Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Comunicações e Artes
 
Informação e Cultura
 
Disciplina: CBD0261 - Linguagens Documentárias II
Documentary Languages II

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 90 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2016 Desativação:

Objetivos
Dar continuidade aos objetivos da disciplina Linguagens Documentárias I examinando as características dos sistemas de organização do conhecimento. Apresentar as propostas das classificações facetadas e dos tesauros. Examinar os propósitos, as semelhanças e as diferenças entre as taxonomias, ontologias, topic maps e tesauros. Sistematizar as características da linguagem documentária e relacionar a linguagem documentária aos critérios da arquitetura da informação. Verificar a aplicabilidade das metodologias de construção das linguagens documentárias à organização da informação não-bibliográfica, tais como estruturação de sites, organização de conteúdos em produtos eletrônicos, etc. Analisar as formas de organização e de recuperação em sistemas de informação segundo o tipo de linguagem utilizada. Introduzir a nova norma de tesauros e o formato SKOS de interoperabilidade de vocabulários semânticos.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
7461943 - Alan César Belo Angeluci
466491 - Cibele Araujo Camargo Marques dos Santos
6722006 - Giovana Deliberali Maimone
 
Programa Resumido
Apresentar as linguagens pós coordenadas com ênfase no uso, normalização e elaboração de tesauros e vocabulários controlados.
 
 
 
Programa
1.  Critérios de organização da informação e linguagem documentária. 
2. Panorama dos Sistemas de Organização do Conhecimento
3. As linguagens documentárias no conjunto dos Sistemas de Organização do Conhecimento
4. Classificações facetadas: Colon Classification
5. Classificações facetadas: sistemas deenvolvidos pelo Classification Research Group
6. Tesauros: usos e funções, tipologia. Princípios de construção
7. Relações nos tesauros: relação hierárquica, relação associativa, relação de equivalência
8. Normas para elaboração de tesauros
9. Conceitos e sistemas de conceitos: introdução às contribuições da Terminologia à elaboração de tesauros
10. Softwares de gestão de tesauros
11. Uso de tesauros e outros vocabulários na recuperação
12. Normas de elaboração de tesauros: princípios, evolução
13. Interoperabilidade entre tesauros e vocabulários
14. Princípios de organização na arquitetura da informação
15. Taxonomias, ontologias e topic maps
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas e práticas. Registro de leituras. Seminários.
Critério
Avaliação escrita individual. Trabalho em grupo.
Norma de Recuperação
Apresentação de trabalho e / ou realização de prova escrita pelos alunos reprovados que obtiveram mínimo regimental e nota superior a TRÊS, segundo os prazos fixados pelo calendário de Atividades Acadêmicas.
 
Bibliografia
     
AUSTIN, D. ; DALE, P. Diretrizes para o estabelecimento e desenvolvimento de tesauros monolíngues. Trad. de Bianca Amaro de Melo. Brasília: IBICT; SENAI,1993.
BARITÉ, M. Sistemas de organização do conhecimento: uma tipologia atualizada. Informação & Informação, Londrina, v. 16, n.esp., p.122-139, jun./jul. 2011.
BOCCATO, V.R.C. Os sistemas de organização do conhecimento nas perspectivas atuais das normas internacionais de construção. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, Ribeirão Preto, v. 2, n. 1, 2011.
BURKE, P. A classificação do conhecimento: currículos, bibliotecas e enciclopédias. In: ___ Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

CINTRA, A.M.; KOBASHI, N.Y.; LARA, M.L.G. de ; TÁLAMO, M.F.G. Para entender as Linguagens Documentárias. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: POLIS, 2002.
CLARKE, S.G.D. & ZENG, M.L. From ISO 2788 to ISO 25964: the evolution of thesaurus stanards towards interoperability and data modeling. Information Standards Quarterly, v.24, n.1, Winter 2012. Disponível em: http://www.niso.org/publications/isq/2012/v24no1/clarke/
GARDIN, J.C. Elementos de um modelo para a descrição de léxicos documentários. Bulletin des Bibliothèques de France, 1966. p.171-182. (Trad. livre para uso didático, M.L.G. de Lara, 1997)
GONZÁLEZ, J.M. et al. De los tesauros a los topic maps: nuevo estándar para la representación y la organización de la información. Encontros Bibli, Florianópolis, n.18, 2004. Disponível em: http://www.encontros-bibli.ufsc.br/ Edicao_18/1_De_los_tesauros.pdf
GUINCHAT, C. ; MENOU, M. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. 2.ed. corr. aum., por Marie France Blanquet; trad. de Miriam Vieira da Cunha. Brasília : IBICT, 1994. 540p.
HJORLAND, B. What is knowledge organization (KO)? Knowledge Organization, v .35, n.2/3, p.86-101, 2008.
ISO 25964-1:2011. Thesauri and interoperability with other vocabularies. Part 1: Thesauri for information retrieval. Geneva: International Standard Organization, 2011.
ISO 25964-2:2012. Thesauri and interoperability with other vocabularies. Part 2: Interoperability with other vocabularies. Geneva: International Standard Organization, 2012.
IYER, H. Classification structures: concepts, relations and representation. Frankfurt/Main : Indeks Verlag. (1995).
LARA, M.L.G. Elementos de terminologia. (Apostila para uso didático).
LARA, M.L.G. Linguagem documentária e terminologia. Transinformação, v.16, n.3, p.231-240, 2004.
______ . Das classificações bibliográficas às search engines. São Paulo: APB, 2001. (Ensaios, v.90-91).
LARA, M.L.G. de. Resenha: Rosenfeld, L. & Morville, P. Information architeture for the world wide web. Rev. Bras. Bibliot. e Document., v.1, n.2, p.134-137, 2000.
ROSENFELD, L. & MORVILLE, P. Information architecture for the World Wide Web: desingning large scale sites. 2.ed. O´Relley & Associates : Sebastopol (CA), 2002.
SÁNCHEZ-CUADRADO, S. e outros. De repente, todos hablamos de ontologias? El profesional de la información, v.16, n.6, p.562-568, nov./dic. 2007.
SÁNCHEZ-JIMÉNEZ, R. & GIL URDICIAIN, B. Lenguajes documentales y ontologías. El profesional de la información, v.16, n.6, p,551-560, nov/dic. 2007.
SKOS-2-HIVE WORKSHOP: Creating SKOS Vocabularies to Help Interdisciplinary Vocabulary Engineering. Madrid: Universidad Carlos III, jun. 2012. Disponível em: http://klingon.uc3m.es/hive-es/wiki/index.php/Workshop-en Acesso em 18/jun. 2012.
SOERGEL, D. The representation of knowledge organization structure (KOS) data: a multiplicity of standards. Roanoke: JCDL, 2001. Available from: http://www.dsoergel.com/ cvwelcome.htm#JournalArticles. Cited: July 6, 2012.
TÁLAMO, M.F.M.G.; LARA, M.L.G.; KOBASHI, N.Y. Contribuição da terminologia para a elaboração de tesauros. Ciência da Informação, Brasília, v. 21, n. 3, p. 197-200, 1992. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/issue/view/57/showToc
URDICIAIN, B.G. Manual de lenguajes documentales. 2.ed. Gijón : Ed. Trea, 2004.
VICKERY, B.C. La classification à facettes: guide pour la construction e l’utilisation de schémas spéciaux. Paris, Gauthier-Villars. 1963.
______ . Classificação e indexação nas ciências. Rio de Janeito: BNG;Brasilart, 1980.
WORLD WIDE WEB CONSORTIUM. Simple knowledge organization system. San Francisco: W3C, 2012. Available from: http://www.w3.org/2004/02/skos/. Cited: June 10, 2012.
ZENG, M.L. Knowledege Organization Systems (KOS). Knowledge Organization. v.35, n.2/3, p.160-182, 2008.
 

Clique para consultar os requisitos para CBD0261

Clique para consultar o oferecimento para CBD0261

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP