2– O Livro Antes e Depois do Livro1.3– Cinema: Montagem, Remontagem e Remix1.4– O Leitor, o Jogador e as Poéticas Executáveis1.5– Estéticas do Banco de Dados 2. A Tela, o Corpo e a Cidade 2.1 – Teorias da Remediação2.2 – Desktop e as Metáforas do Escritório Industrial2.3 – Browser x Navegadores2.4 – Design Tátil e Interfaces Sensíveis2.5 – Leitores Nômades 2.6 – Realidade Aumentada2.7 – Computadores Vestíveis 3. Da Cultura da Página à Cultura dos Dados3.1 – Tags: Arquiteturas da Informação da Web 2.03.2 – A Era dos Softwares Sociais3.3 – Templates e Padronização: Usabilidade x Previsibilidade 3.4 – Leituras Compartilhadas
ARAÚJO, RICARDO. Poesia Visual – Vídeo Poesia. São Paulo: Perspectiva, 1999BEIGUELMAN, Giselle. O Livro depois do livro. São Paulo: Peirópolis, 2003.BEIGUELMAN, Giselle e LA FERLA, Jorge (orgs.). Nomadismos Tecnológicos. São Paulo: SENAC, 2011.BOLTER, Jay e GRUSIN, Richard. Remediation - Understanding New Media. Cambridge/Mass.: MIT Press, 2002.BOSMA, Josephine. Nettitudes – Let’s Talk Net Art. Amsterdan: NAi/Institute of Network Cultures, 2011.CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. Trad. Fulvia L. Moretto. São Paulo: Editora Unesp, 2002.CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Trad. Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. Editora UNESP, 1998.CUBBIT, Sean. Digital Aesthetics. Londres: SAGE, 2000.DARLEY, Andrew. Visual Digital Culture. London: Routledge, 2000.FOSTER, Hal. Design and Crime (and other diatribes). New York: Veros, 2002.KILPP, Suzana et. Al. (org.) Audiovisualidades na cultura. Porto Alegre: Entre Meios, 2010.LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.LOVINK, Geert e ROSSITER, Ned. MyCreativity Reader (A Critique of Creative Industries). Amsterdan: Institute of Network Cultures, 2007. MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge/Mass.: MIT Press, 2001.SCHOLZ, Trebor. Learning Through Digital Media. New York: The Institute fot Distributed Creativity, 2012.VAIDHYANATHAN, Siva. A Googleização de tudo. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Cultrix, 2011.VESNA, Victoria (ed.). Database Aesthetics – Art in the Age of Information Overflow. Minnapolis: University of Minesota Press, 2007.ZKM (Zentrum für Kunst un Medientechnologie Kralsruhe). Hardware, Software, Artware. (1992-1997).