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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Instituto de Relações Internacionais
 
Bacharelado em Relações Internacionais
 
Disciplina: BRI0101 - Relações Internacionais, corpos e afetos
International Relations, bodies and affects

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2021 Desativação:

Objetivos
O objetivo dessa disciplina é apresentar o panorama sobre a discussão do papel das emoções nas Relações Internacionais que vem se desenvolvendo ao longo dos últimos vinte anos, e aprofundar a discussão sobre a relação entre racionalidade e sentimento para uma melhor compreensão de processos políticos tais como a formação de alianças, a cooperação internacional, a guerra e as políticas migratórias. 
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2561379 - Rossana Rocha Reis
 
Programa Resumido
Ao longo do curso iremos trabalhar o tema das emoções em diferentes processos como - o desenvolvimento de conflitos e negociações; - o debate sobre questões envolvendo temas como segurança, justiça e legitimidade internacionais; - políticas migratórias; - intervenções humanitárias. Além disso, buscaremos apresentar perspectiva que trabalham a ideia de corpo como co-constituída pela estrutura das relações internacionais.


 
 
 
Programa
1.	Existe uma estrutura de afetos que permeia  e ajuda a explicar a política internacional?
2.	Como se faz pesquisa focada em teoria dos afetos?
3.	Qual a relação entre gênero, identidade, racismo e o tema dos afetos na política internacional?
4.	Como pensar o  processo de constituição dos corpos dentro de uma perspectiva de Relações Internacionais?
5.	É possível uma teoria política que explore também o temas dos corpos e dos afetos?
6.	Como a questão da violência e da guerra, que são fundamentais para a formação da disciplina de Relações Internacionais podem ser pensadas incorporando o papel dos afetos?
 
 
 
Avaliação
     
Método
Provas, trabalhos e, eventualmente, outras atividades previstas no parágrafo 1º do artigo 65 do Regimento Geral da USP.
Critério
Conforme artigos 81 a 84 do Regimento Geral da USP, as notas variarão de zero a dez e para ser aprovado o aluno deverá obter nota final igual ou superior a cinco e ter, no mínimo, setenta por cento de frequência na disciplina.
Norma de Recuperação
Alunos com nota entre 3,0 e 4,9 e frequência mínima de 70% poderão participar da recuperação.
 
Bibliografia
     
-	Barbalet, J.M. (2001), Emotion, Social Theory, and Social Structure. Cambridge: Cambridge University Press.
-	Berlant, Lauren (2014). Compassion. The culture and politics os an emotion. Ed. Routledge.
-	Butler, Judith Frames of war.
-	Clément, Maéva, Sangar, Eric. (2018). Researching emotions in International Relations. Palgrave
-	Clohesy, Anthony M (2013). Politics of empathy. Ethics, solidarity, recognition. Ed. Routledge.
-	Clough, Patricia T; Halley, Jean (2007). The affective turn. Theorizing the social. Duke University Press.
-	Crawford, Neta C. (2000), ‘The Passion of World Politics: Propositions on Emotion and Emotional Relationships’, International Security 24, no. 1: 116-156.
-	Crawford, Neta C. (2014). ‘Institutionalizing Emotions in World Politics: Fear and Empathy’, International Theory 6, no. 4: 535-557.
-	Elster, Jon (1999).  Alchemies of the Mind: Rationality and the Emotions. Cambridge: Cambridge University Press.
-	Fierke, K.M. (2013). Political Self-Sacrifice: Agency, Body and Emotion in International Relations Cambridge: Cambridge University Press.
-	Hall, Todd H. (2015). Emotional Diplomacy: Official Emotion on the World Stage Ithaca: Cornell University Press.
-	Hutchison, Emma (2016).  Affective Communities in World Politics: Collective Emotions After Trauma Cambridge University Press, 2016.
-	Holmes, Marcus (2018). Face-to-Face Diplomacy: Social Neuroscience and International Relations. Cambridge University Press.
-	Hutchison, Emma and Roland Bleiker (2014). ‘Theorizing Emotions in World Politics’, International Theory 6, no. 4 : 491-514.
-	Jeffery, Renée (2014), Reason and Emotion in International Ethics Cambridge: Cambridge University Press.
-	Jervis, Robert (1976), Perception and Misperception in International PoliticsPrinceton University Press.
-	Koschut, Simon and ali. (2017). “Dicourse and emotions and International Relations”, in International Studies Review, Volume 19, Issue 3, September, Pages 481–508.
-	Clément, Maéva, Sangar, Eric. (2018). Researching emotions in International Relations. Palgrave
-	Mercer, Jonathan (2014). ‘Feeling Like a State’, International Theory 6, no.4: 515-535.
-	Muppidi, Himadeep (2012) The colonial signs of International Relations. Columbia University Press.
-	Nussbaum, Martha C. (2001). Upheavals of Thought: The Intelligence of Emotions Chicago University Press.
-	Pedwell, Carolyn (2014) Affective Relations. The transnational politics of empathy. Palgrave Macmiliam.
-	Petersen, Roger D. (2011). Western Intervention in the Balkans: The Strategic Use of Emotion in Conflict  Cambridge University Press, 2011.
-	Reus-Smit, Christian (2014). ‘Emotions and the Social’, International Theory 6, no. 4: 568-574.
-	Ross, Andrew A.G. (2014).  Mixed Emotions: Beyond Fear and Hatred in International Conflict. University of Chicago Press.
-	Wilcox, Lauren (2015). Bodies, Subjects, and Violence in International Relations. Oxford University Press.
-	 Wilcox, Lauren (2014). “Making bodies matter in IR”. In Millenium. Journal of International Studies.  


 

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