Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Instituto de Relações Internacionais
 
Bacharelado em Relações Internacionais
 
Disciplina: BRI0052 - Instituições Internacionais e Institucionalismo
International Institutions and Institutionalism

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2015 Desativação: 30/01/2023

Objetivos
AO curso irá primeiro se concentrar em debates teóricos fundamentais a respeito das instituições internacionais e da cooperação internacional; e em segundo lugar abordar uma série de perspectivas teóricas de médio alcance, a fim de fornecer ferramentas conceituais para compreender e explicar uma ampla gama de questões contemporâneas na política mundial. Os alunos deverão,ao final do curso, ter tomado conhecimento dos debates teóricos mais profundos que formam a atual literatura institucionalista, e ter tido uma visão ampla sobre debates atuais e em curso na área em questão. Enquanto o curso será teoricamente orientado, o terceiro objetivo será o de destacar as implicações práticas da teoria institucionalista.
 
 
 
Programa Resumido
O curso aborda, inicialmente, uma série de questões fundamentais na teoria das relações internacionais: por que os Estados criam instituições, quais são as perspectivas para a cooperação internacional na ausência de um poder hegemônico, quais são as consequências da anarquia para a cooperação, quais são os efeitos causais das instituições internacionais? Aqui, uma série de conceitos-chave será abordada, desde ganhos relativos e absolutos, interdependência complexa, até problemas de ação coletiva e mudança institucional. Abordagens paradigmáticas (racionalista, sociológica e heterodoxa) serão discutidas também. Em segundo lugar, em um nível intermediário de teorização, uma série de debates contemporâneos será abordada: quais são os determinantes da eficácia das instituições internacionais, quais são as causas e os efeitos da fragmentação do direito internacional, que papel está aí para os agentes privados em governança global. O curso termina com uma sessão sobre aspectos normativos de governança global.
 
 
 
Programa
1.	Introdução: anarquia, estabilidade hegemônica e interdependência complexa
2. Regimes internacionais, organizações internacionais e cooperação
3. Institucionalismo de escolha racional
4. Institucionalismo sociológico e perspectivas cognitivistas
5. Abordagens heterodoxas às instituições internacionais
6. Cooperação internacional e problemas de ação coletiva
7. Formação de regimes
8. Explicando mudança institucional
9. Estrutura de problema, efetividade e compliance
10. Interação institucional, complexidade institucional e a fragmentação da lei internacional
11. Governança privada
12. Legalização
13. O déficit democrático na governança global
 
 
 
Avaliação
     
Método
Ensaios e apresentação de seminários e, eventualmente, outras atividades compatíveis com as exigidas dos alunos, conforme inciso 1º do artigo 65 do Regimento Geral da USP.
Critério
Conforme artigos 81 a 84 do Regimento Geral da USP, as notas variarão de zero a dez e para ser aprovado o aluno deverá obter nota final igual ou superior a cinco e ter, no mínimo, setenta por cento de frequência na disciplina.
Norma de Recuperação
Poderão participar da recuperação os alunos que alcançarem média final mínima 3,0 e frequência mínima de 70%, em conformidade com a Resolução CoG nº 3583.
 
Bibliografia
     
Abbott, K. W., & Snidal, D. (1998). Why states act through formal international organizations. Journal of conflict resolution, 42(1), 3-32.

Abbott, K. W., & Snidal, D. (2000). Hard and soft law in international governance. International organization, 54(03), 421-456.

Adler, E., & Haas, P. M. (1992). Conclusion: epistemic communities, world order, and the creation of a reflective research program. International organization, 46(01), 367-390.

Alter, K. J., & Meunier, S. (2009). The politics of international regime complexity. Perspectives on politics, 7(01), 13-24.

Barnett, M., & Duvall, R. (2005). Power in international politics. International Organization, 59(01), 39-75.

Barnett, M. N., & Finnemore, M. (1999). The politics, power, and pathologies of international organizations. International organization, 53(04), 699-732.

Chayes, A., & Chayes, A. H. (1993). On compliance. International Organization, 47(02), 175-205.

Cox, R. W. (1983). Gramsci, hegemony and international relations: an essay in method. Millennium-Journal of International Studies, 12(2), 162-175.

Downs, G. W., Rocke, D. M., & Barsoom, P. N. (1996). Is the good news about compliance good news about cooperation?. International Organization, 50(03), 379-406.

Finnemore, M., & Sikkink, K. (1998). International norm dynamics and political change. International organization, 52(04), 887-917.

Gill, S. (1995). Globalisation, Market Civilisation, and Disciplinary Neoliberalism. Millennium-Journal of International Studies, 24(3), 399-423.

Grieco, J. M. (1988). Anarchy and the limits of cooperation: a realist critique of the newest liberal institutionalism. International organization, 42(03), 485-507.

Keohane, R. O. (2002). Power and governance in a partially globalized world. Psychology Press.

Keohane, R. O. (2005). After hegemony: Cooperation and discord in the world political economy. Princeton University Press.

Keohane, R. O., & Martin, L. L. (1995). The promise of institutionalist theory. International Security, 20(1), 39-51.

Keohane, R. O., & Nye, J. S. (1987). Power and Interdependence revisited. International Organization, 41(04), 725-753.

Keohane, R. O., & Victor, D. G. (2011). The regime complex for climate change. Perspectives on politics, 9(01), 7-23.

Koremenos, B., Lipson, C., & Snidal, D. (2001). The rational design of international institutions. International organization, 55(04), 761-799.

Levy, M. A., Young, O. R., & Zürn, M. (1995). The study of international regimes. European Journal of International Relations, 1(3), 267-330.

March, J. G., & Olsen, J. P. (1998). The institutional dynamics of international political orders. International organization, 52(04), 943-969.

Mearsheimer, J. J. (1994). The false promise of international institutions. International security, 5-49.

Mitchell, R. B. (2006). Problem structure, institutional design, and the relative effectiveness of international environmental agreements. Global Environmental Politics, 6(3), 72-89.

Panitch, L., & Gindin, S. (2009). Global capitalism and American empire. Socialist Register, 40(40).

Ruggie, J. G. (1982). International regimes, transactions, and change: embedded liberalism in the postwar economic order. International organization, 36(02), 379-415.

Snidal, D. (1991). Relative gains and the pattern of international cooperation. The American Political Science Review, 701-726.

Wendt, A. (2001). Driving with the rearview mirror: on the rational science of institutional design. International Organization, 55(04), 1019-1049.
 

Clique para consultar os requisitos para BRI0052

Clique para consultar o oferecimento para BRI0052

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP