A disciplina dá continuidade às atividades desenvolvidas no primeiro módulo, ampliando o leque de atuações através do estudo e concepção de partituras gráficas concebidas no âmbito da música experimental dos séc. XX e XXI e da invenção e uso de notações experimentais. O foco continua a ser a criação musical através de projetos coletivos ou individuais de experimentação, improvisação livre e arte-sonora, mas agora amparada pelo suporte da notação (notação orientada a objetos sonoros, notação de processos de desenvolvimento etc.).
• Improvisação livre: controle e não controle. • A criação musical a partir do som e a planificação. • Implicações das ideias de tempo na criação musical. • Relações entre a improvisação livre e a música contemporânea. • Projetos colaborativos e criação coletiva. • Projetos interdisciplinares e arte sonora. • Criação e performance com a utilização de dispositivos eletrônicos. • Notações experimentais: partituras gráficas, verbais etc.
• Notação: a possibilidade de manipulação e sistematização do material sonoro: planejamento, forma e estrutura. Exercícios práticos e escuta de repertório. • Partituras gráficas, roteiros. Tradição eurológica e tradição afrológica. Escutas e análise de repertório. Exercícios práticos. • A improvisação livre e a ideia de criação coletiva. Música que se cria durante a performance. Controle e não controle dos processos. A obra aberta. • A criação musical a partir do som e seus dinamismos. Música empírica. Música, corpo, fisicalidade e gesto. Escutas e análise de repertório. Exercícios práticos. • A utilização de partituras verbais ou gráficas em projetos colaborativos, criação coletiva: “comprovisação”. • O ensaio e os projetos interdisciplinares: as relações com as outras artes. Arte sonora. Criação e performance com a utilização de dispositivos eletrônicos.
1. [AUSTIN, Larry, and Douglas Kahn. Source Music of the Avant-Garde, 1966-1973. Berkeley: University of California Press, 2011. http://site.ebrary.com/id/10482136. 2. BAILEY, Derek (1993), Improvisation, its nature and practice in music, Da Capo Press, Ashbourne, England. 3. BERIO, Luciano (1998), Entrevista sobre a música contemporânea, realizada por Rosana Dalmonte, Ed. Civilização Brasileira. 4. CAGE, John. Silence : Lectures and Writings. Middletown, Conn. : Wesleyan University Press, 1961. http://archive.org/details/silencelecturesw1961cage. 5. COSTA, Rogério Luiz Moraes Costa (2016), Música Errante, o jogo da improvisação livre, Ed. Perspectiva, São Paulo. 6. EIMERT , Herbert (1959). The composer’s freedom of choice, in Die Reihe, Theodore Presser C.O., Brin Mauer, vol: Musical Craftmanship, Pensilvania. 7. FERAND, Ernest T, Improvisation in 9 centuries of western music, in Anthology of Music, Arno Volk Verlag Hans Gerig KG, Cologne. 8. FERRAZ, Silvio (2004), Livro das Sonoridades, Editora 7 letras, Rio de Janeiro, RJ. 9. GHAZALA, Reed. Circuit-Bending: Build Your Own Alien Instruments. Indianapolis, IN: Wiley Pub. 2005. 10. IAZZETTA, Fernando (1993). Música, processo e dinâmica, Annablume, São Paulo, SP. 11. ___________________(2015), Música e mediação tecnológica, Editora Perspectiva, São Paulo, SP. 12. LELY, John, and James Saunders. Word Events: Perspectives on Verbal Notation. 1 edition. London ; New York: Bloomsbury Academic, 2012. 13. LUCIER, Alvin, and Robert Ashley. Music 109: Notes on Experimental Music. First Edition edition. Middletown, Connecticut: Wesleyan, 2012. 14. MAUCERI, Frank X. “From Experimental Music to Musical Experiment.” Perspectives of New Music 35 (winter 1997): 187–204. 15. NETTL, Bruno (1985). Música folklórica y tradicional de los continentes occidentales, Alianza Editorial, Madrid. 16. NYMAN, Michael (1999) Experimental Music, Cage and Beyond, Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom. 17. SAUNDERS, James. The Ashgate Research Companion to Experimental Music. Farnham, England; Burlington, VT: Ashgate, 2009. 18. SCHAEFFER, Pierre (1994), Tratado dos objetos musicais, Edunb, Brasília. 19. SILVA, Lilian Campesato Custódio da. “Arte sonora: uma metamorfose das musas.” Text, Universidade de São Paulo, 2007. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-17062008-152641/. 20. ZUBEN, Paulo (2005), Ouvir o som, Ateliê Editorial, São Paulo.