O estudo cronológico do desenvolvimento do Teatro Brasileiro, sob o ponto de vista estético e social, com a preocupação de unir este desenvolvimento à evolução do teatro universal.
O estudo cronológico do desenvolvimento do Teatro Brasileiro quantos aos aspectos da dramaturgia e da encenação desde as primeiras manifestações do teatro jesuítico no século XVI até o marco que inaugura o moderno teatro brasileiro no século XX – Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues.
1. Apresentação do curso (história e teatro); organização das atividades; A tradição Vicentina – (O auto da barca do inferno)2. A invenção da América – as formas de representação indígenas, o teatro religioso de Anchieta. (A festa de S. Lourenço) e as manifestações coloniais (XVI – XVIII)3. O romantismo e seus estilos no Brasil – Gonçalves de Magalhães (Antonio José ou o poeta e a inquisição), Gonçalves Dias. (Leonor de Mendonça), Álvares Azevedo e o fantástico (Macário) 4. Liberalismo e escravidão – Castro Alves (Gonzaga ou a revolução de Minas), Paulo Eiró (Sangue limpo) e Agrário de Menezes (Calabar)5. Martins Pena e as raízes da tradição cômica (O juiz de paz da roça); a presença de João Caetano6. O dualismo de José de Alencar (Mãe ou As asas de um anjo) e a afirmação da comédia de costumes. Manuel de Macedo (A torre em concurso) e França Junior (Como se fazia um deputado)7. O elegante teatro de Machado de Assis (O caminho da porta) e o enciclopédico Qorpo Santo (Mateus e Mateusa)8. Teatro e música popular no Brasil9. Artur Azevedo (O Mambembe e/ou A capital federal) revista, opereta e burleta.10. Naturalismo e Simbolismo no teatro brasileiro. Roberto Gomes (O jardim silencioso)11. Renascimento da comédia de costumes: autores do Trianon e o esquema das grandes companhias12. Modernistas cariocas: Álvaro Moreyra (Adão, Eva e outros membros da família) e Renato Viana (A última encarnação do Fausto) 13. Modernistas paulistas: Flávio de Carvalho (Bailado do deus morto) e Oswald de Andrade (O rei da vela)14. Os amadores e a nova crítica (GTE, GUT, Comediantes), Alcântara Machado e Décio de Almeida Prado.15. O impacto de Vestido de Noiva: dramaturgia e encenação
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