Prosseguir na exposição da História das Artes Cênicas, tanto do ponto de vista do espetáculo cênico, quanto da análise e da prática da dramaturgia. Neste semestre, parte-se do teatro renascentista para chegar-se até os movimentos naturalistas, no final do século XIX. Mantém-se o propósito de analisar a expressão teatral como uma das formas pelas quais o homem expressa sua experiência com a realidade, através de uma manifestação estética, procurando-se trabalhar a especificidade da expressão teatral do mundo moderno ocidental.
Estudo da História das Artes Cênicas, observada tanto do ponto de vista do espetáculo cênico quanto da análise e da prática da dramaturgia, partindo-se do teatro renascentista para chegar-se até os movimentos naturalistas, no final do século XIX.
1. Apresentação do curso. Bibliografia. Aspectos pedagógicos da História das Artes Cênicas.2. O Renascimento: nova perspectiva artística. O artístico como elemento da individualidade. O renascimento e a invenção do artista moderno.3. A Commedia dell’Arte: desenvolvimento, personagens, práticas.4. A forma do teatro elizabetano: criação e formas.5. Shakespeare.6. O Século de Ouro Espanhol. 7. O teatro clássico francês I: a tragédia neo-clássica e a comédia.8. O teatro clássico francês II: Diderot, Voltaire e Rousseau.9. Pré-Romantismo – Sturm und Drang: Klinger e Lessing.10. Romantismo alemão: Goethe, Schiller e Büchner.11. O Romantismo francês: V. Hugo e Alexandre Dumas.12. O teatro francês – as formas populares. O melodrama e o vaudeville.13. O Realismo: Dumas Filho e o Teatro do Ginásio.14. O Naturalismo: Zola e Antoine. A revolução tecnológica do século XIX. Indústria cultural e cultura de massa: rupturas no campo artístico. Características da Arte na Modernidade15. Avaliação.
ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Martin Claret, 2004.BALL, D. Para trás e para frente: um guia para leitura de peças teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1999.BENTLEY, E. A experiência viva do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.BERRENTINI, C. Duas farsas: o embrião do teatro de Molière. São Paulo: Perspectiva, 1979.BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.BLOMM, H. Shakespeare e a invenção do humano. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.__________. O cânone ocidental. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.BORIE, M., ROUGEMONT, M., SCHERER, J. Estética teatral: textos de Platão a Brecht. Lisboa: Fund. Calouste Gulbenkian, 1996.CARLSON, M. Teoria do teatro: estudo histórico dos gregos até a atualidade. São Paulo: Unesp, 1997.COSTA, L. M. A poética de Aristóteles: mimese e verossimilhança. São Paulo: Ática, 1992.DIDEROT, D. O Paradoxo do comediante. São Paulo: Abril, 1986.GASSNER, J. Mestres do teatro I e II. São Paulo: Perspectiva, 1980.GUINSBURG, J. (org.) O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. _____________ . (org.) O classicismo. São Paulo: Perspectiva, 1999.HAUSER, A. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1998. HELIODORA, B. Falando de Shakespeare. São Paulo: Perspectiva, 1998.______________. A expressão do homem político em Shakespeare. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.HUGO, V. Do grotesco ao sublime – prefácio do Cromwell. São Paulo: Perspectiva, s.d.HUPPES, I. Melodrama: o gênero e sua permanência. São Paulo: Ateliê, 2000.KANT, E. Crítica do juízo do gosto. São Paulo: Abril, 1984.MAGALDI, S. O texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989.NICOLL, A. The world of Harlequin. London: Cambridge Press, 1963NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia no espírito da música. São Paulo: Abril, 1984.PAVIS, P. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2003. RONAI, P. O teatro de Molière. Brasília: Ed. Univ. de Brasília, 1981.ROSENFELD, A. História da literatura e do teatro alemães. São Paulo: Perspectiva, 1993.ROUBINE, J.J. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.RYNGAERT.J.P. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996.SCALA, F. A loucura de Isabella e outras comédias da Commedia dell´arte. São Paulo: Iluminuras, 2003.STEVENS, K., MUTRAN. M.H. O teatro inglês da Idade Média até Shakespeare. São Paulo: Global, 1988.SZONDI, P. Teoria do drama moderno: 1880 – 1950. São Paulo: Cosac & Naify, 2001._________. O drama burguês. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.UBERSFELD, A. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005. ZOLA, E. O romance experimental e o naturalismo no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1979.