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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Comunicações e Artes
 
Cinema, Rádio e Televisão
 
Disciplina: CTR0698 - Direção III
Directing III

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 120 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2020 Desativação: 31/12/2023

Objetivos
Apresentar as técnicas de direção para a ficção audiovisual.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
6363135 - Patrícia Moran Fernandes
 
Programa Resumido
O curso aborda as atividades técnicas, administrativas e artísticas do diretor de ficções audiovisuais, além de discutir como os recursos expressivos à sua disposição são utilizados para materializar sua visão da dramaturgia do roteiro.
 
 
 
Programa
1. O papel do diretor no processo de produção.
2. Levantamento de referências audiovisuais e sonoras.
3. A visão do diretor, como conceber a unidade artística do filme.
4. A preparação: pesquisa de locações e casting.
5. Pré-produção: coordenação da equipe de criação.
6. Estratégias de decupagem.
7. A direção de atores: análise dramática, ensaio, filmagem.
8. A filmagem. 
9. Escolhas estilísticas.
10. A encenação.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas discutindo-se a concepção do diretor e seu impacto na decupagem e elenco. Apresentação das propostas pelos alunos. Atendimento de decupagem. Gravação e primeiro corte.
Critério
• Trabalhos a serem entregues: 1 A- Decupagem e planta baixa (diretores ). Valor: 20 pontos. 1 B – Análise Técnica (assistente direção, continuístas, produção) – Observação: a equipe de produção precisa detalhar em breve relatório de uma página, como está estruturando a logística e indicar a locação. Valor: 20 pontos. 2 – Relatório: Pequeno relatório em forma de lista sobre os procedimentos adotados para convocar o elenco e para a realização do teste. (grupo) Valor: 10 pontos. 3 - Pequeno exercício prático: olhar. (grupo) Valor: 15 pontos. 4 - Apresentação para a turma do projeto a ser gravado contendo: proposta de direção, como a mesma se adequa ao tamanho da produção, ou seja, aos recursos materiais disponíveis. Proposta de arte: figurino e locação. Soluções propostas pela produção: o diretor criativo. Avaliação: apresentação oral e materiais audiovisuais levados. Valor: 15 pontos. 5 - Corte levado até a exibição. Valor: 20 pontos. 6 - Relatório individual sobre o exercício. Valor: 20 pontos. • Observação: os trabalhos numerados como 1 A e 1 B não serão feitos por todos os alunos. O 1 A é dos diretores, conforme acima anotado, o 1 B dos assistentes, continuístas e produção. • Os trabalhos com uma semana de atraso na entrega passam a valer 50%. Após duas semanas de atraso, o trabalho não será recebido.
Norma de Recuperação
Entrega de um corte do filme com primeira marcação de luz e edição de som. Relatório escrito sobre o processo de direção no set e na pós-produção.
 
Bibliografia
     
Técnicas da direção e diretores
AUMONT, Jacques. As teorias dos cineastas. 3ª ed. Papirus, SP: Campinas, 2004.
CORRIGAN, Timothy. O filme-ensaio. Desde Montaigne e depois de Marker. Campinas, SP: Papirus, 2015.
DUGUET, Anne-Marie. “Dispositivos.” In: MACIEL, Katia (org.). Transcinemas. RJ: Contra Capa Livraria, 2009.
ELSAESSER, Thomas e HANEGER, Malte. “O cinema como janela e moldura”. In: ELSAESSER, Thomas e HANEGER, Malte. Teoria do cinema. Uma introdução através dos sentidos. São Paulo: ed. Papirus, 2018.
HOLLYWOOD CAMERA WORK. Shot Designer 1.40. Los Angeles: Hollywood Camera Work LLC: 2015.
RABIGER, M. Direção de cinema: técnicas e estética. Tradução Ricci Neto Sabrina. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
SHERMAN, E. Directing the Film: Film Directors on Their Art. Los Angeles: Acrobat Books, 1988.
TARKOVSKI, Andreaei. Esculpir o tempo. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
TRUFFAUT, F.; HITCHCOCK, ALFRED; SCOTT, H. G. Hitchcock : entrevistas.  São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
A encenação
AUMONT, J. O cinema e a encenação. Tradução Pedro Eloi Duarte. Lisboa: Texto & Grafia, 2008.
BAZIN, A. “A evolução da linguagem cinematográfica.” Tradução Eloisa de Araujo Ribeiro. In: O cinema, ensaios. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
BORDWELL, D. Figures Traced in Light: On Cinematic Staging. Berkeley: University of California Press, 2005.
BORDWELL, David. Sobre a história do estilo cinematográfico. Campinas, SP: editora da Unicamp, 2013.
NIZNIJ, V. B. Lessons with Eisenstein. New York, NY: Hill and Wang, 1969.
OLIVEIRA JR., Luiz Carlos. A mise en scène no cinema. Do clássico ao cinema de fluxo. Campinas, SP: Papirus, 2013
Direção de atores
BENEDETTI, J. Stanislavski and the Actor. New York: Routledge, 1998.
BONFITTO, Matteo. Entre o ator e o performer. SP: ed Perspectiva, 2013.
BOAL, Julián (org.) Augusto Boal. Jogos para atores e não atores. São Paulo: Cosac&Naify, edições Sesc, 2015.
COLE, T. Acting : a handbook of the Stanislavski method. New York: Crown Trade Paperbacks, 1995.
CONDE, Rafael. O ator e a câmera. Investigação sobre o encontro no jogo do filme. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2019.
KNEBEL, Maria. Análise-ação. Práticas das ideias teatrais de Stanislávski.1a ed 2016. São Paulo: Editora 34, 1a reimpressão 2020. 
KUSNET, E. Ator e método. Rio de Janeiro: Funarte, 1997.
LAW, A. H. Meyerhold, Eisenstein, and biomechanics. GORDON, M.(Ed.) Jefferson, N.C.: McFarland, 1996.
STANISLAVSKY, K.; BENEDETTI, J. An actor's work : a student's diary. London ; New York: Routledge, 2008.
VASSINA, E.; LABAKI, A. Stanisalavski: Vida, obra e sistema. Rio de Janeiro: Funarte, 2015.
TOPORKOV, V. Stanislávski ensaia: Memórias. São Paulo: É Realizações, 2016.
STANISLAVSKY, Constantin. A construção da personagem. 21a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. 
 

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