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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
 
Tecnologia da Arquitetura
 
Disciplina: AUT0213 - O Projeto da Iluminação no Exercício da Arquitetura
Lighting Design in Architecture Practice

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2014 Desativação:

Objetivos
POSSIBILITAR AO ALUNO A OPORTUNIDADE DE CONTATO MAIS DIRETO COM A PRÁTICA DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO.
OBJETIVOS SECUNDÁRIOS
1) DESENVOLVER A PERCEPÇÃO DA LUZ NOS AMBIENTES CONSTRUÍDOS; 2) TRABALHAR COM AS BASES CONCEITUAIS QUE DEVEM ORIENTAR OS PROJETOS DE ILUMINAÇÃO, DE ACORDO COM TENDÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES CONTEMPORÂNEAS, AS QUAIS ENFATIZAM A ILUMINAÇÃO ASSOCIADA AO USO RACIONAL DE ENERGIA E À PROMOÇÃO DA SAÚDE; 3) POSSIBILITAR A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE PROJETO DE ILUMINAÇÃO QUE SE APROXIMEM TANTO QUANTO POSSÍVEL DE UMA SITUAÇÃO REAL, TANTO NA APROPRIAÇÃO DA LUZ DO DIA, COMO NA CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ELÉTRICA. 4) PROMOVER O ESPÍRITO CRÍTICO, ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO DE CASOS REAIS E DA LEITURA DE TEXTOS DE REFERÊNCIA.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
78884 - Paulo Sergio Scarazzato
 
Programa Resumido
PERCEPÇÃO, AVALIAÇÃO E MEDIÇÃO DA ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES EXISTENTES: RECURSOS GRÁFICOS E FOTOGRÁFICOS. LUZ E COR: CONCEITOS ENVOLVIDOS. MODELAGEM FÍSICA E COMPUTACIONAL PARA ESTUDOS DE ILUMINAÇÃO. ILUMINAÇÃO NATURAL E ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: PRÁTICA DE PROJETO. ESTA DISCIPLINA NÃO É RECOMENDÁVEL PARA ALUNOS QUE NÃO TIVERAM CONTATO PRELIMINAR COM QUESTÕES BÁSICAS SOBRE ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL.
 
 
 
Programa
1) LUZ E ILUMINAÇÃO NA DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO – EXERCÍCIOS DE SENSIBILIZAÇÃO, DE MEDIÇÃO DA ILUMINAÇÃO EM AMBIENTES REAIS E DE SIMULAÇÃO; 2) BASES CONCEITUAIS: ESPAÇO, LUZ, COR E ARQUITETURA; 3) INCORPORAÇÃO DE CONCEITOS DE ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL NA PRÁTICA DO PROJETO ARQUITETÔNICO. ESTA DISCIPLINA NÃO É RECOMENDÁVEL PARA ALUNOS QUE NÃO TIVERAM CONTATO PRELIMINAR COM QUESTÕES BÁSICAS SOBRE ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL.
 
 
 
Avaliação
     
Método
As atividades da disciplina alternam-se entre aulas expositivas e exploratórias, aulas de exercícios, visita(s), mesas-redondas e desenvolvimento de projeto, com assessorias. Além de exercícios de avaliação da iluminação em edifícios existentes, os alunos são solicitados a desenvolver um projeto que contemple, obrigatoriamente, a iluminação natural e a artificial (trabalho individual ou em equipe com até 4 pessoas), e uma monografia temática (individual).
Critério
O curso é presencial e está sujeito às regras estabelecidas pela universidade para os mesmos. A participação dos alunos implica em seu envolvimento com todas as atividades programadas pela disciplina, e a avaliação do aproveitamento terá s seguinte composição: a) participação (10% do total); b) monografia (30% do total); c) projeto (60% do total). Em função da sua dinâmica, a disciplina não oferece avaliação fora das acima descritas, a título de recuperação, sendo que a única exceção possível é a protelação da entrega final, dede que respeitados os prazos estabelecidos. Portanto, recomenda-se que o aluno ou equipe com quaisquer dificuldades procure orientações sobre como superá-las.
Norma de Recuperação
TERÁ DIREITO À RECUPERAÇÃO O ALUNO QUE TENHA UM MÍNIMO DE 70% DE PRESENÇA AFERIDA, E MÉDIA FINAL MAIOR OU IGUAL A 3,0 (TRÊS) E MENOR DE 5,0. NESTE CASO, O TRABALHO DESENVOLVIDO DEVERÁ SER REAPRESENTADO (PROJETO E/OU MONOGRAFIA).
 
Bibliografia
     
Bibliografia Básica: 
1. SCHMID, Aloísio. A idéia de conforto: reflexões sobre o ambiente construído. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005.
2. BRANDSTON, Howard M. Aprender a Ver. A essência do Design da Iluminação. trad. Paulo Sergio Scarazzato. São Paulo: De Maio, 2010
3. RASMUSSEN, Steen E. Arquitetura Vivenciada. São Paulo: Martins Fontes, 1886.
4. ARNHEIM, Rudolph. Arte e Percepção Visual. Uma psicologia da Visão Criadora. São Paulo:Pioneira; EDUSP, 1980.
5. 4. FROTA, Anésia, SCHIFFER, Sueli. Manual de Conforto Térmico. São Paulo, Studio Nobel, 1995.


Bibliografia Complementar:

BAKER, Nick, STEEMERS, Koen. Daylight Design of Buildings. London: James & James, 2002
EGAN, M.J. Concepts in Architectural Lighting. New York: McGraw-Hill, 1983
FONTOYNONT, Mark (edit). Daylighting Performance of Buildings”. London: James & James, 1999.
FROTA, Anésia. Geometria da Insolação. São Paulo: Geros, 2004
GUSOWSKI, Mary. Daylighting for Sustainable Design. New York: McGraw-Hill, 1999
JORGE, Luiz Antonio. O desenho da Janela. São Paulo: Annablume, 1995
LAM, William M.C. Perception and Lighting as Formgivers for Architecture. New York: McGraw-Hill, 1977
LAM, William M.C. Sunlighting as Formegivers for Architecture. New York: Van Nostrand, 1986
LE CORBUSIER. Por uma Arquitetura. São Paulo: Perspectiva / EDUSP, 1975
MILLET, Marietta S. Lighting Revealing Architecture. New York, John Wiley & Sons, 1997
MOORE, Fuller. Concepts and Practice of Architectural Daylighting. New York: Van Nostrand Reinhold, 1991
O’ CONNOR, Jennifer et all. Tips for Daylighting With Windows. The Integrated Approach. Berkeley, LBNL – Ernest Orlando Lawrence Berkeley National Laboratory,1997 (disponível para dowload gratuito em http://windows.lbl.gov/daylighting/designguide/designguide.html - acesso em 22/03/2006)
PHILIPS LIGHTING DIVISION – Manual de Iluminação (edição em português). Eindhoven, Philips Gloeilampenfabrieken, 1981
RUCK, Nancy et al. Daylighting in Buildings. A source Book on Daylighting Systems and Components. IEA - International Energy Agency, 2000 (disponível para dowload gratuito em http://gaia.lbl.gov/iea21/ - acesso em 22/03/2006)
REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1975
SCARAZZATO, Paulo Sergio, et all. The Dynamic of Daylight in Tropical Humid Climtes and its Influence on Indoor Environment. The 7th International Conference on Indoor Air Quality and Climate. July, 21-26, 1996. Nagoya, Japan (proceedings, vol 1 pp.925 – 930)
SCARAZZATO, Paulo Sergio, et all. A Proposed Method of Teaching Lightind Design in Architecture’s Graduate Courses. Right Light 6. 6th International Conference on Energy –Efficient Lighting. May, 9 - 11, 2005. Shangai, China (procedings, em CD, sem numeração de páginas).
TABOADA, J. A. – Manual de luminotécnica. Madrid, Dossat / Osram, 1975.
Periódicos
Abitare; Ambiente; Architectural Design; AD - Architecture and Ecology; Architectural Journal (RIBA – Royal Institue of British Architecture); Architectural Record; Architectural Review; AU-Arquitetura e Urbanismo; Casabella; Domus; El Croquis; Finestra; ILR - Internacional Lighting Review*; Interior Design; L’Arca; L’Architecture d’Aujourd d’Hui; LD+A (Lighting Design + Application); Lume Arquitetura; Progressive Architecture;Projeto Design; Quaderns; Téchne
* Revista que circulou de 1949 ao início da primeira década de 2000. Algumas unidades da USP, entre elas a FAUUSP, têm exemplares de vários anos desta publicação, cuja versão em espanhol recebe o título de Revista Internacional de luminotecnia. Note-se que, se por um lado vários artigos nela publicados tenham se tornado obsoletos em função de avanços tecnológicos e de novas abordagens sobre aspectos qualitativos da iluminação, ela pode ser uma fonte valiosa como registro da história da iluminação na segunda metade do século XX e mesmo por artigos que, em função de sua natureza, são atemporais. Vale a pena conferir!
Sites Interessantes
Este tópico está em construção, sendo as duas referências que se seguem muito ricas em informação. www.advancedbuildings.org e www.energydesignresources.com (ver, em especial, os seguintes documentos: Skylighting Guidelines, Daylighting Guidelines e Design Briefs. O mesmo site disponibiliza para dowload gratuito o software Sky Calc)

Normas Técnicas
NBR 5461 / 1991 - Iluminação (Terminologia)
NBR 151215 - 1/2005 - Iluminação Natural (Parte 1: Conceitos Básicos e Definições)
NBR 151215 - 2/2005 - Iluminação Natural (Parte 2: Procedimentos de Cálculo para a Estimativa da Disponibilidade de Luz Natural)
NBR 151215 - 3 /2005 - Iluminação Natural (Parte 3: Procedimentos de Cálculo para a Determinação da Iluminação Natural em Ambientes Internos)
NBR 151215 - 4 /2005 - Iluminação Natural (Parte 4: Verificação Experimental das Condições de Iluminação Interna de Edificações – Método de Medição)
 

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