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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Comunicações e Artes
 
Música
 
Disciplina: CMU0875 - Práticas Experimentais de Criação Musical I
Experimental Practices on Musical Creation I

Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 105 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2020 Desativação:

Objetivos
O objetivo da disciplina é introduzir os alunos na prática da criação musical através de projetos de experimentação prática em improvisação livre e arte-sonora, enfocando a criação individual e coletiva e os vínculos da prática instrumental (instrumento acústico tradicional ou não, eletroacústico, computacional) com a criação.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2022328 - Rogério Luiz Moraes Costa
2112652 - Silvio Ferraz Mello Filho
 
Programa Resumido
•	Revisão de conceitos: criação musical, composição e improvisação.
•	Uma pequena introdução histórica e outras geografias.
•	A improvisação livre.
•	A criação musical a partir do som. O objeto sonoro e a escuta reduzida.
•	Criação musical e performance.
•	Relações entre a improvisação livre e a música contemporânea.
•	Projetos colaborativos e criação coletiva.  
•	Projetos interdisciplinares e arte sonora.
•	Performance e criação com dispositivos eletrônicos.
 
 
 
Programa
•	Revisão de conceitos: criação musical, composição e improvisação.
•	Uma pequena introdução histórica: o surgimento da notação e a separação entre intérprete e compositor. A ideia de escrita e de nota.
•	Outras geografias: a criação musical e a improvisação em contextos idiomáticos (a música étnica, o blues, o jazz etc.). As regras idiomáticas implícitas: a ideia de jogo com regras. 
•	A improvisação livre e a ideia de jogo sem regras: o performer criador e a interação. Música que se cria durante a performance. Escutas e análise de repertório. Exercícios práticos.
•	A criação musical a partir do som e seus dinamismos. Música, corpo, fisicalidade e gesto. Escutas e análise de repertório. O objeto sonoro e a escuta reduzida. Exercícios práticos.
•	Relações entre a improvisação livre e a música contemporânea: prática criativa autônoma ou ferramenta composicional e recurso formal. Música aleatória, indeterminação e improvisação.
•	Projetos colaborativos, criação coletiva: “comprovisação”.  
•	Projetos interdisciplinares: as relações com as outras artes. Arte sonora. Projetos envolvendo a utilização de novas tecnologias e dispositivos eletrônicos.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Disciplina prática com avaliação realizada a partir de participação e realização de projetos coletivos e individuais.
Critério
Os alunos serão avaliados a partir da observação do desempenho de cada um em seus trabalhos teóricos, práticos e criativos. Eventualmente, os alunos poderão passar uma prova em que será avaliada a compreensão de conceitos pertinentes aos assuntos trabalhados.
Norma de Recuperação
Não há recuperação.
 
Bibliografia
     
1.	[AUSTIN, Larry, and Douglas Kahn. Source Music of the Avant-Garde, 1966-1973. Berkeley: University of California Press, 2011. http://site.ebrary.com/id/10482136.
2.	BAILEY, Derek (1993), Improvisation, its nature and practice in music, Da Capo Press, Ashbourne, England.
3.	BERIO, Luciano (1998), Entrevista sobre a música contemporânea, realizada por Rosana Dalmonte, Ed. Civilização Brasileira.
4.	CAGE, John. Silence : Lectures and Writings. Middletown, Conn. : Wesleyan University Press, 1961. http://archive.org/details/silencelecturesw1961cage.
5.	COSTA, Rogério Luiz Moraes Costa (2016), Música Errante, o jogo da improvisação livre, Ed. Perspectiva, São Paulo.
6.	EIMERT , Herbert (1959). The composer’s freedom of choice, in Die Reihe, Theodore Presser C.O., Brin Mauer, vol: Musical Craftmanship, Pensilvania. 
7.	FERAND, Ernest T, Improvisation in 9 centuries of western music, in Anthology of Music, Arno Volk Verlag Hans Gerig KG, Cologne.
8.	FERRAZ, Silvio (2004), Livro das Sonoridades, Editora 7 letras, Rio de Janeiro, RJ.
9.	GHAZALA, Reed. Circuit-Bending: Build Your Own Alien Instruments. Indianapolis, IN: Wiley Pub. 2005.
10.	IAZZETTA, Fernando (1993). Música, processo e dinâmica, Annablume, São Paulo, SP.
11.	___________________(2015), Música e mediação tecnológica, Editora Perspectiva, São Paulo, SP.
12.	LELY, John, and James Saunders. Word Events: Perspectives on Verbal Notation. 1 edition. London ; New York: Bloomsbury Academic, 2012.
13.	LUCIER, Alvin, and Robert Ashley. Music 109: Notes on Experimental Music. First Edition edition. Middletown, Connecticut: Wesleyan, 2012.
14.	MAUCERI, Frank X. “From Experimental Music to Musical Experiment.” Perspectives of New Music 35 (winter 1997): 187–204.
15.	NETTL, Bruno (1985). Música folklórica y tradicional de los continentes occidentales, Alianza Editorial, Madrid.
16.	NYMAN, Michael (1999) Experimental Music, Cage and Beyond, Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom.
17.	SAUNDERS, James. The Ashgate Research Companion to Experimental Music. Farnham, England; Burlington, VT: Ashgate, 2009.
18.	SCHAEFFER, Pierre (1994), Tratado dos objetos musicais, Edunb, Brasília.
19.	SILVA, Lilian Campesato Custódio da. “Arte sonora: uma metamorfose das musas.” Text, Universidade de São Paulo, 2007. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-17062008-152641/.
20.	ZUBEN, Paulo (2005), Ouvir o som, Ateliê Editorial, São Paulo.
 

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