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Instituto de Biociências
 
Zoologia
 
Disciplina: BIZ0303 - Diversidade e Conservação de Vertebrados da América do Sul
Diversity and conservation of southamerican vertebrates

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 120 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2016 Desativação: 14/07/2017

Objetivos
Utilizando os vertebrados da América do Sul como exemplo, a disciplina visa propiciar aos alunos uma visão crítica sobre o estado atual do conhecimento científico a respeito:
(1) dos fatores que condicionam a diversidade de espécies e a importância desta diversidade para as funções e os serviços ecossistêmicos,
(2) dos métodos disponíveis para estudos em campo e a ligação entre a eficiência dos métodos e a história natural dos animais, e
(3) das ameaças induzidas pelo homem e as estratégias disponíveis para a conservação da biodiversidade.
Através da leitura crítica e discussão de artigos científicos, ensaios e apresentações, palestras e aulas práticas, a disciplina tem por objetivo desenvolver a capacidade de avaliação crítica, articulação e expressão de argumentos, trabalho em grupo, busca e síntese de conhecimentos científicos e apresentação formal de conhecimentos científicos.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
1664351 - Renata Pardini
 
Programa Resumido
Diversidade: (a) estado atual do conhecimento; (b) padrões globais; (c) diversidade em múltiplas escalas; (d) padrão latitudinal de variação da diversidade; (e) diversidade e serviços ecossistêmicos.
Métodos de estudo em campo: (a) princípios de delineamento amostral; (b) peixes de água doce; (c) anfíbios e répteis; (d) aves; (e) mamíferos.
Conservação: (a) peixes de água doce e a invasão de espécies; (b) anfíbios e a expansão de doenças; (c) aves e perda de habitats; (d) mamíferos e a caça; (e) abordagens para a conservação; (f) listas vermelhas - análise crítica de um tipo de estratégia; (g) aproximação entre a ciência e a prática na área ambiental.
 
 
 
Programa
A disciplina contém três blocos relacionados, respectivamente, à diversidade, métodos de campo e conservação de vertebrados da América do Sul.
Bloco 1 - Causas e consequências da diversidade
Estado do conhecimento da diversidade de espécies no Brasil e no mundo
Padrões globais - congruência na distribuição da diversidade entre os diferentes grupos de vertebrados no mundo
Diversidade em múltiplas escalas espaciais - processos históricos e ecológicos
Padrão latitudinal de variação da diversidade e processos associados
Diversidade e as funções e serviços ecossistêmicos
Bloco 2 - Métodos de estudo em campo para vertebrados
Princípios básicos de delineamento amostral
Peixes de água doce
Anfíbios e répteis
Aves
Mamíferos
Bloco 3 - Conservação de vertebrados na América do Sul
Causas de ameaças: peixes de água doce e a invasão de espécies exóticas.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Resposta e entrega dos guias de leitura e participação na discussão dos textos.
Critério
Dedicação e esforço em se exprimir com clareza, em contribuir com o debate e entendimento coletivo e em expressar suas dúvidas e críticas.
Norma de Recuperação
Prova escrita baseada nos textos discutidos durante o curso.
 
Bibliografia
     
Root-Bernstein, R. 2008. I don´t know! In: The virtues of ignorance (eds B. Vitek & W. Jackson). University Press of Kentuchy, Lexington, KY, pp. 233-250. Grenyer, R. et al. 2006. Global distribution and conservation of rare and threatened vertebrates. Nature 444: 93-96. Lamoreux, J.F. et al. 2006. Global tests of biodiversity concordance and the importance of endemism. Nature 440: 212-214. Ricklefs, R.E. 1987. Community diversity: relative roles of local and regional processes. Science 235: 167-171. Loreau, M. 2000. Are communities saturated? On the relationship between alpha, beta and gamma diversity. Ecology Letters 3: 73-76. Wiens, J.J. & Donoghue, M.J. 2004. Historical biogeography, ecology and species richness. TREE 19: 639-644. Mittelbach G.G. et al. 2007. Evolution and the latitudinal diversity gradient: speciation, extinction and biogeography. Ecology Letters 10: 315-331. Clarke, A. & Gaston, K.J. 2006. Climate, energy and diversity. Proceedings of the Royal Society B 273: 2257-2266. Cardinale, B.J. et al. 2012. Biodiversity loss and its impact on humanity. Nature 486: 59-67. Schindler, D.E. et al. 2010. Population diversity and the portfolio effect in an exploited species. Nature 465: 609-612. Soulé, M.E. 1985. What is conservation biology? Bioscience 35: 727-734. Kareiva, P. & Marvier, M. 2012. What is conservation science? Bioscience 62: 962-969. Justus, J. et al. 2009. Buying into conservation: intrinsic versus instrumental value. TREE 24: 187-191. Brown, J.H. & Sax, D.F. 2004. An Essay on Some Topics Concerning Invasive Species. Austral Ecology 29: 530–536. Cassey, P. et al. 2005. Concerning invasive species: Reply to Brown and Sax. Austral Ecology 30: 475–480. Brown, J.H. & Sax, D.F. 2005. Biological invasions and scientific objectivity: Reply to Cassey et al. (2005). Austral Ecology 30: 481–483. Pardini, R., Rocha, P.L.B., El-Hani, C., Pardini, F. Challenges and opportunities for bridging the research-implementation gap in ecological Science and management in Brazil. In: Conservation Biology: Voices from the tropics (eds. N.S. Sodhi, L. Gibson & P.H. Raven). Wiley-Blackwell, pp. 77-85. Pullin, A.S. & Knight, T.M. 2001. Effectiveness in Conservation Practice: Pointers from Medicine and Public Health. Conservation Biology 15: 50-54. Rigueira, D.M.G., et al. 2013. Perda de habitat, leis ambientais e conhecimento científico: proposta de critérios para a avaliação dos pedidos de supressão de vegetação. Revista Catitu 1: 21-42. Wallace, K.J. 2012. Values: drivers for planning biodiversity management. Environmental Science & Policy 17: 1-11. Folke, C. et al. 2002. Resilience and sutainable development: building adaptative capacity in a world of transformation. Ambio 31: 437-440. Bottrill, M.C. et al. 2008. Is conservation triage just smart decision making? TREE 23: 649-654. Rodrigues, A.S.L. et al. 2006. The value of the IUCN Red List for conservation. TREE 21: 71-76.
 

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