Possibilitar ao estudante de graduação em Fonoaudiologia o desenvolvimento de habilidades práticas e teóricas, além de competências necessárias à atuação profissional na Atenção à Saúde Mental: - Cognitivas - planejamento crítico, comunicação, gerência de recursos humanos, físicos e de informação, resolução de problemas, obtenção, organização e comparação de dados, aplicação de fatos e princípios a novas situações. - Procedimentais – elaboração de pesquisas, comunicação oral e escrita, criação/produção de materiais para intervenção fonoaudiológica na Saúde Mental, desenvolver ações de promoção de saúde e terapêuticas para o paciente em sofrimento mental, realizar encaminhamentos estratégicos e parcimoniosos. - Atitudinais - sensibilização e conscientização quanto aos problemas mentais da população brasileira para articular à profissão do fonoaudiólogo, liderança, cooperação e solidariedade no trabalho em equipe, tomadas de decisão, adoção e compreensão de conceitos como processo de saúde-doença, resolubilidade em saúde, educação permanente e continuada, humanização na saúde, ética, bioética e biossegurança.
Prática fonoaudiológica na Rede de Atenção à Saúde Mental.
Analisar o histórico e conceitos da Saúde Mental no Brasil Conhecer a legislação e cartilhas formuladas pelo Ministério da Saúde voltadas para a Saúde Mental Características dos níveis de complexidade da Atenção na Saúde Mental. Atuação em conjunto às Equipes de Saúde da Família no desenvolvimento das ações integradas fonoaudiológicas adotadas para o Programa Saúde Mental de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Elaboração, por meio de discussões periódicas (responsabilidade compartilhada), e atuação com projetos terapêuticos singulares na população adscrita. Acolhimento e favorecimento da socialização comunitária e escolar desses usuários. Ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde em usuários que requeiram cuidados específicos fonoaudiológicos , incluídos em políticas públicas de Saúde Mental. Atuação conjunta às equipes de saúde mental em cada nível de atenção.
Básica: Brasil Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2004. Brasil. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2005. Brasil. Saúde Mental em dados. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2012. Lauridsen-Ribeiro, Edith; Lykouropoulos, Cristiana Beatrice (org). O CAPSi e o desafio da gestão em rede. São Paulo :HUCITEC, 2016. Vicentin MCG, Trenche, MCB, Kahhale EP, Almeida IS (org). Saúde Mental, reabilitação e atenção básica - encontros entre universidades e serviços de saúde. São Paulo, Artgraph, 2016. Complementar: Almeida BPB (2014). Fonoaudiologia e saúde mental: atuação do fonoaudiólogo nos Centros de Atenção Psicossocial do Estado de São Paulo (Tese Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil. Almeida LNA, Lopes LW, Costa DB da, Silva EG, Cunha GMS da, Almeida AAF de. Características vocais e emocionais de professores e não professores com baixa e alta ansiedade. Audiol., Commun. Res. 2014; 19(2): 179-185. Arce VAR. Fonoaudiologia e Saúde Mental: reorientando o trabalho na perspectiva da atenção psicossocial. Rev. CEFAC. 2014; 16( 3 ): 1004-1012. Beltrami L, Souza, APR, Dias, LO. Ansiedade e depressão em mães de crianças com distúrbios de linguagem: a importância do trabalho interdisciplinar. Fractal, Rev. Psicol.2013; 25(3): 515-30. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 86 p. Gherardi-Donato ECS, Corradi-Webster CM, Bragagnollo GC, Ferreira CRP, Gherardi-Donato M. Teatro e Saúde Mental: Experiência de Usuários em Hospital-Dia. Sau. & Transf. Soc. 2011; 2(1):121-26. Oliveira B, Domenes RM, Baptista MGG. Saúde mental e fonoaudiologia: uma experiência interdisciplinar em uma clínica-escola. Mundo saúde. 2008; 32(2): 243-247. Reinaldo AMS. Saúde Mental Na Atenção Básica Como Processo Histórico de evolução da Psiquiatria Comunitária. Esc Anna Nery Rev Enferm 2008 mar; 12 (1): 173 - 8. Santos AE, Pedrão LJ, Zamberlan-Amorim NE, Carvalho AMP, Bárbaro AM. Comportamento comunicativo de indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia. Rev. CEFAC. 2014; 16(4): 1283-1293. Saraiva, KCO (2012). Comunicação da pessoa com transtorno mental trabalhada com jogos teatrais (Dissertação mestrado). Universidade de Fortaleza, Brasil. Zara A, Trautwein C, Aquino J, D’Urso L, Siebert M. Grupo de Acolhimento em Saúde Mental e Reabilitação na Atenção Básica: uma reflexão sobre a potência de dispositivos grupais. Psic. Rev. 2008; 17(1 e 2):77-97.