1) Capacitar o aluno entender a necessidade, importância e o funcionamento de um herbário e suas coleções associadas (carpoteca, palinoteca, xiloteca); 2) conhecer a história das coleções botânicas vasculares e sua organização em herbários; 3) Conhecer os principais herbários e coleções do mundo e do Brasil; 4) Apresentar fundamentos de georreferenciamento e utilização geolocalização; 5) Analisar problemas de rastreamento e compartilhamento de dados e tipificação de exemplares; 6) Conhecer as principais formas coleta, preservação, armazenamento e risco para materiais botânicos; 7) Treinamento do processo de preparo e curadoria de exsicatas e coleções acessórias, bem como da publicação de dados associados; 8) Saber analisar criticamente a qualidade de exemplares de coleções e reconhecer patologias e atuar na profilaxia de patologias que podem destruir coleções.
Características de herbários e coleções associadas, manejo com boas práticas, problemas e possibilidades de uso no ensino fundamental e médio.
1) A origem, história e organização dos herbários das suas origens aos dias atuais; 2) Representatividade dos herbários como amostras da flora e biota mundiais e inserção dos herbários brasileiros neste âmbito; 3) Uso de herbários como fonte de informação biológica e ferramentas, tomada de decisão e conservação; 4) Entendimento da associação entre o herbário, suas coleções associadas (pólen, DNA, madeira, frutos) e a problemática do rastreamento e inserção de dados em sistemas de gerenciamento digital; 5) Compartilhamento de dados e protocolos mundiais 6) Princípios e métodos de coleta, preparação e conservação de exsicatas, DNA e madeira em atividades de campo; 7) Identificação de patologias por fitófagos (fungos, insetos) e métodos de profilaxia; 8) Atuação conjunta de alunos em graduação e pós-graduação, de forma integrada e sinergística, para que graduandos conheçam e compreendam as atividades e possibilidades futuras de ingresso na vida acadêmica já desenvolvida por pós-graduandos; 9) Uso de coleções científicas como recurso no ensino de ciências e biologia (PCC). A excursão realizada durante o curso é OBRIGATÓRIA, visto que a atividade em campo corresponde à 80% da disciplina.
Básica Bridson, D. & Forman, L. (eds.). 2013. The Herbarium Handbook. 3rd. edition. Royal Botanic Gardens. Kew. http://lib.du.ac.ir/documents/10157/60743/Herbarium+Handbook.pdf. Cadman, M., Chavan, V., King, N., Willoughby, S., Rajvanshi, A., Mathur, V., Roberts, R. & Hirsch, T. 2001 (tradução em português APAI 2011). Publicação de dados primários sobre biodiversidade relacionados com AIA: Guia de Boas Práticas do GBIF-IAIA. IAIA Edições Especiais 7. CITES - Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (CITES). https://cites.org. De Vogel, E.F. (eds.). 1987. Manual of herbarium taxonomy: theory and practice. UNESCO. Jakarta. Deng, B. 2015. Plant collections get pruned back. Nature 523: 16. Fitz, P.R. 2008. Cartografia básica. Oficina de Textos. São Paulo. Fitz, P.R. 2008. Geoprocessamento sem complicação. Oficina de Textos. São Paulo. Funk, V.A. 2009. 100 Uses for an herbarium. ASPT Newsletter 17: 17–19. GBIF. 2011. Promoting biodiversity data inclusive EIA: Best Practice Guide for publishing primary biodiversity data (contributed by Cadman, M., Chavan, V., King, N., Willoughby, S., Rajvanshi, A., Mathur, V.B., Roberts, R. and Hirsch, T.) Copenhagen: Global Biodiversity Information Facility. ISBN 87-92020-35-6. http://links.gbif.org/eia_biodiversity_data_publishing_guide_en_v1 Hicks, A.J. & Hicks, P.M. 1978. A selected bibliography of plant colletion and herbarium curation. Taxon 27: 63–99. Lelis, A.T. 2001. Biodeterioração de madeiras em edificações. Instituto de Pesquisa Tecnológicas do Estado de São Paulo. São Paulo. Milano, S. & Fontes, L. 2002. Cupins e a cidade: Implicações ecológicas e controle. Publicação do autor. Peixoto. A.L. & Maia, L.C. 2013. Manual de procedimentos para herbários. INCT & Editora Universitária UFPE. Recife. Pinniger, D.B. 2012. Managing pests in paper-based collections. Preservation guidance booklets. The British Library. London. https://www.bl.uk/aboutus/stratpolprog/collectioncare/publications/booklets/managing_pests_in_paper-based_collections.pdf Shipunov, A. 2016. How to make the herbarium: a short manual. Author's publication. http://herba.msu.ru/shipunov/school/biol_448/herbarium/herbarium.pdf. Snow, N. 2005. Successfully curating smaller herbaria and natural history collections in academic settings. BioScience 55: 771–779. Suarez, A.V. & Tsutsu, N.D. 2004. The value of museum collections for research and society. BioScience 54(1): 66–74. Complementar Authorithy of the Minister of Environment of Canada. 2002. CITES Identification Guide - Tropical woods guide to the identification of tropical woods controlled under the Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora. https://cites.org. Bebber, D.P, Carine, M.A., Wood, J.R.I., Wortley, A.H., Harris, D.J., Prance, G.T., Davidse, G., Paige, J., Pennington, T.D., Robson, N.K.B. & Scotland, R.W. 2010. Herbaria are a major frontier for species discovery. PNAS 107: 22169–22171. Chavan, V. & Penev, L. 2011.The data paper - a mechanism to incentivize data publishing in biodiversity science. BMC Bioinformatics 12(Suppl 15): S2. Costello, M.J., Michener, W.K., Gahegan, M., Zhang, Z.-Q. & Bourne, P.E. 2013. Biodiversity data should be published, cited, and peer reviewed. Trends in Ecology & Evolution 28: 8. http://dx.doi.org/10.1016/j.tree.2013.05.002. Dransfileld, J. 1986. A guide to collecting palms. Annals of the Missouri Botanical Garden 73: 166–176. Espeland, M., Irestedt, M., Johanson, K.A., Åkerlund, M., Jan-Erik Bergh, J-E. & Källersjö, M. 2010. Dichlorvos exposure impedes extraction and amplification of DNA from insects in museum collections. Frontiers in Zoology 7: 2 (1–8). Forzza, R.C., Carvalho Jr., A., Andrade, A.C.S., Franco, L., Estevão, L.A., Fonseca-Kruel, V.F., Coelho, M.A.N., Tamaio, N. & Zappi, D.C. 2016. Coleções Biológicas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro à luz das metas da GSPC-CDB. Onde estaremos em 2020? Museologia e Interdisciplinaridade 9: 126–141. Funk, V. A. 2003. Down with alphabetically arranged herbaria. Plant Science Bulletin 49: 131–132. Funk, V. A. 2014. The erosion of collections-based science. The Plant Press 17: 1 + 13–14. Goodwin, Z.A., Harris, D.J, Filer, D., Wood, J.R.I. & Scotland, R.W. 2015. Widespread mistaken identity in tropical plant collections. Current Biology 25: R1066–R1067. Graham, C.H. 2004. New developments in museum-based informatics and applications in biodiversity analysis. Trends in Ecology and Evolution 19: 497–503. Gropp, R.E. 2003. Are university natural science collections going extinct? BioScience 53: 550. Jørgensen, P. M., Lawesson, J.E. & Holm-Nielsen, L.B. 1984. A guide to collecting passionflowers. Annals of the Missouri Botanical Garden 71: 1172–1174. Kemp, C. 2015. The endangered dead. Nature 518: 292–294. Lavoie, C. 2013. Biological collections in an ever-changing world. Herbaria as tools for biogeographical and environmental studies. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics 15: 68–76. Moreira, M.A.B., Zarnin, P.H.G. & Coracini, M.D.A. 2005. Feromônios associados aos coleópteros-praga de produtos armazenados. Química Nova 28: 472–477. Mori, S.A. & Prance, G.T. 1987. A guide to collecting Lecyrthidaceae. Annals of the Missouri Botanical Garden 74: 321–330. Paknia, O, Rajaei Sh., H. & Koch, A. 2015. Lack of well-maintained natural history collections and taxonomists in megadiverse developing countries hampers global biodiversity exploration. Organisms Diversity and Evolution. Doi: 10.1007/s13127-015-0202-1. Penev, L., Erwin, T., Miller, J., Chavan, V., & Griswold, C. 2009. Publication and dissemination of datasets in taxonomy: ZooKeys working example. ZooKeys 11: 1–8. https://doi.org/10.3897/zookeys.11.210 Pinniger, D.B. & Harmon, J.D. 1999. Pest management, prevention and control. Pp. 152–176. In Carter, D. & Walker, A. (eds.), Care and Conservation of Natural History Colllections. Butterwoth Heinemann. Oxford. http://www.natsca.org/care-and-conservation Prather, L.A., Alvarez-Fuentes, O., Mayfield, M.H. & Ferguson, C.J. 2004. Implications of the decline in plant collecting for systematic and floristic research. Systematic Botany 29: 216–220. Retief, E., Nicholas, A. & Baijnath, H. 1995. The psocid Uposcelis bostrychophilus Badonnel (Psocoptera: Liposcelidae): an occasional herbarium pest. Bothalia 25: 247–253. Sikes, D.S., Copas, K., Hirsch, T., Longino, J.T. & Schigel, D. 2016. On natural history collections, digitized and not. A response to Ferro and Flick. ZooKeys 618: 145–158. Smith, V., Georgiev, T., Stoev, P., Biserkov, J., Miller, J., Livermore, L., Baker, E., Mietchen, D., Couvreur, T.L.P., Mueller, G., Dikow, T., Helgen, K.M., Frank, J., Agosti, D., Roberts, D. & Penev, L. 2013. Beyond dead trees: integrating the scientific process in the Biodiversity Data Journal. Biodiversity Data Journal 1, e995. doi: 10.3897/BDJ.1.e995 van Zant, M.K., Ugent, D. & Lightfoot, D.A. 2013. Practical use of nitrogen gas as a method for insect control in herbaria. Atlas Journal of Biology 2: 142–147. doi: 10.5147/ajb.2013.0087