A disciplina oferece um enfoque mais específico sobre o chamado campo expandido da escultura. Neste campo as ações e intervenções urbanas, o caminhar como prática estética e a dimensão sonora serão tratados como fundamentais nas obras analisadas em sala de aula e nos projetos desenvolvidos no ateliê.
A disciplina visa o estudo e a prática de intervenções, caminhadas e criações sonoras no campo das artes visuais a partir de atividades específicas desenvolvidas no ateliê, onde o espaço urbano, a caminhada e a dimensão sonora serão os componentes fundamentais do objeto ou da ocupação espacial.
Estudo de casos analisados em sala de aula que servirão como pontos de partida para a elaboração de projetos que serão conduzidos pelos alunos ou por grupos de alunos. Fundamental para esta etapa da prática da escultura é o conhecimento básico adquirido na disciplina Prática de Escultura I, que trata da instrumentalização dos alunos no que se refere à capacidade de planejamento e construção de objetos e dispositivos necessários a esta etapa. Também serão oferecidas oficinas de construção de circuitos gerados de sons, necessários à captação de sons oriundos da matéria.
Careri, Francesco. “Walkscapes: O caminhar como pratica estética”. São Paulo: Gustavo Gili, 2015. Chelpa Ferro. “Chelpa Ferro”. São Paulo: imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007. Kahn, Douglas; Whitehead, Gregory. “Wireless Imagination: sound, radio and the avant-garde”. Cambridge: MIT Press, 2001. Kostelanetz, Richard (org.) “Text-sound texts”. New York: Willian Morrow and Co., Inc., 1980 Oiticica, Hélio. “O q faço é Música”. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1986. Ramiro, Mario (org). “3NÓS3 Intervenções urbanas”. São Paulo, UBU, 2017. Scarassatti, Marco. “Walter Smetak, o alquimista dos sons”. São Paulo: Perspectiva: Ed. SESC SP, 2008. Visconti, Jacopo Crivelli. “Novas Derivas”. São Paulo: Martins Fontes, 2014. A disciplina ainda oferece diversas referências de sites e blogs de artistas, utilizadas extensamente ao longo do semestre.