A disciplina tem como objetivo aprimorar as técnicas aprendidas em MPE I e II por meio da análise empírica de artigos acadêmicos e trabalho intensivo em base de dados de temas relacionados com as grandes áreas do curso de bacharelado em Relações Internacionais.
A disciplina tem como principal motivador a análise de dados de economia, história e política comparada em laboratório de informática usando como ferramenta os softwares Excel e Stata. No curso, os alunos irão se deparar com uma série de problemas frequentes que os pesquisadores precisam resolver ao trabalhar empiricamente. O programa do curso visa treinar os alunos para que sejam capazes de analisar e resolver essas questões criticamente. As aulas serão práticas, com bases de dados preparadas e baseadas em artigos acadêmicos relacionados com a área, remetendo a questões teóricas aprendidas em MEP I e MEP II (requisitos obrigatórios para poder cursar MEP IV).
1. Fundamentos da Pesquisa Científica 2. Identificação e definição da variável de estudo 3. Base de Dados a. Coleta de informações: disponibilidade e confiabilidade dos dados b. Formato da base: Cross-section, painel e séries de tempo c. Uso de variáveis proxies d. Tratamento de informações aberrantes (outliers) 4. Índices e taxas a. Tipos de deflatores – qual o mais adequado? b. Taxas de crescimento – quais as utilidades? 5. Exploração da base de dados – mais informações em menos espaço a. Análises preliminares b. Gráficos, mapas c. Correlação e causalidade 6. Variáveis binárias – uso amplo das dummies 7. Regressões e processo de aprimoramento do modelo a. Múltipla b. Variáveis dependentes limitadas
- Barrow, M. Estatística para economia, contabilidade e administração. São Paulo: Ática, 2007.- Bellone, F., K. Kozo, M. Toshiyuki, P. Musso e L. Nesta. International Productivity Gaps and the Export Status of firms: Evidence from France and Japan. The Research Institute of Economy, Trade and Industry, Discussion Paper Series, 13-E-011, mar/2013.- Cappelen, A. Gleditsch e N. Bjerkholt, O. Military Spending and Economic Growth in the OECD Countries. Journal of Peace Research, Vol. 21, No. 4, pp. 361-373, nov/1984.- Conybeare, J. Tariff Protection in Developed and Developing Countries: a Cross-Sectional and Longitudinal Analysis. International Organization, Vol.37, No. 3 (Summer, 1983), pp. 441-467, 1983.- Duranton, G., P. Morrow e M. Turner. Roads and Trade: Evidence form the U.S. Working Paper 479, University of Toronto, 2013.- Gujarati, D. Econometriabásica. 4. ed. (5. tiragem). Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.- Harris, P.M.G. Inflation and Deflation in Early America, 1634-1860: Patterns of Change in the British American Economy.Social Science History Association, Vol. 20, No. 4 (Winter, 1996), pp. 469-505, 1996.- Morettin, P. e W. Bussab. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.- Mulligan, C., R.Gil e X. Sala-i-Martin. Do Democracies Have Different Public Policies than Nondemocracies? The Journal of Economic Perspectives, Vol. 18, No. 1 (Winter 2004), pp. 51-74, 2004.- Palmer, H. e Whitten, G. The Electoral Impacto f Unexpected Inflation and Economic Growth. British Journal of Political Science, Vol. 29, No. 4, pp. 623-639, set/ 1999.- Powell Jr, B. e G. Whitten. Analysis of Economic Voting: Taking Account of the Political Context. American Journal of Political Science, Vol. 37, No. 2, pp. 391-414, mai/1993.- Rossi Jr., J. e P. Ferreira. Evolução da Produtividade Industrial Brasileira e Abertura Comercial. Pesquisa e PlanejamentoEconômico - Ipea,Vol. 29, No. 1, pp. 1-36, abr/1999.- Vreeland, J. Political Institutions and Human Rights: Why Dictatorships Enter into the United Nations Convention Against Torture. International Organization, Vol. 62, Winter 2008, pp. 65-101, 2008.- Wooldridge, J. Introdução à econometria. São Paulo: Thomson, 2007.