Sensibilizar o aluno quanto a importância do conforto ambiental nos projetos de arquitetura e urbanismo. Estabelecer a importância da ergonomia e dos fatores humanos na concepção, dimensionamento e arranjo do ambiente construído. Utilizar ferramentas de geometria da insolação para projeto e avaliação de edifícios e espaços urbanos.
Introdução aos conceitos de conforto ambiental (térmico, acústico, luminoso e ergonômico) e de eficiência energética, com sensibilização por meio de trabalhos de campo com medições e ensaios com modelos físicos. Estudo da importância, dos significados e dos recursos da ergonomia para concepção, organização e dimensionamento do ambiente construído, avaliando a influência dos fatores físicos, ambientais, socioculturais e psicológicos sobre o comportamento humano, objetivando condições de conforto e segurança, mobilidade e acessibilidade. Aplicações de geometria da insolação em projeto de edificações e espaços urbanos, abordando aspectos relacionados à formação de base para avaliação do desempenho térmico e luminoso do ambiente construído.
Introdução aos conceitos de conforto ambiental. Percepção do ambiente quanto aos aspectos dimensionais, térmicos, acústicos e visuais. Exigências humanas de conforto ambiental. Avaliação da organização funcional dos espaços. Medições em campo. Comportamento e conforto: fatores ergonômicos. Psicológicos (consciência interna); socioculturais (relações interpessoais); ambientais (experiência externa); físicos (biomecânica e antropometria). Proporções e dimensões e a escala humana. Usos, mobilidade e acessibilidade. Análise de projetos sob a ótica do conforto ambiental. Conceitos de insolação. Bases de geometria da insolação. Utilização de carta solar. Determinação da posição solar. Penetração de sol por aberturas. Traçado de sombras. Determinação de tempos de insolação de fachadas. Orientação de ambientes e de aberturas. Traçado de máscaras. Sombreamento pelos edifícios do entorno. Envelope solar. Avaliação de dispositivos de controle solar. Projeto de dispositivos de controle solar. Bases de compatibilização para questões térmicas e luminosas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BITTENCOURT, LEONARDO. USO DAS CARTAS SOLARES. DIRETRIZES PARA ARQUITETOS. MACEIÓ: EDUFAL, 1990. DE MARCO, CONRADO SILVA. ELEMENTOS DE ACÚSTICA ARQUITETÔNICA. SÃO PAULO: NOBEL, 1982, FROTA, ANÉSIA. GEOMETRIA DA INSOLAÇÃO. SÃO PAULO: GEROS, 2004. FROTA, ANÉSIA, SCHIFFER, SUELI, MANUAL DE CONFORTO TÉRMICO. SÃO PAULO: NOBEL, 1987, HALL, EDWARDT, A DIMENSÃO OCULTA. SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 2005. HERTZBERGER, HERMAN, LIÇÕES DE ARQUITETURA. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1996 HERTZBERGER, HERMAN. SPACE AND THE ARCHITECT LESSONS IN ARCHITECTURE 2, 010 EDITION, 2010. IIDA, ITIRO. ERGONOMIA: PROJETO E PRODUÇÃO. SÃO PAULO: EDGARD BLÜCHER, 1990 LAMBERTS. ROBERTO, ET AL. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ARQUITETURA. SÃO PAULO: PW, 1997. NEUFERT, ERNEST. A ARTE DE PROJETAR EM ARQUITETURA. SÃO PAULO: GUSTAVO GILI, 1974. PANERO, J. & ZELNIK, MARTIN. DIMENSIONAMENTO HUMANO PARA ESPAÇOS INTERIORES. BARCELONA: GUSTAVO GILI, 2001. VIANNA, NELSON SOLANO, GONÇALVES, JOANA. ILUMINAÇÃO E ARQUITETURA. 3 ED. SÃO PAULO: GEROS, 2007. SCHMID, ALOÍSIO LEONI. A IDÉIA DE CONFORTO: REFLEXÕES SOBRE O AMBIENTE CONSTRUÍDO. CURITIBA: PACTO AMBIENTAL, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALUCCI, MARCIA PEINADO. MANUAL PARA DIMENSIONAMENTO DE ABERTURAS E OTIMIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO NATURAL NA ARQUITETURA. SÃO PAULO: FAU/USP, 2006. BISTAFA, SYLVIO R. ACÚSTICA APLICADA AO CONTROLE DE RUÍDO. SÃO PAULO: ED. BLÜCHER, 2006. BITTENCOURT, LEONARDO, C NDIDO, CHRISTINA. INTRODUÇÃO À VENTILAÇÃO NATURAL, MACEIÓ: EDUFAL, 2005. BROWN, G. Z; DEKAY, M. SOL, VENTO & LUZ. ESTRATÉGIAS PARA O PROJETO DE ARQUITETURA. EDITORA BOOKMAN 2ED. PORTO ALEGRE, 2004. COFAIGH, EOIN O. ET AL. THE CLIMATIC DWELLING: AN INTRODUCTION TO CLIMATE-RESPONSIVE RESIDENTIAL ARCHITECTURE. LONDON: JAMES & JAMES / EUROPEAN COMMISSION, DIRECTORATE GENERAL XII FOR SCIENCE RESEARCH AND DEVELOPMENT, 1996. CORBELLA, OSCAR, YANNAS, SIMOS, EM BUSCA DE UMA ARQUITETURA SUSTENTÁVEL PARA OS TRÓPICOS: CONFORTO AMBIENTAL. RIO DE JANEIRO: REVAN, 2003EGAN, DAVID. ARCHITECTURAL ACOUSTICS, NEW YORK: MCGRAW-HILL, 1988. CUNHA, EDUARDO GRALA (COORD). ELEMENTOS DE ARQUITETURA DE CLIMATIZAÇÃO NATURAL. 2ED. PASSO FUNDO: UPF, 2005. EMMANUEL, ROHINTON. AN URBAN APPROACH TO CLIMATE-SENSITIVE DESIGN: STRATEGIES FOR THE TROPIS, LONDON, SPON PRESS, 2005. GIVONI, B. CLIMATE CONSIDERATIONS IN URBAN AND BUILDING DESIGN, NEW YORK: JOHN WILEY & SONS, 1998. GOULDING, JOHN R., LEWIS, ). OWEN, STEEMERS, THEO C. (ED.). ENERGY CONSIOUS DESIGN. BATSFORD FOR THE COMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES. LONDON, 1993. KNOWLES, RALPH L. THE SOLAR ENVELOPE: ITS MEANING FOR ENERGY AND BUILDINGS. ENERGY AND BUILDING MAGAZINE, NUMBER 35, 2003. MACHADO, ISIS FARIA ET AL, CARTILHA: PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA UMA ARQUITETURA NO TROPICO ÚMIDO. SÃO PAULO: PINI, 1986. MASCARÓ, LUCIA. ENERGIA NA EDIFICAÇÃO: ESTRATÉGIA PARA MINIMIZAR SEU CONSUMO. ZED. SÃO PAULO: PROJETO, 1991. MILLS, EDWARD D. W. LA GESTIÓN DEL PROYECTO EN ARQUITECTURA, GUSTAVO GILI, 1992. MONTENEGRO, GILDO, VENTILAÇÃO E COBERTAS. SÃO PAULO: EDGARD BLUCHER, 1984. MOORE, F. ENVIRONMENTAL CONTROL SYSTEMS. HEATING, COOLING, LIGHTING, NEW YORK: MCGRAW-HILL, 1993. MORAES, ANAMARIA DE. ERGODESIGN DO AMBIENTE CONSTRUIDO E HABITADO. RIO DE JANEIRO: IUSER, 2004 MORAES, ANAMARIA; MONT'ALVÃO, CLAUDIA. ERGONOMIA: CONCEITOS E APLICAÇÕES. RIO DE JANEIRO: 2AB, 1998. NICOL, FERGUS; HUMPHREYS, MICHAEL; ROAF, SUSAN. ADAPTIVE THERMAL COMFORT. PRINCIPLES AND PRACTICE. OXON: ROUTLEDGE, 2012. OLGYAY, VICTOR, OLGYAY, ALADAR. ARQUITECTURA Y CLIMA. BARCELONA: GUSTAVO GILI, 1998. OLGYAY, VICTOR. ARQUITECTURA Y CLIMA: MANUAL DE DISEÑO BIOCLIMÁTICO PARA ARQUITECTOS Y URBANISTAS. BARCELONA: GUSTAVO GILI, 1998. RASMUSSEN, STEEN E. ARQUITETURA VIVENCIADA, SÃO PAULO, MARTINS EDITORA, 1998. RIVERO, ROBERTO. ARQUITETURA E CLIMA. CONDICIONAMENTO TÉRMICO NATURAL. PORTO ALEGRE: LUZZATO, 1985. ROMERO, MARTA. PRINCÍPIOS BIOCLIMÁTICOS PARA O DESENHO URBANO. SÃO PAULO, PROJETO, 1988. SANTAMOURIS, M. ENVIRONMENTAL DESIGN OF URBAN BUILDINGS: AN INTEGRATED APPROACH. LONDON: ROUTLEDGE, 2006. SZOKOLAY, STEVEN V. INTRODUCTION TO ARCHITECTURAL SCIENCE: THE BASIS OF SUSTAINABLE DESIGN. OXFORD: ARCHITECTURAL PRESS; ELSEVIER, 2004. WRIGHT, DAVID. NATURAL SOLAR ARCHITECTURE: THE PASSIVE SOLAR PRIMER. 3 ED. NEW YORK: VAN NOSTRAND REINHOLD, 1984. NORMAS TÉCNICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: ACESSIBILIDADE A EDIFICAÇÃO, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS. RIO DE JANEIRO, 2004, 2a EDIÇÃO. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10151: ACÚSTICA - AVALIAÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS HABITADAS, VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE – PROCEDIMENTO. RIO DE JANEIRO, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220-1: DEFINIÇÕES, SÍMBOLOS E UNIDADES (TÉRMICA). RIO DE JANEIRO, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220-3: ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO E DIRETRIZES CONSTRUTIVAS PARA HABITACÕES UNIFAMILIARES DE INTERESSE SOCIAL, RIO DE JANEIRO, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5413: ILUMIN NCIA DE INTERIORES. RIO DE JANEIRO, 1991. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15215-1: ILUMINAÇÃO NATURAL PARTE 1: CONCEITOS BÁSICOS E DEFINIÇÕES. RIO DE JANEIRO, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15215-2: ILUMINAÇÃO NATURAL PARTE 2 - PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA A ESTIMATIVA DA DISPONIBILIDADE DE LUZ NATURAL, RIO DE JANEIRO, 2005, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 15215-3: ILUMINAÇÃO NATURAL PARTE 3: PROCEDIMENTO DE CÁLCULO PARA A DETERMINAÇÃO DA ILUMINAÇÃO NATURAL EM AMBIENTES INTERNOS. RIO DE JANEIRO, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15215-4: ILUMINAÇÃO NATURAL PARTE 4: VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DAS CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO INTERNA DE EDIFICAÇÕES - MÉTODO DE MEDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, 2005.
