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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto
 
Disciplinas Interdepartamentais da FCFRP
 
Disciplina: CGF2019 - Farmácia e as Políticas de Saúde e de Medicamentos
Pharmacy and Health Policies and Medicine

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2018 Desativação:

Objetivos
Objetivo Geral: 
Desenvolver no aluno a compreensão do farmacêutico como um profissional do cuidado em saúde, com conhecimento sobre a Política de Saúde do Brasil (Sistema Único de Saúde/SUS) e a Política Nacional de Medicamentos, com embasamento para todas as suas diretrizes.
Objetivos Específicos:
1. Permitir ao aluno apropriar-se do conteúdo conceitual da Política de Saúde do País, conduzindo-o a um processo de reflexão sobre os principais princípios e diretrizes do SUS, os conceitos de Atenção Básica a Saúde, Redes de Atenção à Saúde, Rede de Atenção Psicossocial e Política de Humanização.
2. Promover oportunidades de aprendizado significativo, contribuindo com a formação do (a) farmacêutico (a) nas áreas de competência para o cuidado integral.
3. Reconhecer o processo educativo como essencial à prática do farmacêutico, compreendendo-o como processo de transformação dos indivíduos e da sociedade.
4. Desenvolver no aluno a compreensão dos diferentes fatores que interferem sobre as Características do Mercado Farmacêutico Brasileiro.
5. Desenvolver no aluno o conhecimento sobre as Diretrizes da Política Nacional de Medicamentos, sua importância e os diversos fatores que interferem na implementação desta Política.
6. Capacitar o aluno para que compreenda o que é e a importância: do Uso Racional do Medicamento, dos Medicamentos Essenciais e dos diferentes componentes da Assistência Farmacêutica.
7. Desenvolver no aluno a capacidade de refletir sobre os diferentes componentes do Ciclo da Assistência Farmacêutica no Serviço Público de Saúde.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
63324 - Vânia dos Santos
 
Programa Resumido
As diretrizes curriculares nacionais do Curso de Graduação em Farmácia colocam entre as competências e habilidades do farmacêutico a atenção a saúde “os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos”. As diretrizes trazem ainda que: “A formação do Farmacêutico deverá contemplar as necessidades sociais da saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).”
A proposta, da disciplina ser obrigatória, justifica-se plenamente, na perspectiva do aluno de Farmácia, compreender o seu papel como profissional de saúde, inserido dentro do contexto da Política de Saúde do Brasil (o Sistema Único de Saúde). Esta compreensão é fundamental para que ele entenda sua importância, não só como o profissional do medicamento, mas também e principalmente como o profissional do cuidado em saúde.
Políticas de Saúde: Modelos de Atenção à Saúde. A Reforma Sanitária no Brasil. Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde. Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS.  Atenção Primária a Saúde. Redes de Atenção à Saúde
Política de Medicamentos: Uso Racional do Medicamento. Política Nacional de Medicamentos. Ciclo do Medicamento no serviço público. Introdução a Farmacoepidemiologia.
 
 
 
Programa
1. Políticas de Saúde. 
1.1. Modelos de Atenção à Saúde. 
1.2. A Reforma Sanitária no Brasil. 
1.3. Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde: Universalidade, Equidade, Hierarquização, Descentralização, Regionalização, Resolutividade, Integralidade, Controle Social. 
1.4. Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS): 
1.5. Atenção Primária à Saúde: Conceitos e princípios; Política Nacional de Atenção Básica a Saúde (PNAB), Estratégias de Saúde da Família. Territorialização. Núcleos Ampliado de Apiio a Saúde da Família e Atenção Básica. Programa Nacional de Imunização.
1.6. Redes de Atenção à Saúde: Conceito, princípios, importância na organização do Sistema de Saúde. 
1.7. Redes de Apoio Psicossocial: Conceito, princípios e organização, importância da Saúde Mental no contexto da atuação do Farmacêutico. 
2. Política de Medicamentos 
2.1. Uso Racional do Medicamento: conceituação, características do mercado farmacêutico e do sistema de saúde que interferem neste processo, ações a serem realizadas para mudança do perfil atual. 
2.2. Diretrizes da Política Nacional de Medicamentos: Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais, Reorientação da assistência farmacêutica, Promoção do Uso Racionalç de Medicamentos, Garantia da Segurança, Eficácia e Qualidade dos Medicamentos (farmacovigilância) e Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.
2.3. Ciclo do Medicamento no serviço público: Seleção: (Comissão de Farmácia e Terapêutica; Medicamentos Essenciais: conceituação, importância, RENAME, RESME e RENUME, Diretrizes Clínicas e Terapêuticas. Componentes Básico, Especializado e Estratégico da Assistência Farmacêutica). Conceituação de Programação, aquisição, armazenamento. 
2.4. Introdução a Farmacoepidemiologia: Definição e importância.
3. Fundamentos do Cuidado Farmacêutico.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Poderão ser usados os seguintes métodos: Aula expositiva dialogada, Estudo de texto, Portfólio, Aulas orientadas, Ensino em pequenos grupos, Seminário, Estudo de caso, Palestras, Plataformas online, Aprendizagem baseada em Problemas (PBL), uso de redes sociais.
Critério
Participação nas atividades desenvolvidas e/ou seminários e/ou prova escrita ou oral.
Norma de Recuperação
Seguirão as normas da Comissão de Graduação da FCFRP/USP, sendo realizadas por meio de avaliação escrita.
 
Bibliografia
     
1. Aquino DS. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade? Ciência & Saúde Coletiva, [S.l.], 2008, 13: 733-36.
2. Araújo ALA, Ueta JM, Freitas O. Assistência farmacêutica como um modelo tecnológico em atenção primária à saúde. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, [S.l.], v. 26, n. 2, p. 87-92, 2005.
3. Bayoumi I. et al. Interventions to improve medication reconciliation in primary care. Annals of Pharmacotherapy, [S.l.], v. 43, n.10, p. 1667-1675, 2009.
4. Boing AF, Blatt CR. Serviços farmacêuticos: Modulo 4, Unidade 1: O uso de ferramentas da epidemiologia na assistência farmacêutica. [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina, Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica Especialização à distância, Universidade Aberta do SUS. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011. 51p.
5. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo. Imprensa Oficial do Estado S.A (IMESP), 1988.
6. Brasil. Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde, Brasília, 1990.
7. Brasil, Ministério da Saúde. Lei orgânica da saúde. 2ª ed. Assessoria de Comunicação Social, Brasília, 1991.
8. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília-DF, 1998.
9. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília/DF, 10 nov. 1998. Disponível em: bvs/saudelegis/gm/1998/prt3916_30_10_1998.html.
10. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva - Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Política Nacional de Humanização: Documento base para Gestores e Trabalhadores do SUS, 2004. [Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/ arquivos/pdf/doc_base.pdf].
11. Brasil. Presidência da República. Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004. Regulamenta a Lei nº 10.858, de 13 de abril de 2004, e institui o programa “Farmácia Popular do Brasil”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília/DF, 21 maio 2004. Disponível em: ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5090.htm>.
12. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM n. 698, 30 de março de 2006. Define que o custeio das ações de saúde é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS, observado o disposto na Constituição Federal e na Lei Orgânica do SUS.
13. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 491, de 9 de março de 2006. Dispõe sobre a expansão do Programa “Farmácia Popular do Brasil”. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília/DF, 10 março 2006. Seção 1, p. 59. Disponível em: sas/PORTARIAS /Port2006/GM/GM-491.htm>.
14. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 204, de 29 de janeiro de 2007. Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília/DF, 31 jan. 2007. Disponível em: bvs/saudelegis/ gm/2007/prt0204_29_01_2007_comp.html>.
15. Brasil. Ministério da Saúde e Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. O SUS de A a Z: Garantindo Saúde nos Municípios. Série F. Comunicação e Educação em Saúde, 3ª Ed., 2009, 481p. [Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos /pdf/ sus_3edicao_completo.pdf].
16. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília/DF, 31 dez. 2010. Seção 1, p. 89. Disponível em: portal/arquivos/ pdf/portaria4279_ docredes.pdf>.
17. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Da excepcionalidade às linhas de cuidado: o componente especializado da assistência farmacêutica. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 262 p.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília/DF, 24 out. 2011. Seção 1, p. 48. Disponível em: bvs/saudelegis/gm/2011/ prt2488_21_10_2011.html>.
19. Brasil. Presidência da República. Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 jun. 2011. Disponível em: ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm>.
20. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência Farmacêutica no SUS. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2011. 186 p. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 7).
30. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 110 p.: il. – (Série E. Legislação em Saúde).
21. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM Nº 1.555, 30 de julho de 2013. Dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [on line]. Disponível
em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1555_30_07_2013.html.
22. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.554, de 30 de julho de 2013. Dispõe sobre as regras de financiamento e execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília/DF, 31 jul. 2013. Disponível em: bvs/saudelegis/gm/2013/prt1554_30_07_2013. html>.
23. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde: Cuidado farmacêutico na atenção básica; caderno 1, Brasília, 2014.
24. Conselho Nacional de Saúde (Brasil). Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica e estabelece seus princípios gerais e eixos estratégicos. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília/DF, 20 maio 2004. Disponível em: bvs/saudelegis/cns/2004/res0338_06_05_2004.html>.
25. Gomes, CAP. et al. A assistência farmacêutica na atenção à saúde. 2. ed. Belo Horizonte: FUNED, 2010. 144 p.
26. Marin N. et al. (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; Organização Mundial da Saúde, 2003. 373 p.
27. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, [S.l.], 2010, 15 (5): 2297-305.
28. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. 2. ed. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 549 p.
29. Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. 512 p.
30. Mendes EV. 25 anos do Sistema Único de Saúde: resultados e desafios. Estudos avançados, [S.l.], v. 27, n. 78, p. 27-34, 2013. Disponível em: scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-0142013000200003&lng=pt&nrm=iso>.
31. Organização Panamericana de la Salud. Servicios Farmacéuticos basados en la Atención Primaria de Salud: documento de posición de la OPS/OMS. Washington DC: OPS, 2013. 106p.
32. Osorio-de-Castro CGS, Luiza VL, Castilho SR, Oliveira MA, Jaramillo NM (orgs). Assistência Farmacêutica: gestão e prática para profissionais da saúde, Rio de Janeiro, Editora FIOCRUZ, 2014. 469 p.
33. Starfield B. Atenção Primária: Equilíbrio entre Necessidades de Saúde, Serviços e Tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726p.
34. World Health Organization (WHO); International Pharmaceutical Federation (FIP). Developing pharmacy practice: a focus on patient care: Handbook, 2006 edition. The Netherlands: WHO / International Pharmaceutical Federation, 2006. 87 p. Disponível em: medicinedocs/documents/s14094e/s14094e.pdf>.
 

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