Informações da Disciplina

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Comunicações e Artes
 
Música
 
Disciplina: CMU0734 - Viola Brasileira IV
Brazilian ten-string guitar IV

Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 6
Carga Horária Total: 195 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2017 Desativação:

Objetivos
Este curso objetiva tornar o aluno apto a executar toda variedade de peças compostas para o instrumento, bem como fazer arranjos e adaptações de músicas diversas e vertê-las para a viola. Por se tratar de um instrumento que tem uma face idiomática, o instrumentista é também um pesquisador e deve aprofundar seus conhecimentos acerca da história e da cultura que gerou grande parte do repertório existente para o instrumento. O estudo da música de outros períodos históricos também se faz necessário uma vez que a viola é um instrumento originado na idade média. Todo aluno desenvolve durante o curso a aptidão de compor para o instrumento e, por vezes, para formações das quais a viola faz parte.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
5282637 - Ivan Vilela Pinto
 
Programa Resumido
Cabe ao professor, face ao potencial de cada aluno, orientá-lo na escolha de um repertório de possibilidades técnicas e artísticas progressivas visando seu aprimoramento enquanto instrumentista, arranjador e compositor. Ao final dos oito semestres previstos para o curso, o aluno terá trabalhado as possibilidades diversas existentes, bem como desenvolvido a aptidão para arranjar e compor para o instrumento. O aluno terá um conhecimento sobre correntes estéticas e interpretativas que o ajudarão a desenvolver seu caminho com mais propriedade.
 
 
 
Programa
Grande parte do repertório inexiste sobre a forma escrita, cabendo aos alunos e ao professor verter as gravações para o papel. Como em seu meio natural a viola trabalha sob o conceito da tradição oral, este procedimento também é adotado junto às leituras das partituras existentes. Durante o curso o aluno estuda todos os compositores que compuseram e/ou gravaram para viola. Note que a falta, até hoje, de uma sistematização para o ensino da viola fez com que diferentes técnicas fossem desenvolvidas e, acessando as músicas de determinado compositor, acessamos seus recursos técnicos. A pesquisa de campo faz parte do trabalho a ser desenvolvido pelos alunos.

METODOLOGIA: Dentro dos meandros da cultura popular brasileira existe a prática da imitação criativa onde uma lição aprendida gera substrato para a criação. Há uma apropriação criativa do material utilizado. Diferente dos outros instrumentos de corda com braço, o estudo da viola não se faz por posições (estudo da verticalidade), o apanhado das escalas duetadas trabalha a horizontalidade do braço. O processo criativo (a composição) ajuda o aluno a fixar elementos da escala e do instrumento como um todo. Como os outros instrumentos, os alunos estão sujeitos a avaliação a partir de seu desempenho e envolvimento nas aulas e nas lições, frequência e pesquisa. Master-classes de instrumentistas fazem parte do currículo. Trabalha-se também com grupamentos de violas. Como já citado o aluno tem aulas semanais do instrumento.
 
 
 
Avaliação
     
Método
A avaliação é feita no cotidiano onde percebe-se o nível de envolvimento do aluno com a matéria. Apresentação semestral do conteúdo apreendido. Avaliação final com, no mínimo, dois professores na banca.
Critério
O critério adotado considerará o progresso e envolvimento nas aulas, a assiduidade, a dedicação ao estudo diário do instrumento, o desempenho na prova prática e o engajamento nas necessidades do curso como transcrições e pesquisa.
Norma de Recuperação
Não haverá recuperação.
 
Bibliografia
     
ABREU, Martha. 1999. O IMPÉRIO DO DIVINO. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.
ALVARENGA, Oneyda. 1950. MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. Porto Alegre, Globo.
ALVES, Adalberto. ? ARABESCO – DA MÚSICA ÁRABE E DA MÚSICA PORTUGUESA. Lisboa, Portugal, Assirio & Alvim.
AMARAL, Amadeu. 1976, O DIALETO CAIPIRA, (3a edição), São Paulo, Hucitec.
_________________1976, TRADIÇÕES POPULARES, (2a edição), São Paulo, Hucitec.
ANDRADE, Julieta de. 1981. COCHO MATOGROSSENSE: UM ALAÚDE BRASILEIRO. São Paulo, Editorial Livramento.
ANDRADE, Mario de. 1989. DICIONÁRIO MUSICAL BRASILEIRO. Belo Horizonte, Itatiaia.
ARAUJO, Alceu Maynard. 1952. DOCUMENTÁRIO FOLCLÓRICO PAULISTA.
São Paulo, Prefeitura Municipal.
ARAUJO, Mozart de. 1963. A MODINHA E O LUNDU NO SÉCULO XVIII. São Paulo, Ricordi Brasileira.
BAGNO, Marcos. 2007. PRECONCEITO LINGUÍSTICO. (49a edição). São Paulo, Loyola.
BAKHTIN, Mikhail. 2008. A CULTURA POPULAR NA IDADE MÉDIA E NO RENASCIMENTO. (6a edição). São Paulo/Brasília, Hucitec/UNB.
BOSI, Alfredo. (org.) 2006. CULTURA BRASILEIRA –TEMAS E SITUAÇÕES, (4a edição). São Paulo, Ática.
_______________ 1992. DIALÉTICA DA COLONIZAÇÃO, (4a edição) São Paulo, Cia das Letras.
BOSI, Ecléa. 2003. CULTURA DE MASSA E CULTURA POPULAR. Petrópolis, RJ, Vozes.
______________1995. MEMÓRIA E SOCIEDADE. (12a edição), São Paulo, Cia das Letras.
_______________ 2007. O TEMPO VIVO DA MEMÓRIA. São Paulo, Ateliê Editorial.
_______________ (org.). SIMONE WEIL – A CONDIÇÃO OPERÁRIA E OUTROS ESTUDOS SOBRE A OPRESSÃO. (2. edição) São Paulo, Paz e Terra.
_______________1982. SIMONE WEIL. SãoPaulo, Brasiliense.
_______________2004. VELHOS AMIGOS. (2a edição). São Paulo, Cia das Letras.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. 1983. OS CAIPIRAS DE SÃO PAULO. São Paulo, Brasiliense.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. 1988. O QUE É FOLCLORE. São Paulo, Brasiliense.
BRUNO, Ernani Silva.2001. EQUIPAMENTOS, USOS E COSTUMES DA CASA BRASILEIRA. Volume 5. São Paulo, EDUSP.
BUDASZ, Rogério. 2004. A MÚSICA NO TEMPO DE GREGÓRIO DE MATTOS. Curitiba, DeArtes UFPR.
CALDAS, Waldenyr. 1979. ACORDE NA AURORA. São Paulo, Companhia Editora Nacional.
CAMARA CASCUDO, Luis da. 1979. DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. São Paulo, Editora Melhoramentos.
___________________________. 1984. VAQUEIROS E CANTADORES. Belo Horizonte, Itatiaia-Edusp.
CAMPOS, Wagner. 2005. A HISTÓRIA DO VIOLÃO. Rio de Janeiro, SESC.
CANDIDO, Antonio. 1975. OS PARCEIROS DO RIO BONITO, São Paulo, Livraria Duas Cidades.
CASTRO, Renato Moreira Varoni de. 2007. OS CAMINHOS DA VIOLA NO RIO DE JANEIRO DO SÉCULO XIX. Rio de Janeiro, Mestrado, UFRJ, Mimeo.
CHAVES, Luís. 1932. PORTUGAL ÀLÉM. Gaia (Portugal), Edições Pátria.
CORRÊA, Roberto Nunes. 1989. VIOLA CAIPIRA. Brasília. Edição do autor.
COSTA, Iris Novaes. 1986. BRINCANDO DE RODA. (2a edição). São Paulo, Agir.
DENT, Alexander Sebastian. 2003. COUNTRY CRITICS: MÚSICA CAIPIRA AND THE PRODUCTION OF LOCALITY IN BRAZIL. Chicago, Edição do Autor, Mimeo.
DIAS, Saulo Sandro Alves. 2012. O PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DA VIOLA CAIPIRA: NOVOS VIOLEIROS (IN) VENTANO MODAS E IDENTIDADES. São Paulo, Humanitas/FAPESP .
ELIAS, Norbert. 1994. O PROCESSO CIVILIZADOR – VOLUME 1. Rio de Janeiro. Zahar.
______________. 1993. O PROCESSO CIVILIZADOR – VOLUME 2. Rio de Janeiro, Zahar.
FERNANDES, Florestan. 1979. FOLCLORE E MUDANÇA SOCIAL NA CIDADE DE SÃO PAULO. Petrópolis, RJ, Vozes.
FERRETE, J. L. 1985. CAPITÃO FURTADO, Viola Caipira ou Sertaneja?. Rio de Janeiro, Funarte.
GARCIA, Rafael Marin da Silva. 2007. A VOLTA QUE O MUNDO DÁ. Ribeirão Preto, TCC, USP. Mimeo.
HOLANDA, Sérgio Buarque. 2001. CAMINHOS E FRONTEIRAS. (3a edição). São Paulo. Cia das Letras.
________________________1997. RAÍZES DO BRASIL. São Paulo, Cia das Letras.
JERPHAGNON, Thérèse. 2005. A Espanha Muçulmana, in REVISTA HISTÓRIA VIVA no.9, São Paulo, Duetto Editorial.
LIMA, Edilson de. 2001. AS MODINHAS DO BRASIL. São Paulo, EDUSP.
LIMA, Rossini Tavares. MODA DE VIOLA-POESIA DE CIRCUNSTÂNCIA. São Paulo, Departamento de Museus e Arquivos.
LOPES, Israel. 1999. TURMA CAIPIRA CORNÉLIO PIRES. São Borja, RS, Edição do Autor.
MAGALHÃES, Couto de, 1940. O SELVAGEM. (4a edição) São Paulo, Cia Editora Nacional.
MARCHI, Lia. 2006. TOCADORES PORTUGAL – BRASIL. Curitiba, Olaria.
MARTINS, José de Souza. 1975. CAPITALISMO E TRADICIONALISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora.
______________________ 2008. A SOCIABILIDADE DO HOMEM SIMPLES. São Paulo, Contexto.
______________________ 2008. A APARIÇÃO DO DEMÔNIO NA FÁBRICA. São Paulo, Editora 34.
_______________________1974. VIOLA QUEBRADA. In Debate e Crítica, no 4, São Paulo, Hucitec
MATOS, Gregório de. 1999. ANTOLOGIA. (Seleção e notas de Higino Barros). Porto Alegre, L&PM Editores.
MONTEIRO, Marcelo do Rego e CARDOSO, Luiz Carlos. 1990. GUIA CARDÁPIO DE ALIMENTAÇÃO – MEMÓRIA CULTURAL CORNÉLIO PIRES. São Paulo, Columbus Editorial.
MORAES, José Geraldo Vinci de. 1997. SONORIDADES PAULISTANAS. Rio de Janeiro, Funarte/Bienal.
MORAIS, Domingos. 1986. OS INSTRUMENTOS MUSICAIS E AS VIAGENS DOS PORTUGUESES. Lisboa, Portugal, IICT, Museu de Etnologia.
MORAIS, Manuel. 2000. MODINHAS, LUNDUNS E CANÇONETAS (Prefácio de Rui Vieira Nery). 2000. Lisboa, Imprensa Nacional.
NETTO, Cecílio Elias. 1996. DICIONÁRIO DO DIALETO CAIPIRACICABANO. Piracicaba, SP, Academia Piracicabana de Letras.
OLIVEIRA, Ernesto Veiga. 2000. INSTRUMENTOS MUSICAIS POPULARES PORTUGUESES. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian/Museu Nacional de Etnologia.
PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isaura.1976. O CAMPESINATO BRASILEIRO. Petrópolis. Vozes.
_______________(?). CALENDÁRIO RELIGIOSO E FESTAS NA ANTIGA CIVILIZAÇÃO CAIPIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO. São Paulo, Centro de Estudos Rurais e Urbanos do Departamento de Ciências Sociais da USP, Mimeo.
PIMENTEL, Sidney Valadares. 1997. O CHÃO É O LIMITE. Goiânia, Editora da UFG.
PIRES, Cornélio. 2002. QUEM CONTA UM CONTO. Itu, SP, Ottoni.
______________2002. PATACOADAS. Itu, SP, Ottoni.
______________2002. CONVERSAS AO PÉ DO FOGO. Itu, SP, Ottoni.
______________ ?. MEU SAMBURÁ. São Paulo. Editorial Amadio.
REILI, Suzel Ann. 1990. “REUNIMO’S FULIÃO”. São Paulo, Tese de Doutorado, FFLCH-USP. Mimeo.
RIBEIRO, Darcy, 2004. O POVO BRASILEIRO. (2a edição) São Paulo, Cia das Letras.
RIBEIRO, José Hamilton. 2006. MÚSICA CAIPIRA – AS 270 MAIORES MODAS DE TODOS OS TEMPOS. São Paulo, Globo.
RIBEIRO, Manuel da Paixão. 1789. NOVA ARTE DE VIOLA. Coimbra, Portugal, Real Oficina da Universidade.
SAHLINS, Marshall. 1988. COSMOLOGIAS DO CAPITALISMO. Campinas, SP, Conferência na XVI Reunião da Associação Brasileira de Antropologia. Anais ABA.
SAMPAIO, Gonçalo. 1944. CANCIONEIRO MINHOTO. Porto, Livraria Educação Nacional.
SANT’ANNA, Romildo. 2000. A MODA É VIOLA. São Paulo, Arte e Ciência.
SILVEIRA, Valdomiro. 1962. OS CABOCLOS. (3a edição), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
___________________2007. LERÉIAS. (Prefácio de Enid Yatsuda), São Paulo, Martins Fontes.
___________________1937. MIXUANGOS. Rio de Janeiro, José Olympio.
___________________1974. O MUNDO CABOCLO DE VALDOMIRO SILVEIRA. São Paulo, José Olympio.
___________________ 1975. NAS SERRAS E NAS FURNAS. (2a edição), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
SIQUEIRA, Baptista. 1979. MODINHAS DO PASSADO. (2a edição). Rio de Janeiro. Edição do Autor.
SOLER, Luis. 1995. ORIGENS ÁRABES NO FOLCLORE DO SERTÃO BRASILEIRO. Florianópolis. Editora da UFSC.
SOUZA, Andréa Carneiro (org.) 2005.VIOLA INSTRUMENTAL. Rio de Janeiro, Artviva Editora.
TINHORÃO, José Ramos. 2004. DOMINGOS CALDAS BARBOSA. São Paulo, Editora 34.
________________________1990. HISTÓRIA SOCIAL DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. Lisboa, Editorial Caminho.
THOMÁS, Pedro Fernandes. 1919. CANTARES DO POVO. Coimbra, França Amado Editor.
VALE, Flauzino Rodrigues, 1978. ELEMENTOS DE FOLCLORE MUSICAL BRASILEIRO. (2a edição). São Paulo, Companhia Editora Nacional/MEC.
VALENÇA, José Rolim. 1985. MODINHA: RAÍZES DA MÚSICA DO POVO. São Paulo, Empresas Dow.
VASCONCELOS, Diogo de. 1948. HISTÓRIA ANTIGA DAS MINAS GERAIS. Volume 1. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional.
VASCONCELOS, Diogo de. 1948. HISTÓRIA ANTIGA DAS MINAS GERAIS. Volume 2. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional.
VILELA, Ivan. 2004. O Caipira e a Viola Brasileira in PAIS, José Machado(org.) SONORIDADES LUSO-AFRO-BRASILEIRAS. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
_____________ 2008. MÚSICA NO ESPAÇO RURAL BRASILEIRO. Piracicaba, SP, OSP.
_____________ 2004. NA TOADA DA VIOLA. Revista USP no 64. São Paulo, EDUSP.
_____________ 2010. VEM VIOLA, VEM CANTANDO. Revista IEA-USP no 69. São Paulo, Imprensa Oficial.
XIDIEH, Oswaldo Elias. 1993. NARRATIVAS POPULARES. Belo Horizonte, Itaitaia/EDUSP.
_____________________ 1972. SEMANA SANTA CABOCLA. São Paulo, IEB-USP.
ZAN, José Roberto. 1989. DA ROÇA À NASHIVILLE. Revista Rua. Campinas, Editora da UNICAMP.
 

Clique para consultar os requisitos para CMU0734

Clique para consultar o oferecimento para CMU0734

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP