Estudar a produção e o contexto histórico dos gêneros audiovisuais (cinema, rádio e televisão) no Brasil durante os anos 1980, 1990 e 2000, com ênfase nos principais temas e obras do período de abertura política, da chamada "retomada" e da diversificação de formatos e suportes resultantes do advento do digital e de uma maior interação entre cinema e televisão.
Estudar as obras audiovisuais brasileiras realizadas a partir dos anos 1980, na perspectiva da diversidade de plataformas, formatos e vozes.
A disciplina proporciona uma abordagem abrangente das relações entre filme, televisão e internet na história recente do país. O objetivo é estudar a diversificação da cena audiovisual e a emergência de novas vozes no campo político, social e cultural a partir do processo que se iniciou em meados dos anos 1980, com o retorno do país ao regime democrático. Por intermédio da análise de obras marcantes do período, o campo audiovisual amplia-se e adquire uma densidade que o habilita a dialogar com a política, a sociedade e a estética das outras manifestações artísticas. Dessa maneira, a diversidade da paisagem audiovisual participa do espaço público democrático. Esta disciplina salienta o processo de diversificação das obras audiovisuais de plataformas, formatos e vozes que se manifestam nas obras audiovisuais nos diferentes meios (filme, televisão e na internet) com o advento da TV a cabo, da internet, do YouTube, do VoD, diversificação que fragmentou a recepção do público em nichos específicos com a proliferação dos meios de acesso à obra audiovisual. O impacto de tal medida foi cultural, artístico e econômico. Entre os temas abordados nas aulas estão: diversidade cultural, preponderância do documentário, as relações entre as obras audiovisuais e a história e a política do país, como a TV por meio das novelas dominou o imaginário do público, o apagamento da população negra na representação da sociedade exibida na TV, o empenho da linguagem audiovisual para revelar o mal estar do país, o erotismo como estratégia de mercado, a explosão da violência nas telas e a criação de um gênero novo: “favela situation”, a contribuição das mulheres, dos negros e indígenas na criação audiovisual, o “cinema de conversa” de Eduardo Coutinho, genocídio e etnocídio da população indígena, cinema cuir. A atividade de extensão demanda 20 horas do total de horas-trabalho do curso Descrição resumida das atividades de extensão: Eventual publicação de resenhas na revista “Pupila” dos alunos de graduação do CTR. Edição audiovisual de vinhetas sobre Audiovisual Brasileiro, como verbetes de uma Enciclopédia virtual, a ser publicada pelo CTR. Preparação de programas audiovisuais destinados ao ensino médio, para atendimento do proposto pela Lei 13.006/2014.
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