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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto
 
Disciplinas Interdepartamentais da FCFRP
 
Disciplina: CGF2033 - Práticas de Atenção Básica a Saúde
Attention practices Basic Health

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2018 Desativação:

Objetivos
Objetivo Geral: 

•Desenvolver no aluno a compreensão do farmacêutico como um profissional do cuidado em saúde, com uma base teórica e prática do Sistema Único de Saúde, com a inserção deste aluno nas atividades dos cenários de práticas.

Objetivos Específicos: 

1.Essa disciplina introduz o estudante de farmácia nos cenários de prática, do serviço público de saúde, nos 03 níveis de atenção, com ênfase na Atenção Básica em Saúde no contexto do Sistema Único de Saúde e tem como objetivos:

2.Permitir ao aluno um contato precoce com a comunidade e o sistema de saúde público, possibilitando que vivencie na prática os conceitos relativos ao Sistema Único de Saúde, especialmente quanto a atenção básica a saúde. Promover oportunidades de aprendizado significativo, contribuindo com a formação do (a) farmacêutico (a) nas áreas de competência para o cuidado integral.

3.Capacitar o aluno para o trabalho em equipe multiprofissional, atuando como agente de promoção da saúde. 

4.Reconhecer o processo educativo como essencial à prática do farmacêutico, compreendendo o processo como processo de transformação dos indivíduos e da sociedade.

5.Proporcionar ao aluno a refletir eticamente nas diferentes situações humanas de confronto entre a vida e a saúde, a doença e a morte, à luz da bioética.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2520265 - Harnôldo Colares Coêlho
63324 - Vânia dos Santos
 
Programa Resumido
A proposta, da disciplina justifica-se plenamente, na perspectiva do aluno de Farmácia, compreender o seu papel como profissional de saúde, inserido dentro do contexto da Política de Saúde do Brasil (o Sistema Único de Saúde). Esta compreensão é fundamental para que ele entenda sua importância, não só como o profissional do medicamento, mas também e principalmente como o profissional do cuidado em saúde.
 
 
 
Programa

•	Aprofundamento da discussão teórica sobre: Política Nacional de Atenção Básica, o processo de territorialização, a Reforma Psiquiátrica e Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
•	Reconhecimento da área adstrita, equipamentos sociais, lideranças, perfil demográfico, sócio sanitário e epidemiológico da área de abrangência; características ambientais do território; dinâmica social do território.
•	Visita domiciliar: conceito; finalidade; planejamento e aspectos éticos. Serão realizadas com usuários com os seguintes perfis: acamados, idosos, com problemas de uso de medicação, com problemas de saúde mental, crianças/adolescentes em situação de vulnerabilidade, entre outros.
•	Acompanhamento de atividades afins realizadas nas unidades básicas de saúde/unidades de saúde da família, aonde a disciplina será ministrada: recepção, sala de vacinas, sala de medicação, reuniões de comissão local de saúde (se houver), participação em grupos tais como: hipertensos, diabéticos, entre outros.
•	Acompanhamento de atividades em equipamentos sociais vinculados a área adstrita das unidades de saúde.
•	Acompanhamento de atividades em instituições/locais de usuários em alta vulnerabilidade, tais como: Hospital Psiquiátrico, Fazenda da Barra, sistema CAPs/NAPs (Centro de Atenção Psicossocial/Núcleo de Atenção Psicossocial).
•	Experiências de humanização em serviços de saúde, com ênfase na atenção básica a saúde e as implicações para a prática da Farmácia.
•	
CONTEÚDOS DO MÓDULOS SEGUINTE: Assistência Farmacêutica no Serviço Público de Saúde: Gestão e Dispensação.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aula expositiva dialogada, Estudo de texto, Portfólio, Aulas orientadas, Seminário, Estudo de caso, Plataformas online, visitas, Aprendizagem baseada em Problemas (PBL), uso de redes sociais. Desenvolvimento de um projeto, com avaliação da situação (a ser determinada) e propostas de possíveis intervenções nas unidades de saúde para a resolução da situação-problema.
Critério
Participação nas atividades desenvolvidas e/ou seminários e/ou prova escrita ou oral. Avaliação do projeto de intervenção proposto. Serão também avaliadas: Contribuição nas discussões teóricas e práticas, Contribuição para o processo de realização das atividades e dos trabalhos, atitude, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, interesse, interação com a equipe de saúde com os técnicos farmacêuticos que acompanham a disciplina e com os colegas e postura ética.
Norma de Recuperação
Norma especial de recuperação.
 
Bibliografia
     
1. Barros, JAC. Pensando o Processo Saúde Doença: A que responde o modelo Biomédico. Saúde e Sociedade. v.11, n. 1, 2002.
2. Brasil, Ministério da Saúde. Lei orgânica da saúde. 2ª ed. Assessoria de Comunicação Social, Brasília, 1991.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília-DF, 1998.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva - Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Política Nacional de Humanização: Documento base para Gestores e Trabalhadores do SUS, 2004. [Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doc_base.pdf] 
5. Brasil. Ministério da Saúde e Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. O SUS de A a Z: Garantindo Saúde nos Municípios. Série F. Comunicação e Educação em Saúde, 3ª Ed., 2009, 481p. [Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal /arquivos/pdf/ sus_3edicao_completo.pdf]
6. Brasil. Universidade Federal de Santa Catarina. Saúde e sociedade [Recurso eletrônico] / Universidade Aberta do SUS; Marta Inez Machado Verdi, Marco Aurélio Da Ros, Luiz Roberto Agea Cutolo. Eixo 1. Reconhecimento da Realidade. Unidade 1: Modulo 1 - Modelos Conceituais em Saúde; modulo 2 – A Organização Social e sua Influência no Processo Saúde-doença; Módulo 3 – A Construção do SUS no Contexto das Políticas Públicas; Módulo 4 - Atenção Primária da Saúde, Atenção Básica da Saúde e a Estratégia Saúde da Família; Unidade Complementar – A família contemporânea), Florianópolis: UFSC, 2010, 87p.
7. Brasil. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Especialização em Saúde da Família - Modalidade a Distância. Processo de trabalho e planejamento na estratégia saúde da família [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina; Josimari Telino de Lacerda, Flávio Ricardo Liberali Magajewski, Neila Maria Viçosa Machado. – Florianópolis: UFSC, 2010.
8. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília/DF, 31 dez. 2010. Seção 1, p. 89. Disponível em: portal/arquivos/ pdf/portaria4279_ docredes.pdf>.
9. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília/DF, 24 out. 2011. Seção 1, p. 48. Disponível em: bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html>.
10. Brasil. Presidência da República. Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 jun. 2011. Disponível em: ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm>.
11. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 110 p.: il. – (Série E. Legislação em Saúde).
12. Bueno CS, Weber D, Oliveira KR. Farmácia caseira e descarte de medicamentos no bairro Luiz Fogliatto do município de Ijuí – RS. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, [S.l.], v. 30, n. 2, p. 203-210, 2009.
13. Holland R. et al. Effectiveness of visits from community pharmacists for patients with heart failure: HeartMed randomized controlled trial. British Medical Journal, [S.l.], 2007, 334 (7603).
14. Kucukarsalan SN. et al. Integrating medication therapy management in the primary care medical home: A review of randomized controlled trials. American Journal of Health-System Pharmacy, [S.l.], 2011, 68 (4): 335-45.
15. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, [S.l.], 2010, 15 (5): 2297-305.
16. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. 2. ed. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 549 p.
17. Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. 512 p.
18. Mendes EV. 25 anos do Sistema Único de Saúde: resultados e desafios. Estudos avançados, [S.l.], v. 27, n. 78, p. 27-34, 2013. Disponível em: scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-0142013000200003&lng=pt&nrm=iso>.
19. Soler O. et al. Assistência farmacêutica clínica na atenção primária à saúde por meio do Programa Saúde da Família. Revista Brasileira de Farmácia, [S.l.], 2010, 91 (1): 37-45. 
20. Starfield B. Atenção Primária: Equilíbrio entre Necessidades de Saúde, Serviços e Tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726p 
 

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