O curso objetiva transmitir conhecimentos básicos acerca de educação ambiental, sua aplicação na atividade de caminhada, com ênfase em unidades de conservação, bem como conceitos específicos ligados a caminhada, como capacidade de trilha ou ciclagem de nutrientes e mínimo impacto, que embasam e justificam a importância dessa atividade como EA, desde que realizada de forma conceitualmente e operacionalmente correta. Objetiva também transmitir conhecimentos detalhados acerca das habilidades e conhecimentos necessários para a prática de caminhada.
Conceitos e princípios de educação ambiental. Caminhada ecológica. Equipamentos básicos, acessórios e de orientação. Legislação brasileira. Conceito capacidade de trilha. Conceitos ligados à preservação. Atividades não impactantes. Condicionamento físico. Resgate e transporte de feridos.
1. Conceituação e princípios de educação ambiental (EA). Indicadores conceituais da EA e sua aplicação. 2. SNUC e PRONea – abordagem da educação ambiental dentro da legislação brasileira. 3. Definição de caminhada ecológica. Importância e benefícios sociais e individuais desse tipo de atividade. Aplicações profissionais da atividade de caminhada. Alimentação. Reidratantes e alimentos especiais. 4. Equipamento básico e acessório. Variações do equipamento conforme o tipo de local a ser visitado. 5. Orientação: mapas, navegação com orientação por bússola ou pelo sol. Posicionamento por GPS. Marcadores de trilha. 6. Planejamento: rotas, peso e necessidade alimentar por período de tempo. Níveis de dificuldade de trilhas e exemplo de algumas trilhas com diferentes níveis. 7. Parques, reservas ecológicas e outras áreas de proteção: legislação e restrições. Formas de colaboração e integração dos visitantes com o parque. 8. Conceito de capacidade de trilha. Redução do impacto em áreas circunvizinhas. Abertura de novas trilhas. Posicionamento de barracas ou equipamentos de coleta. 9. Conceitos ligados a preservação: ciclagem de nutrientes vs retirada de organismos mortos ou caídos; organismos com taxa de crescimento ou recuperação lentas, como liquens ou xaxins. Cuidados na alteração de micro-ambientes durante a observação de organismos. 10. Exemplos de atividades não impactantes: observação e classificação de organismos – guias e chaves para identificação dos organismos mais comuns na Mata Atlântica; fotografia e filmagem. 11. Condicionamento físico: Alongamentos pré e pós-caminhada. Preparação – resistência aeróbica vs resistência muscular. Exemplos de exercícios adequados a atividade. 12. Resgate e transporte de feridos.
a La Trobe, H.L., and Acott, T.G. (2000) ‘A modified NEP/DSP environmental attitudes scale.’ J. of Environmental Education, Vol. 32, pp. 12-20.Medio, D., Ormond, R.F.G. and Pearson, M. 1997. ‘Effect of briefings on rates of damage to corals by scuba divers.’ Biol. Conservation, Vol. 79, pp. 91-95.Negra, C. and Manning, R.E. (1997) ‘Incorporating Environmental Behavior, Ethics, and Values Into Nonformal Environmental Education Programs.’ J. of Environmental Education, Vol. 28, pp. 10-21.Tabanez, M.F., Padua, S.M., Souza, M.G., Cardoso, M. and Gar’rido, L. (2002) Avaliação de Trilhas Interpretativas para Educação Ambiental, in S. M. Padua and M.F. Tabanez, (eds), Educação Ambiental - caminhos trilhados no Brasil, p. 89-102. IPE - Instituto de Pesquisas Ecológicas, Brasília.