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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária
 
Contabilidade e Atuária
 
Disciplina: EAC0590 - Tópicos de Economia Comportamental Aplicados à Atuária
Topics of Behavioral Economics Applied to Actuarial Science

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 30 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2023 Desativação:

Objetivos
O objetivo da disciplina é apresentar as principais aplicações da Economia Comportamental às Ciências Atuariais. Desde a revolução gerada pelo trabalho fundamental de Kahneman & Tversky (1979), é consensual que as decisões dos indivíduos podem ser influenciadas por fatores cognitivos, emocionais e sociais. Isto se aplica particularmente às decisões em condições de risco, campo pertinente às Ciências Atuariais. Desta maneira, esta disciplina complementa a formação dos estudantes de Ciências Atuariais, ao fornecer as ferramentas para o estudo das decisões individuais. Visa-se aprimorar a compreensão dos determinantes da demanda e do processo de tomada de decisão em diversos mercados e contextos, incluindo previdência social e complementar, saúde e os produtos dos mercados segurador e financeiro. A disciplina também apresenta elementos ligados aos nudges, arquitetura de escolhas e aplicações às políticas públicas.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
904700 - Luis Eduardo Afonso
 
Programa Resumido
PARTE 1 – Fundamentação teórica
1.	Revisão de teoria do consumidor 
2.	Economia comportamental: conceitos básicos 
3.	Prospect theory
4.	Nudges e arquitetura de escolhas

PARTE 2 – Aplicações empíricas
5.	Previdência
6.	Seguros
7.	Saúde
8.	Educação financeira
9.	Políticas públicas
 
 
 
Programa
PARTE 1 – Fundamentação teórica
1.	Revisão de teoria do consumidor
	Bibliografia:	Varian (2016, cap. 2-5 e 12), Corr & Plagnol (2019, cap. 3)

2.	Economia comportamental: conceitos básicos
	Bibliografia:	Samson (2019), Rabin (2002), Mullainathan & Thaler (2015)

3.	Prospect theory
	Bibliografia:	Kahneman & Tversky (1979), Barberis (2013)

4.	Nudges e arquitetura de escolhas
	Bibliografia:	Congiu & Moscati (2022), Sunstein (2019), Gregor & Lee-Archer	(2016), 	(Münscher et al., 2016), Thaler et al. (2012)

PARTE 2 – Aplicações empíricas
5.	Previdência
	Bibliografia:	Brown et al. (2016), Goedde-Menke et al. (2014)

6.	Seguros
	Bibliografia:	Schmidt (2016), Graminha & Afonso (2022), Harrison & Ng (2019), 	Kunreuther et al. (2013)

7.	Saúde
	Bibliografia:	Mimra et al. (2020)

8.	Educação financeira
	Bibliografia:	Rodrigues et al. (2019)

9.	Políticas públicas
	Bibliografia:	OECD (2017), Chetty (2015)
 
 
 
Avaliação
     
Método
Provas individuais Trabalhos ou exercícios realizados individualmente ou em grupo
Critério
Os critérios de avaliação são: a) O aluno será considerado aprovado na disciplina se obtiver nota média final maior ou igual a 5,0 (cinco) e frequência igual ou superior a 70% (setenta por cento). b) O aluno será considerado reprovado na disciplina se obtiver nota média final menor que 3,0 (três) e/ou frequência inferior a 70% (setenta por cento).
Norma de Recuperação
a) O aluno poderá participar do processo de reavaliação (recuperação) na disciplina caso obtenha nota média final maior ou igual a 3,0 (três) e menor que 5,0 (cinco) e frequência igual ou superior a 70%. b) A média para aprovação com reavaliação será obtida por meio da média aritmética simples da média final + nota obtida na reavaliação, que deverá ser igual ou superior a 5,0 (cinco).
 
Bibliografia
     
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Barberis, N. C. (2013). Thirty Years of Prospect Theory in Economics: A Review and Assessment. Journal of Economic Perspectives, 27(1), 173–196. https://doi.org/10.1257/jep.27.1.173

Brown, J. R., Kapteyn, A., & Mitchell, O. S. (2016). Framing and claiming: how information-framing affects expected social security claiming behavior. Journal of Risk and Insurance, 83(1), 139–162. https://doi.org/10.1111/j.1539-6975.2013.12004.x

Chetty, R. (2015). Behavioral Economics and Public Policy: A Pragmatic Perspective. American Economic Review, 105(5), 1–33. https://doi.org/10.1257/aer.p20151108

Congiu, L., & Moscati, I. (2022). A review of nudges: Definitions, justifications, effectiveness. Journal of Economic Surveys, 36(1), 188–213. https://doi.org/10.1111/joes.12453

Corr, P., & Plagnol, A. (2019). Behavioral economics: the basics. Routledge.
Goedde-Menke, M., Lehmensiek-Starke, M., & Nolte, S. (2014). An empirical test of competing hypotheses for the annuity puzzle. Journal of Economic Psychology, 43, 75–91. https://doi.org/10.1016/j.joep.2014.04.001

Graminha, P. B., & Afonso, L. E. (2022). Behavioral Economics and Auto Insurance: The role of biases and heuristics. Revista de Administração Contemporânea, 1–11. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022200421.en

Gregor, S., & Lee-Archer, B. (2016). The digital nudge in social security administration. International Social Security Review, 69(3–4), 63–83. https://doi.org/10.1111/issr.12111
Harrison, G. W., & Ng, J. M. (2019). Behavioral insurance and economic theory: A literature review. Risk Management and Insurance Review, 22(2), 133–182. https://doi.org/10.1111/rmir.12119

Kahneman, D., & Tversky, A. (1979). Prospect Theory: An Analysis of Decision under Risk. Econometrica, 47(2), 263–292. http://www.jstor.org/stable/1914185

Kunreuther, H. C., Pauly, M. V., & McMorrow, S. (2013). Insurance & Behavioral Economics: improving decisions in the most misunderstood industry. Cambridge University Press.

Mimra, W., Nemitz, J., & Waibel, C. (2020). Voluntary pooling of genetic risk: A health insurance experiment. Journal of Economic Behavior & Organization, 180, 864–882. https://doi.org/10.1016/j.jebo.2019.04.001

Mullainathan, S., & Thaler, R. H. (2015). Behavioral Economics. In J. D. Wright (Ed.), International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences. Vol. 2 (2nd ed., Vol. 3, pp. 437–442). Elsevier. https://doi.org/10.1016/B978-0-08-097086-8.71007-5

Münscher, R., Vetter, M., & Scheuerle, T. (2016). A Review and Taxonomy of Choice Architecture Techniques. Journal of Behavioral Decision Making, 29(5), 511–524. https://doi.org/10.1002/bdm.1897

OECD. (2017). Behavioural Insights and Public Policy: Lesson from around the world. In Behavioural Insights and Public Policy. OECD. https://doi.org/10.1787/9789264270480-en
Rabin, M. (2002). A perspective on psychology and economics. European Economic Review, 46(4–5), 657–685. https://doi.org/10.1016/S0014-2921(01)00207-0

Rodrigues, L. F., Oliveira, A., Rodrigues, H., & Costa, C. J. (2019). Assessing consumer literacy on financial complex products. Journal of Behavioral and Experimental Finance, 22, 93–104. https://doi.org/10.1016/j.jbef.2019.02.005

Samson, A. (2019). Introdução à economia comportamental e experimental. In F. Ávila & A. M. Bianchi (Eds.), Guia de Economia Comportamental e Experimental (pp. 26–60). EconomiaComportamental.org. http://www.economiacomportamental.org/guia-economia-comportamental.pdf

Schmidt, U. (2016). Insurance demand under prospect theory: a graphical analysis. Journal of Risk and Insurance, 83(1), 77–89. https://doi.org/10.1111/jori.12098

Sunstein, C. R. (2019). Nudging: a very short guide. Business Economics, 54(2), 127–129. https://doi.org/10.1057/s11369-018-00104-5

Thaler, R. H., Sunstein, C. R., & Balz, J. P. (2012). Choice Architecture. In E. Shafir (Ed.), The Behavioral Foundations of Public Policy (pp. 428–439). Princeton University Press. https://doi.org/10.1002/hast.997

Varian, H. R. (2016). Microeconomia: uma análise moderna (9th ed.). Elsevier.
 

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