Dotar os/as alunos/as de ferramentas para compreensão e análise da música europeia pós-tonal (especificamente da música escrita a partir do início do século XX com ênfase em compositores como Claude Debussy, Igor Stravinsky, Arnold Schoenberg, Bela Bartok, Villa Lobos e Edgard Varèse) e das músicas não europeias do século XX e XXI (incluindo o jazz, as músicas populares e tradicionais, as produções experimentais brasileiras e de outros países da América Latina) Este objetivo específico se inscreve num objetivo mais geral que é fazer com que o aluno entre em contato com visões mais abrangentes sobre a harmonia relacionadas à música produzida nos dias de hoje. Dotar os/as alunos/as de capacidade crítica para discutir e avaliar os aspectos contextuais (sociais, históricos e geográficos) que condicionam as diversas metodologias de análise harmônica e que extrapolam as dimensões estritamente musicais.

Análise de obras dos compositores e músicas mencionadas acima com ênfase nas novas formas de organização do material harmônico: polarização, utilização de modos antigos, eclesiásticos e não ocidentais construção de escalas, séries, aglomerados, clusters etc. Apresentação de novas ferramentas de análise: blocos, objetos, conjuntos. Leitura e discussão de textos (musicológicos, filosóficos, sociológicos) relativos às práticas criativas e às abordagens analíticas no âmbito do estudo da harmonia (não só da música “erudita” ocidental europeia). Expansão do campo de estudo: músicas do mundo.

Tonalismo expandido, atonalismo, pantonalismo, politonalismo, dodecafonismo, serialismo, hibridizações, música concreta e eletroacústica, organizações livres do material frequencial. Introdução à análise Schenkeriana e à análise neo-riemanniana. Aplicações. Outras organizações harmônicas tonais ou não tonais (MPB, Jazz, pop etc.)