Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Comunicações e Artes
 
Música
 
Disciplina: CMU0465 - Práticas, percepções e poéticas corporais e a performance vocal III
Body practices, perceptions and poetics and vocal performance III

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 4
Carga Horária Total: 150 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2021 Desativação:

Objetivos
a) propiciar um espaço coletivo, criativo e crítico para a exploração da performance vocal a partir de práticas, percepções e investigações poéticas corporais; 
b) ampliar, vivenciar e discutir diferentes noções e abordagens sobre corpo, espaço, tempo, gesto, ação e movimento dentro e fora da cena; 
c) explorar processos de criação, composição e improvisação corporal na performance vocal.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
982218 - Luiz Ricardo Basso Ballestero
2320046 - Marilia Velardi
 
Programa Resumido
Nessa disciplina abordamos a performance vocal como atividade coletiva, criativa e indissociável do corpo, resultante da articulação de explorações de práticas, percepções e poéticas diversas. Portanto, no conteúdo programático detalhado a seguir, consideramos que o corpo contém todo e qualquer ato vocal.
 
 
 
Programa
1. Sobre atividade física: aptidão física, funcionalidade, bem-estar e desempenho motor;
2. O corpo como soma: a percepção e a consciência organizadas em primeira pessoa;
3. Corpo-instrumento e corpo-lugar;
4. Corpo-instrumento e corpo-lugar na cena: interpretação, representação, criação cênica e performance;
5. Gesto, movimento, ação corporal e ação física;
6. Corpo como lócus da encenação: de dentro para fora/de fora para dentro;
7. As partituras corporais e o jogo coreográfico;
8. Partituras corporais encarnadas, composição, percepção e sensação;
9. Sobre tempo, duração e temporalidade;
10. Interações e relações entre pessoas nas cenas e nas performances;
11. As relações performance-plateia, público, espectador;
12. Espaço e lugar na performance e na cena.
 
 
 
Avaliação
     
Método
A avaliação será feita por discentes e docentes em fluxo contínuo, considerando evidências do engajamento, assiduidade, clareza dos propósitos artísticos-pedagógicos, qualidade da realização das atividades propostas (ou de alternativas) e contribuição para o desenvolvimento artístico da classe. A professora e o professor são responsáveis pela avaliação contínua do desempenho, segundo os objetivos e programa da disciplina, levando em conta, igualmente, o tipo de interesse, as necessidades e as possibilidades artísticas discentes.
Critério
Os processos de ensino-aprendizagem serão definidos, ajustados e executados por docente e discentes, que são responsáveis pela comunicação clara de seus interesses perante a classe, pelo diagnóstico de seus desenvolvimentos individuais, pelo cumprimento de seus próprios objetivos artísticos e técnicos no contexto coletivo e pela autorregulação e a autoavaliação de seus desempenhos acadêmicos.
Norma de Recuperação
Não há recuperação.
 
Bibliografia
     
BOAL, A. A estética do oprimido: reflexões errantes sobre o pensamento do ponto de vista estético e não científico. Editora Garamond, 2008.
BONFITTO, M. O ator-compositor. São Paulo: Perspectiva, 2011.
DENZIN, N. Re-leyendo Performance, Praxis y Política. Investigación Cualitativa. 1(1), pp.58-78, 2016. Disponível em  (Acessado em 23/01/2020).
_________. Autoetnografía Interpretativa. Investigación Cualitativa. 2(1), pp. 81-90, 2017. Disponível em   (Acessado em 23/01/2020).
FREIRE,P.  Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra, 58ª Ed., 2019.
SAADI,F. (Ed.) Folhetim 30: Especial Stanislávski. Edições Virtuais Pequeno Gesto, 2013. Disponível em  (Acessado em 23/01/2020).
STANISLAVSKI, C.; RUMYANTSEV, P. In the Opera Studio. In: Stanislavski on opera. New York: Routledge, 1998. 
VELARDI, M. O corpo na ópera: alguns apontamentos. Sala Preta, v. 11, n. 1, p. 42-52, 21 dez. 2011. (Acessado em 23/01/2020).
Bibliografia Complementar
ADORNO, T.W. Opéra (traduction de Vincent Barras et Carlo Russi). Revue Contrechamps: essais historiques ou thématiques. No. 4, pp.6-17.  Genéve: Éditions Contrechamps, 1985/2017. Disponível em (Acessado em 23/01/2020).
ATKINSON, P. Everyday Arias: an operatic ethnography. Lanham: AltaMira Press, 2006.
AUTANT-MATHIEU, M.C. - As Interpretações do Sistema Delsarte no Teatro Russo e Soviético dos Anos 1910-1920. Revista Brasileira dos Estudos da Presença. Porto Alegre, v. 2, n. 2, p. 370-395. jul./dez. 2012. Disponível em: . Acessado em (23/01/2020).
BONDIA, J.L. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação nº 19, pp.20-28, 2002.
BROOK, P. O espaço vazio (tradução de Roberto Leal Ferreira). Rio de Janeiro: Apicuri, 2015.
CARLSON,M. O Entrelaçamento dos Estudos Modernos da Performance e as Correntes Atuais em Antropologia. Revista Brasileira dos Estudos da Presença. V. 1, n. 1, p. 164-188, jan./jun. 2011. Disponível em  (Acessado em 24/01/2020).
DESGRANGES, F. Mediação Teatral: anotações sobre o Projeto Formação de Público. Urdimento. v.1, n.10, 2008. Disponível em   (Acessado em 23/01/2020).
______________. O efeito Estético: finalidade sem fim. Urdimento.v.2,n.17, 2011. Disponível em   (Acessado em 23/01/2020).
KOTNIK, V. Anthropologists in the Opera: professional engagements and private inclinations in musical life. 10thBiennual Conference Program. European Association of Social Anthropologists: Ljubljana, 26 to 29 August, 2008 Disponível em:  (Acessado em 23/01/2020).
LEVIN, D. Choreographer's Opera? Bodies, Voices, and Meaning in Pina Bausch's Production of Gluck's ‘Orpheus and Eurydice’. Mellon School Public Lectures (Vídeo), 2012. Disponível em  (Acessado em 23/01/2020).
MONTGOMERY, A. Opera coaching: professional techniques and considerations. New York: Routledge, 2006.
MOSTAÇO. E. Incursões e excursões: a cena no regime estético. Edições Virtuais Pequeno Gesto, 2018. Disponível em  (Acessado em 23/01/2020).
ROBINSON, H. Love for Three Operas: The Collaboration of Vsevolod Meyerhold and Sergei Prokofiev. The Russian Review. Vol. 45, No. 3, pp. 287-304, 1986. Disponível em   (Acessado em 23/01/2020).
RODRIGUES, C.C. O espaço do jogo: espaço cênico teatro contemporâneo. UFMG: Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais, 2008 (Dissertação de Mestrado).
______________. A configuração da cena moderna: Diderot e Lessing. Edições Virtuais Pequeno Gesto, 2017.  Disponível em  (acessado em 23/01/2020).
SCHAEFER, P. T.; SPEIER, M.M.; JENNINE, MS Common Medical Problems of Instrumental Athletes. Current Sports Medicine Reports. November/December 2012,v.11, 6 (p 316–322). Disponível em  (Acessado em 23/01/2020).
SCHECHNER, R. Campo de estudos chamado Performance Studies. Entrevista concedida a Ana Bigotte Vieira e Ricardo Seiça Salgado, em 24 fev. 2012. iDança. Disponível em . (Acessado em 24/01/2020).
ZILIO, D.T. A evolução da caixa cênica transformações sociais e tecnológicas no desenvolvimento da dramaturgia e da arquitetura teatral. Pós: Revista do programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da FAU-USP. v.17 n.27, junho 2010. Disponível em  (Acessado em 23/01/2020).
 

Clique para consultar os requisitos para CMU0465

Clique para consultar o oferecimento para CMU0465

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP