O Objetivo Geral da abordagem prática é dar ao estudante a oportunidade de vivenciar, sem risco, um papel gerencial complexo, sujeito a processos dinâmicos de múltiplas entradas e saídas. Ademais, de realizar uma reflexão teórica associada a este papel, que propicie uma reflexão madura e um entendimento mais profundo e responsável de seu papel profissional na sociedade (atitude gerencial). Objetivos específicos a) Recuperar a visão SISTÊMICA da organização, integrando conhecimentos adquiridos; b) Incluir o AMBIENTE EXTERNO nas preocupações gerenciais; c) Propiciar a PRÁTICA CONCEITUAL SUSTENTÁVEL por meio da VIVÊNCIA LABORATORIAL d) Desenvolver ESPÍRITO CRÍTICO E EMPREENDEDOR, vital na tomada de decisão; e) Estimular a TRANSPOSIÇÃO DA APRENDIZAGEM para novos EMPREENDIMENTOS.
Um Simulador Geral, que reúne todas as áreas funcionais, será adotado para permitir a aplicação dos conceitos apreendidos ao longo do curso. As atividades serão desenvolvidas por meio de um modelo híbrido, com atividades presenciais (70%) e online (30%), conforme indicado no programa. Nas atividades online serão utilizados métodos de Ensino a Distância – EAD. Um Jogo de Empresas (Business Game) é usado para dinamizar a aprendizagem vivencial e: a) Promover a construção de um significado dinâmico para os conhecimentos estáticos já adquiridos; b) Desenvolver habilidades gerenciais repetindo o ciclo: planejar, organizar, decidir e controlar; c) Espelhar as atitudes de ousadia e conservadorismo, face ao risco na tomada de decisão; O modelo híbrido de aprendizagem promove benefícios adicionais para os estudantes e para o curso de administração, a saber: Permite o desenvolvimento de habilidades gerenciais para a atuação em equipes virtuais, cada vez mais necessárias no ambiente profissional atual. 2 Promove a utilização de tecnologias modernas e dinâmicas no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Alavanca o desenvolvimento de soft-skills , por meio das atividades online, adicionais aos soft-skills desenvolvidos pelas atividades presenciais, com a inclusão de novos conteúdos e abordagens. Permite novas oportunidades de reflexão teórica, tendo em vista o recente desenvolvimento de bibliografias sobre aprendizagem híbrida e métodos ativos, abrindo novos campos de pesquisa no Laboratório de Gestão. Consolida a possibilidade de oferta de disciplinas na modalidade semi-presencial, conforme estabelece a Portaria nº 4.059/2004 do Ministério da Educação, em seu Art. 1º: “As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial [...].”
1. Site para cadastro do aluno: Portal SIMULAB (http://www.simulab.com.br) 2. SAUAIA, A. C. A. Laboratório de Gestão: simulador organizacional, jogo de empresas e pesquisa aplicada. 3ª Edição, Barueri: MANOLE, 2013. 3. SAUAIA, A. C. A. Monografia Racional: uma versão eletrônica. REGES - Revista Eletrônica de Gestão, Picos, v.2, n.1, p.166-168, jan./abr. 2009. Disponível em http://www.ufpi.br/reges/edicao_jan_2009.php. 4. Congressos: ENANPAD (artigos desde 1976), SEMEAD ( artigos desde 2008) e CONTECSI (artigos desde 2004). 5. Referências da área de Economia das Organizações. Ex: Economia da Estratégia (Besanko et alii). 6. Referências das demais disciplinas de graduação (http://www.ead.fea.usp.br/). Exemplo: Planejamento (Almeida; Fischmann); Inteligência Competitiva (Prahalad); Marketing (Kotler); Produção (Slack); RH (Robins); Finanças (Ross); Contabilidade (Iudícibus); Competição pelo Futuro (Hamel e Prahalad); Aprendizagem Organizacional (Senge); Estratégia (Porter); Gestão da Estratégia: BSC (Kaplan e Norton); muitos outros. 7. Referências sobre Aprendizagem Híbrida (Presencial e Online): Blum, P. (2007). Concept and design of an online business game in an e-learning scenario for insurance industries. 2nd International Conference on e-Learning (ICEL 2007), Columbia Univ, Teachers Coll, New York, NY, 45-53. Blum, P., & Bergsch, D. (2009). A Concept for the Integration of Online Business Games into Blended Learning Scenarios Based on Kolbs Experiential Learning Theory. 3rd European Conference on Games Based Learning, Graz, AUSTRIA, 30-37. Dziuban, C. D., & Moskal, P. D. (2011). A course is a course is a course: Factor invariance in student evaluation of online, blended and face-to-face learning environments. Internet and Higher Education, 14, 236-241. Fitó-bertran, À., Hernández-lara, A. B., & Serradell-lópez, E. (2014). Computers in Human Behavior Comparing student competences in a face-to-face and online business game, 30, 452-459. https://doi.org/10.1016/j.chb.2013.06.023. Kanuka, H., & Garrison, D. R. (2004). Cognitive Presence in Online Learning. Journal of Computing in Higher Education, 15(2), 21-39. Lin, W. S., & Wang, C. H. (2011). Antecedences to continued intentions of adopting e-learning system in blended learning instruction: a contingency framework based on models of information system success and task-technology fit. Computers & Education, 58, 88-99. Moran, J. M. (2002). O que é educação a distância? In: Boletim de Educação a Distância. Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância. Oztok, M., Zingaro, D., Brett, C., & Hewitt, J. (2012). Exploring Asynchronous and Synchronous Tool use in Online Courses. Computers & Education, 23. Roseth, C., Akcaoglu, M., & Zellner, A. (2013). Blending Synchronous Face-to-face and Computer-Supported Cooperative Learning in a Hybrid Doctoral Seminar. TechTrends, 57(3), 54-59. Rovai, A. P., & Jordan, H. M. (2004). Blended Learning and Sense of Community: A comparative analysis with traditional and fully online graduate courses. The International Review of Research in Open and Distance Learning, 5(2). So, H. J., & Bonk, C. J. (2010). Examining the Roles of Blended Learning Approaches in ComputerSupported Collaborative Learning (CSCL) Environments: A Delphi Study. Educational Technology & Society, 13(3) 189-200. Tori, R. (2009). Cursos híbridos ou Blended learning. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (orgs.), Educação a distância: o estado da arte. São Paulo, Pearson, 121-128..