Apresentar aos discentes o conceito de “Informação” e suas várias fases e faces, notadamente no ambiente brasileiro dos séculos XX e XXI. Analisar o papel das bibliotecas enquanto instituições articuladas a determinados organismos públicos. Desenvolver a capacidade de análise crítica de políticas públicas para a informação, cultura e desenvolvimento científico. Conhecer e avaliar os possíveis caminhos da Informação pós-internet. Oferecer aos estudantes ferramentas conceituais para o entendimento e avaliação das perspectivas profissionais.
Estudo das interfaces entre cultura, sociedade, informação, conhecimento e tecnologia, bem como do papel do Estado e da atuação da sociedade civil diante da cultura e o entendimento dessa relação no contexto atual, com ênfase na biblioteca e de seus sucedâneos.
1. Conceitos de Cultura e de Educação.2. Conceitos de Informação e Conhecimento.3. Relações entre Educação e Informação.4. Relações entre Informação e Comunicação.5. O valor econômico da Informação.6. As bibliotecas escolares, a pesquisa escolar e internet.7. Relações entre Cultura e Informação.8. A informação pública na perspectiva do tempo.9. Informação pública e ação cultural.10. Informação pública e internet.11. Informação e desenvolvimento científico.12. Informação científica: da “biblioteca especializada” à internet.13. A formação do informador.14. Da disciplina à interdisciplinaridade no estudo da Informação.15. O profissional da Informação e os novos fazeres profissionais.
LIVROS: ARENDT, Hannah. Verdade e Política. In: ______. Entre o Passado e o Futuro. Tradução de Manuel Alberto. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 1995. BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. Tradução: Cid Knipel. Prefácio: Manuel da Costa Pinto. 2ª Ed. São Paulo: Globo / Biblioteca Azul. 2012. Ou: HAMILTON, Tim. Fahrenheit 451 (Adapatação em HQ autorizada por Ray Bradbury). São Paulo: Editora Globo, 2011. BUCCI, Eugênio. Existe democracia sem verdade factual? – Cultura política, a imprensa e bibliotecas públicas em tempos de fake news. Coleção Interrogações, organizada por Lucia Santaella. Barueri: Estações das Letras e Cores, 2019. BUCCI, E. Segura o fascio: Os filmes da nossa morte, a propaganda libidinal e o autoritarismo regurgitado. Texto da conferência apresentada pelo autor durante o Ciclo Mutações 2019 (Tema geral: Ainda sob a tempestade), no Rio de Janeiro e em São Paulo. Mimeo. ECA-USP. 2020. [NOTA DE ALERTA: Esse texto ainda será publicado em coletânea a ser organizada por ADAUTO NOVAES. Pede-se não divulgar para fora da sala de aula.] CAPURRO, R; HJORLAND, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 12, n. 1, p. 148-207, jan./abr. 2007. COELHO, T. A cultura e seu contrário: cultura, arte e política pós-2001. São Paulo, Iluminuras, 2008. COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: cultura e imaginário. São Paulo, Iluminuras, 1997. CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA. Código de Ética e Deontologia do Bibliotecário Brasileiro. Brasília, 9 nov. 2018. GLEICK, J. A informação: uma história, uma teoria, uma enxurrada. São Paulo, Cia das Letras, 2013. MANGUEL, Alberto. A Biblioteca à noite. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. MELLO, Patrícia Campos. A Máquina do Ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. MILANESI, L. Biblioteca. São Paulo, Ateliê, 2002. MILANESI, L. A casa da invenção. São Paulo, Ateliê, 2000. MILANESI, L.A. A formação do informador, Inf.Inf., Londrina v.7, n.1, p.07-40, jan./jun. 2002. SANTAELLA, Lucia. A pós-verdade é verdadeira ou falsa? Barueri, SP: Estação das Letras e Cores, 2018 (Coleção Interrogações). SORJ, B. BRITO CRUZ, F. SANTOS, M.W. ORTELLADO, P. Sobrevivendo nas redes: guia do cidadão. São Paulo: Plataforma democrática, 2018. PDF em www.plataformademocrática.org. SUAIDEN, E.J. LEITE, C. Cultura da informação: os valores na construção do conhecimento. Curitiba, CRV, 2016. WILLIAMS, R. Palavra-chave: um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo, Boitempo, 2007. ARTIGO: BRAYNER, Christian. Bibliotecas e fake news: algumas inverdades desta relação. Carta Capital, 1 abr 2019. https://biblioo.cartacapital.com.br/bibliotecas-e-fake-news-algumas-inverdades-desta-relacao/ Acesso em 31 jan 2020. FILMES: O nome da Rosa. Itália-Alemanha-França. 1986. Direção: Jean-Jacques Annaud. Danton e o processo da revolução. FRA/Polônia 1982. Direção de Andrzej Wajda. Uma cidade sem passado. Alemanha, 1990. Direção: Michael Verhoeven. Cidadão Ilustre. Argentina-Espanha, 2016. Direção: Gastón Duprat e Mariano Cohn. Driblando a democracia. França, 2018. Direção: Thomas Huchon. Brexit: The Uncivil War. Inglaterra, 2019. Roteiro: James Graham. Direção: Toby Haynes. Exibido pelo Channel Four (Reino Unido) e pela HBO. Fahrenheit 451. Reino Unido. 1966. Direção: François Truffaut. Fahrenheit 451. EUA, 2018. Produção e exibição: HBO. Diretor: Ramin Bahrani.