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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Educação
 
Metodologia do Ensino e Ed Comparada
 
Disciplina: EDM0333 - Currículos e Programas
EDM0333 5 Curricula and Programs

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 90 h ( Estágio: 30 h , Práticas como Componentes Curriculares = 30 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2014 Desativação:

Objetivos
A disciplina tem por objetivos propiciar ampla discussão acerca dos estudos sobre currículo, visando subsidiar os alunos para (1) compreender os diferentes conceitos de currículo e a trajetória desse campo de estudos, (2) possibilitar a análise de pesquisas sobre currículos e programas no ensino básico brasileiro e (3) identificar algumas das implicações decorrentes das decisões curriculares tomadas nas diferentes dimensões do sistema educativo, bem como das diferentes instâncias de participação na construção do currículo e de seus determinantes sociais.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
167942 - Adriana Bauer
7067602 - Claudia Valentina Assumpção Galian
 
Programa Resumido
A disciplina visa possibilitar o conhecimento e a análise crítica das orientações curriculares voltadas ao ensino básico, abarcando a dimensão dos currículos prescritos e a dos currículos em ação.  Discute os conceitos de currículo e seus determinantes sócio-culturais. Examina a contribuição de diferentes instâncias para a sua formulação e implementação; a tensão currículo comum x atenção às diferenças; o currículo integrado e a interdisciplinaridade; as formas de organização da escola e os tempos e espaços de aprender, bem como a relação currículo e avaliação.
 
 
 
Programa
I Concepções de currículo, seus determinantes sociais e contextos culturais
II Orientações curriculares federais e contribuição das instâncias estaduais, municipais e das escolas para o currículo
III Avaliação e currículo
 
 
 
Avaliação
     
Método
Relatório escrito (individual ou em grupo) ou apresentações orais.
Critério
Relatório escrito (individual ou em grupo) ou apresentações orais.
Critério de avaliação
• Organização do grupo nas aulas destinadas ao trabalho do estágio.
• Pontualidade no cumprimento das fases do trabalho e na entrega.
• Coerência entre o registro do caderno de campo e o roteiro de estágio do grupo.
• Qualidade das relações estabelecidas com os textos lidos na análise dos relatos de estágio individuais.
O estágio obrigatório da disciplina, que deverá atingir 30 horas devidamente registradas na Ficha de Estágio, será cumprido preferencialmente em escola pública, na Educação Infantil, Ensino Fundamental (I ou II), Ensino Médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Desenvolvimento do Trabalho
Os estágios poderão focalizar diferentes aspectos e envolver atividades tais como: (a) a leitura e a análise do projeto pedagógico da escola, (b) a observação de diferentes espaços escolares (sala dos professores, pátio, conselhos de classe ou de escola, etc.) e/ou (3) a observação de aulas.
Norma de Recuperação
Os alunos reprovados ao final do semestre farão recuperação no prazo regulamentar, mediante realização de prova dissertativa ou trabalho escrito.
 
Bibliografia
     
I Concepções de currículo, seus determinantes sociais e contextos culturais

BARRETTO, E. S. de S. (org.). Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados, 1998.

CHERVEL, A. História das disciplinas escolares; reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Educação. Porto Alegre, n.2, p.177-229,1900.

CORTESÃO, L; STOER, S. R. A interface da educação intercultural e a gestão de diversidade em sala de aula. In: GARCIA, R. L; MOREIRA, A. F. B. Currículo na contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003.

EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Dossiê Diferenças. Campinas, v. XXIII, n.79, ago, 2002.

SACRISTAN, J. G. Currículo e diversidade cultural. In: SILVA, T. T.; MOREIRA, A. F. (orgs.) Territórios contestados. O currículo e os novos mapas culturais. Petrópolis: Vozes, 1995.

SACRISTAN, G.; PEREZ GOMEZ. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SANTOS, L. L. História das disciplinas escolares; perspectivas de análise. Teoria e Educação. Porto Alegre, n.2, p.21-30, 1900.

SILVA, T. T.da. Documentos de identidade. Uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica,1999.

UNESCO. Seminário Desarollos Curriculares para la Educación Básica en el Cono Sur. Prioridades de política y desafios de la práctica. Documento para la discussion. Buenos Aires, abril, 2006.

YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, vol. 28, n˚ 101, p. 1287-1302. 2007. Disponível em < http://cedes.unicamp.br>.

YOUNG, Michael. O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 48, set./dez. 2011, p. 609-623.


II Orientações curriculares federais e contribuição das instâncias estaduais, municipais e das escolas para o currículo

BARRETT0, Elba S. S. (coord.). As propostas curriculares oficiais. Análise das propostas curriculares dos estados e de alguns municípios das capitais para o ensino fundamental. Coleção Textos FCC, n0 10. Fundação Carlos Chagas: São Paulo, 1995. Disponível em: http://www.fcc.org.br/biblioteca/publicacoes/textos_fcc/arquivos/1321. Acesso em 20/02/2013.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Indagações sobre o currículo (versão preliminar). Brasília; MEC/SED, novembro de 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental e médio. Brasília, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio. Brasília; MEC/SEB, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Relatório de Análise de Propostas Curriculares de Ensino Fundamental e Ensino Médio. 2010. Disponível em: Acesso em 08/03/2013.


LOPES, A C.; MACEDO, E. O Pensamento curricular no Brasil. In: LOPES, A C.; MACEDO, E. (orgs.) Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, ed. 2002.

MOREIRA, A F. B. Propostas curriculares alternativas: limites e avanços. Educação & Sociedade. Campinas, v. 21, n. 73, p.109-139, dez. 2000.

SÃO PAULO (Estado), Secretaria da Educação. Orientações curriculares para o ensino fundamental, 2008.

SÃO PAULO (Município), Secretaria da Educação. Orientações curriculares para o ensino fundamental, 2008.

Pareceres, resoluções e deliberações dos Conselhos de Educação sobre a matéria.

KRAMER, Sonia. Propostas pedagógicas ou curriculares. Subsídios para uma leitura crítica. Educação e Sociedade. Campinas, v.XVIII, n.60, p.15-35.

PACHECO, J. A. Políticas curriculares descentralizadas: autonomia ou recentralização? Educação & Sociedade, v.21, n.73, dez. 2000, P.139-161.


III Currículo e avaliação

AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2000. (Cap.II – O contexto internacional, as reformas educativas e a avaliação educacional).

BONAMINO, A; FRANCO, C. Avaliação e política educacional: o processo de institucionalização do SAEB. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, n.108, p.101-32, nov., 1999.

BARRETTO, E. S. de S. A avaliação na escola básica entre dois modelos. Educação & Sociedade. Campinas, ano XXII, n.75, p.48- 66, ago, 2001.

RIBEIRO, S, C. A pedagogia da repetência. Estudos em avaliação educacional. São Paulo, n.4, jul-dez, 1991.

SOUSA, S. Z. Avaliação, ciclos e qualidade do ensino fundamental; uma relação a ser construída. Estudos Avançados, v. 21, p. 27- 44, 2007.

SOUSA, Sandra M. Z. L. Possíveis impactos da avaliação externa no currículo escolar. In: ROSA, D. E. G. (Org.) Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: D,P & A, 2002, p. 23-38.
 

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