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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Direito
 
Direito Comercial
 
Disciplina: DCO0504 - Direito Empresarial Público
Public Corporate Law

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 30 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2018 Desativação:

Objetivos
O Curso de Direito Empresarial Público foi elaborado com o objetivo de analisar a evolução do direito empresarial e a redução de seu caráter privatista. O objetivo da disciplina é introduzir discussões sobre as relações entre a esfera pública e a esfera privada, com atenção ao papel que o direito empresarial exerce na compreensão e operação de tais relações.  Além disso, será apresentado um panorama da relação interempresarial e de alcançar o produto das interações entre Estado, empresas e terceiros.  O curso será divido em quatro partes, sendo uma introdução, uma parte sobre as relações entre estado e empresa, outra sobre as relações interempresariais, e a parte final sobre a relação entre empresas e terceiros.  A metodologia do curso é baseada em uma perspectiva multidisciplinar com o objetivo de identificar o conteúdo de interesse público da atividade empresarial, assim como as garantias e mecanismos jurídicos de efetivação de tais interesses.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
279061 - Calixto Salomão Filho
2862847 - Carlos Pagano Botana Portugal Gouvêa
2862187 - Vinicius Marques de Carvalho
 
Programa Resumido
O Curso de Direito Empresarial Público tem como objetivos (i) analisar a evolução do direito empresarial e a redução de seu caráter privatista; (ii) introduzir discussões sobre as relações entre a esfera pública e a esfera privada, com atenção ao papel que o direito empresarial nas relações entre empresas e o Estado, nas relações interempresariais e nas interações com terceiros, como grupos de consumidores, as comunidades afetadas e grupos organizados da sociedade civil.

Para alcançar tais fins, o curso sustenta-se em uma bibliografia consolidada e em um esforço metodológico composto por aulas teóricas, práticas e estudos de caso.  O curso será divido em quatro partes, sendo (i) uma introdução, (ii) uma parte sobre as relações entre estado e empresa, (iii) outra sobre as relações interempresariais, e (iv) a parte final sobre a relação entre empresas e terceiros.  

A disciplina aborda, inicialmente, a evolução do processo de regulação e a forma como o direito público acabou moldando o atual direito empresarial. Esta análise está inserida em uma perspectiva estrutural do direito. 

A partir da análise introdutória, a disciplina abordará a relação entre empresas e estado, em um estudo profundo da influência estatal sobre os negócios, seja através de um papel sancionador, seja através de um papel regulador ou até mesmo promotor de atividade empresarial. 

Outra ótica do curso será a relação entre empresas, com uma detida análise da evolução do direito concorrencial, de uma perspectiva voltada para a proteção do concorrente para a perspectiva de proteção da própria concorrência, da função social da empresa e da promoção da função social dos contratos e dos próprios processos de negociação entre entes empresariais.

Por fim, serão investigadas as relações entre Empresas e terceiros interessados, como consumidores e organizações da sociedade civil, por meio de uma perspectiva voltada aos direitos difusos e à sustentabilidade no ambiente empresarial. Nesta parte final, serão estudadas também as diversas formas de empresas de interesse público, como as companhias B, as sociedades fundacionais e outras formas de negócios sociais.  Por fim, será a disciplina da responsabilidade social das empresas em países com altos níveis de desigualdade e em desenvolvimento.
 
 
 
Programa
Professores Responsáveis:
Prof. Calixto salomão Filho
Prof. Carlos  Pagano Botana Portugal Gouvêa
Prof. Vinícius Marques de Carvalho

Conteúdo:

Parte 1 – Introdução do Direito Empresarial Público
1. O processo de publicização do Direito Empresarial
2. A regulação moldando o Direito Empresarial
3. Garantias Institucionais e o Método Estruturalista

Parte 2 – Relações entre Estado e Empresa 
4. O Estado Sancionador e atividade empresarial
5. O Estado Regulador e atividade empresarial
6. O Estado Empreendedor e o estímulo à inovação tecnológica e institucional
7. Limites do Relacionamento Estado e empresas privadas: política anticorrupção e acordos de leniência e delação empresarial

Parte 3 – Relações Interempresariais
8. Da proteção do concorrente à proteção da concorrência
9. Função social da organização empresarial
10. Análise estrutural dos contratos e das relações de dominação entre empresas
Parte 4 – Relações entre empresas e terceiros
11. Direitos difusos e a sustentabilidade no Direito Empresarial contemporâneo
12. Empresas de interesse público e inovação societária
13. Responsabilidade social da empresa em países altamente desiguais

Métodos Utilizados:
Aulas teóricas e práticas, além de seminários e monitorias. Para cada uma das aulas expositivas, os alunos deverão fazer leituras prévias dos textos recomendados. Além das leituras, os alunos deverão trabalhar na resolução de estudos de casos recomendados nos seminários e monitorias.

Atividades Discentes:
Para que o aprofundamento teórico e o raciocínio jurídico possam ser estimulados dentre os alunos do Largo de São Francisco, serão realizados Estudos de Caso, mediante os quais os alunos deverão aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos nas aulas expositivas e nas leituras obrigatórias em casos práticos previamente selecionados.

No início do semestre, os alunos serão divididos em grupos. Todos os alunos do grupo deverão responder aos problemas propostos pelo seu respectivo monitor, baseados nos textos obrigatórios da disciplina. 

Critérios de Avaliação de Aprendizagem:
Atribuição de valores às provas de avaliação que serão realizadas, pelo menos duas vezes por semestre, aferindo-se o aproveitamento dos alunos. Será levada em conta, a assiduidade e a participação do aluno nos seminários e monitorias. Poderá a média ser obtida por ponderação.

Normas de Recuperação (critérios de Aprovação e épocas de realização das provas ou trabalhos):
A aprovação na reavaliação será a obtenção de nota acima de cinco (5,0) entre a média do semestre e a prova de reavaliação. Estará apto a efetuar a prova o aluno que tiver como média final no mínimo três (3,0) e tiver no mínimo 70% (setenta por cento) de frequência nas aulas, ao longo do semestre.

Bibliografia:
AKERLOF, George A. The Market for “Lemons”: Quality Uncertainty and the Market Mechanism. The Quarterly Journal of Economics, Vol. 84, No. 3. 1970. Pp. 488-500
ALCHIAN, Armen Albert, e DEMSETZ, Harold, Production, information costs, and economic organization, in The American Economic Review 62 (1972), 777-95.
ASCARELLI, Tullio, La funzione del diritto speciale e le trasformazioni del diritto commerciale, in Rivista di Diritto Commerciale 32 (1934), 1-39.
___________, O desenvolvimento histórico do Direito Comercial e o significado da unificação do Direito Privado. Revista de direito mercantil, industrial, econômico e financeiro. São Paulo, n. 114, p. 237-252, abr./jun. 1999. Tradução de Fábio Konder Comparato. Saggi di Diritto Comerciale. Milano: Giuffrè.

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___________, Premissas ao estudo do direito comparado, in Problemas das sociedades anônimas e direito comparado, São Paulo, Saraiva, 1945, 3-49.
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___________, Aspectos jurídicos da macro-emprêsa, São Paulo, RT, 1970. 
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FURTADO, Celso, Formação Econômica do Brasil. Companhia das Letras, 34ª ed, São Paulo 2007 (pp. 25-71, “Fundamentos Econômicos da Ocupação Territorial; 75-91, Economia Escravista de Agricultura Tropical - Séculos XVI e XVII)
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GRAU, Eros Roberto, A ordem econômica na Constituição de 1988 – interpretação e crítica, 11ª ed., São Paulo, Malheiros, 2006. 
___________, Ensaio e discurso sobre a interpretação/ aplicação do direito, 3ª ed., São Paulo, Malheiros, 2005. 
___________, O direito posto e o direito pressuposto, 5ª ed., São Paulo, Malheiros, 2003.

GRAU, Eros Roberto e FORGIONI, Paula A., O Estado, a empresa e o contrato, São Paulo, Malheiros, 2005.
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IRTI, Natalino. A ordem jurídica do mercado. Revista de direito mercantil, industrial, econômico e financeiro. São Paulo, n. 145, p. 44-49, jan/mar 2007. Tradução de Alfredo Copetti neto e André Karam Trindade.
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MAZZUCATO, Mariana, The entrepreneurial state: Debunking Public vs. Private Sector myths, Demos, 2011.
MOREIRA ALVES, José Carlos. A unificação do direito privado brasileiro – de Teixeira de Freitas ao novo Código Civil. In: AZEVEDO, Antonio Junqueira de; TORRES, Heleno Taveira; CARBONE, Paolo (coord.). Princípios do novo Código Civil brasileiro e outros temas: Homenagem a Tulio Ascarelli. São Paulo: Quartier Latin, 2008. p. 363-385.
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POLANYI, Karl. A Grande Transformação. São Paulo: Campus, 2000.
PORTUGAL GOUVÊA, Carlos, The Managerial Constitution: The Convergence of Constitutional and Corporate Governance Models. (8 de julho de 2013). Disponível em: http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2288315
___________, Em Defesa do Regime: As Regras Aplicáveis às Sociedades Limitadas Contemporâneas como um Convite à Inovação Institucional. In: Sociedade Limitada Contemporânea, Luiz André N. de Moura Azevedo e Rodrigo Monteiro de Castro (org.). São Paulo: Quartier Latin, 2013, p. 297.
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___________, Globalização e teoria jurídica do conhecimento econômico. In: Carlos Ari Sundfeld; Oscar Vilhena Vieira. (Org.). Direito Global. 1ed.São Paulo: 1999, v. 1, p. 259-268.
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SALOMAO FILHO, C.; FERRÃO, Brisa Lopes de Melo; RIBEIRO, Ivan César. Concentração, Estruturas e Desigualdade - As Origens Coloniais da Pobreza e da Má Distribuição de Renda. 1. ed. São Paulo: Instituto de Direito do Comércio Internacional e Desenvolvimento, 2008. v. 1. 111 p.
SALOMAO FILHO, C.; COMPARATO, F. K. O Poder de Controle na Sociedade Anônima. São Paulo: Ed. Forense, 2005. v. 01.
SALOMAO FILHO, Calixto (coord.); AMARAL JR., Alberto. ; GOUVEA, Carlos. P.; CEREZETTI, Sheila. C. N.; CARVALHO, Vinícius. M.; SALOMAO FILHO, C. Regulação e Desenvolvimento Novos Temas. 1. ed., 2012. v. 1. 248p.
STIGLITZ, Joseph E. The Price of Inequality. 1st ed. W.W. Norton & Company.
SZTAJN, Rachel. Codificação, decodificação, recodificação. A empresa no código civil brasileiro. Revista de direito mercantil, industrial, econômico e financeiro. São Paulo, n. 143, p. 11-20, jul/set 2006.
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WEBER, Max. A objetividade do conhecimento na ciência social e na ciência política. In Metodologia das Ciências Sociais. 3ª ed., São Paulo: Cortez Editora, 1999, pp. 107-154;
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___________, Transaction-cost economics: the governance of contractual relations, in The Journal of Law and Economics 22 (1979), 233-61.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas teóricas e práticas, além de seminários e monitorias. Para cada uma das aulas expositivas, os alunos deverão fazer leituras prévias dos textos recomendados. Além das leituras, os alunos deverão trabalhar na resolução de estudos de casos recomendados nos seminários e monitorias.
Critério
Atribuição de valores às provas de avaliação que serão realizadas, pelo menos duas vezes por semestre, aferindo-se o aproveitamento dos alunos. Será levada em conta, a assiduidade e a participação do aluno nos seminários e monitorias. Poderá a média ser obtida por ponderação.
Norma de Recuperação
A aprovação na reavaliação será a obtenção de nota acima de cinco (5,0) entre a média do semestre e a prova de reavaliação. Estará apto a efetuar a prova o aluno que tiver como média final no mínimo três (3,0) e tiver no mínimo 70% (setenta por cento) de frequência nas aulas, ao longo do semestre.
 
Bibliografia
     
AKERLOF, George A. The Market for “Lemons”: Quality Uncertainty and the Market Mechanism. The Quarterly Journal of Economics, Vol. 84, No. 3. 1970. Pp. 488-500
ALCHIAN, Armen Albert, e DEMSETZ, Harold, Production, information costs, and economic organization, in The American Economic Review 62 (1972), 777-95.
ASCARELLI, Tullio, La funzione del diritto speciale e le trasformazioni del diritto commerciale, in Rivista di Diritto Commerciale 32 (1934), 1-39.
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___________, Panorama do direito comercial, São Paulo, Saraiva, 1947.

___________, Premissas ao estudo do direito comparado, in Problemas das sociedades anônimas e direito comparado, São Paulo, Saraiva, 1945, 3-49.
BERLE, Adolf A.; MEANS, Gardiner C. The modern corporation and private property. 10. ed. New Brunswick, New Jersey: Transaction Publishers, 2009. p. 3-46.
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CHANG, Ha-Joon. The economics and politics of regulation. In Cambridge Journal of Economics 21 (1997), pp. 703-728
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FOX, Eleanor, Economic Development, Poverty, and Antitrust: The Other Path. (2007). New York University Law and Economics Working Papers. Paper 102.  Disponível em: http://lsr.nellco.org/nyu_lewp/102
FURTADO, Celso, Formação Econômica do Brasil. Companhia das Letras, 34ª ed, São Paulo 2007 (pp. 25-71, “Fundamentos Econômicos da Ocupação Territorial; 75-91, Economia Escravista de Agricultura Tropical - Séculos XVI e XVII)
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___________, Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1983;
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FORGIONI, Paula A., A evolução do direito comercial brasileiro: da mercancia ao mercado, São Paulo, RT, 2009.
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___________, O direito posto e o direito pressuposto, 5ª ed., São Paulo, Malheiros, 2003.

GRAU, Eros Roberto e FORGIONI, Paula A., O Estado, a empresa e o contrato, São Paulo, Malheiros, 2005.
HANSMANN, Henry; HANSMANN, Henry. The ownership of enterprise. Harvard University Press, 2009.
IRTI, Natalino. A ordem jurídica do mercado. Revista de direito mercantil, industrial, econômico e financeiro. São Paulo, n. 145, p. 44-49, jan/mar 2007. Tradução de Alfredo Copetti neto e André Karam Trindade.
JELLINEK, Georg, Teoria General del Estado. Montevideo-Buenos Aires: Julio Cesar Faira Editor, 2005;
KENNEDY, Duncan, Three Globalizations of Law and Legal Thought: 1850-2000, in The New Law and Economic Development. A Critical Appraisal, David Trubek and Alvaro Santos, eds. (Cambridge, 2006).
KENNEDY, David W., Law and the Political Economy of the World, in Critical Legal Perspectives on Global Governance. Graime de Burca, Claire Kilpatrick & Joanne Scott eds., 2014.
LAZZARINI, Sérgio G, Capitalismo de Laços- os donos do brasil e suas conexões.
HALE, Robert L., Coercion and Distribution in a Supposedly Noncoercive State. In: Political Science Quarterly, v. 38, p. 471, 1923.
LEÃES, Luiz Gastão Paes de Barros. A disciplina do direito de empresa no novo Código Civil Brasileiro. Revista de direito mercantil, industrial, econômico e financeiro. São Paulo, n.128, p. 7-14, out./dez. 2002.
LIN, Li-Wen; MILHAUPT, Curtis J. We Are the (National) Champions Understanding the Mechanisms of State Capitalism in China. Stanford Law Review, v. 65, April 2013. pp. 697-759.
MAZZUCATO, Mariana, The entrepreneurial state: Debunking Public vs. Private Sector myths, Demos, 2011.
MOREIRA ALVES, José Carlos. A unificação do direito privado brasileiro – de Teixeira de Freitas ao novo Código Civil. In: AZEVEDO, Antonio Junqueira de; TORRES, Heleno Taveira; CARBONE, Paolo (coord.). Princípios do novo Código Civil brasileiro e outros temas: Homenagem a Tulio Ascarelli. São Paulo: Quartier Latin, 2008. p. 363-385.
PARGENDLER, Mariana, O Estado Brasileiro como Acionista, in Evolução do Direito Societário: Lições do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2013, pp. 169-222.
POLANYI, Karl. A Grande Transformação. São Paulo: Campus, 2000.
PORTUGAL GOUVÊA, Carlos, The Managerial Constitution: The Convergence of Constitutional and Corporate Governance Models. (8 de julho de 2013). Disponível em: http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2288315
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SALOMÃO FILHO, Calixto. A Legal Theory of Economic Power: Implications for Social and Economic Development. 1a ed. EE. 2011.
___________, Direito Empresarial Público. REVISTA DE DIREITO MERCANTIL, INDUSTRIAL, ECONOMICO E FINANCEIRO, v. 112, p. 9-18, 1998
___________, Globalização e teoria jurídica do conhecimento econômico. In: Carlos Ari Sundfeld; Oscar Vilhena Vieira. (Org.). Direito Global. 1ed.São Paulo: 1999, v. 1, p. 259-268.
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___________, O avesso do direito empresarial, in Teoria crítico-estruturalista do Direito Comercial, São Paulo: Marcel Pons, 2015, p.p. 123 a 135.
___________, O novo direito societário. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2002. 229p.
___________, Regulação e concorrência - estudos e pareceres. 1. ed. São Paulo: Malheiros, 2002. 208p.
___________, Regulação e desenvolvimento. 1. ed. São Paulo: Malheiros, 2002. v. 1. 262p.
___________, Regulação da atividade econômica. 1. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. 159p.
___________, Structural Analysis of Corporate Law - A developing country perspective. In: Stefan Grundmann; Brigitte Haar; Hanno Merkt; Peter O. Mülbert; Marina Wellenhofer; Herald Baum; Jan von Hein; Thomas von Hippel; Katharina Pistor; Markus Roth; Heike Schweitzer. (Org.). Unternehmen, Markt und Verantwortung - Festschrift für Klaus J. Hopt zum 70. Geburtstag am 24. August 2010. 1ed.Berlin: De Gruyter, 2010, v. 1, p. 1279-1296.
___________, Teoria Crítico-estruturalista do Direito Comercial. 1. ed. São Paulo: Marcial Pons, 2015. v. 1. 276p.
SALOMAO FILHO, C.; FERRÃO, Brisa Lopes de Melo; RIBEIRO, Ivan César. Concentração, Estruturas e Desigualdade - As Origens Coloniais da Pobreza e da Má Distribuição de Renda. 1. ed. São Paulo: Instituto de Direito do Comércio Internacional e Desenvolvimento, 2008. v. 1. 111 p.
SALOMAO FILHO, C.; COMPARATO, F. K. O Poder de Controle na Sociedade Anônima. São Paulo: Ed. Forense, 2005. v. 01.
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