Levar os alunos a reflexões sobre projetos educacionais, temas básicos de educação e de ensino e pesquisa educacional. Orientações para processos de elaboração de planos de aulas, currículos e projetos de cursos para a disciplina Sociologia. Refletir sobre o trabalho de campo como metodologia para Ciências Sociais no ensino médio.
A disciplina Metodologia do Ensino de Ciências Sociais II objetiva realizar reflexões sobre questões de ensino, temas de educação, recursos didáticos e conteúdos programáticos das ciências sociais, presentes no currículo do ensino fundamental e médio, tendo como pontos de apoio textos selecionados e as experiências de estágio vividas pelos alunos, favorecendo uma integração entre teoria e prática. O objetivo principal desse semestre (MECS II) é que o aluno elabore uma proposta programática de ensino de Sociologia para o nível médio e prepare uma aula ou unidade didática para alunos do ensino médio.
1. Relações entre educação e sociedade: teorias sociológicas da educação; 2. O estágio; 2.1. Preparação para o estágio: orientações e encaminhamentos voltados para observação de práticas docentes, relações entre professores e alunos/as, usos de recursos didáticos. 2.2 O relatório como reflexão sobre as experiências de estágio; 2.3. Propostas para diversificação do estágio: observação, participação, regência, mini-cursos, projetos, seminários. 3. A avaliação: formação, reflexão, pesquisa. 4. Apresentação de roteiros para elaboração de proposta programática para o ensino de Sociologia no nível médio; 5. Apresentação de roteiro para elaboração de plano de aula ou unidade didática para o ensino de Sociologia no nível médio; 6. Análise de recursos didáticos: cinema, vídeo, iconografia, literatura, música popular brasileira, teatro, textos clássicos das Ciências Sociais; 7. Pesquisa Educacional: temas, métodos, técnicas, bibliografia; 8. Viagens didáticas: o trabalho de campo como recurso didático Estágio Procura-se desenvolver atividades práticas de aulas em campo, tais como, visitas à escolas públicas e outras como Escola Nacional Florestan Fernandes, como forma de tomar contato e problematizar outras formas de compreender e praticar currículos. Outras atividades envolvem estudo do meio em aldeias indígenas Guarani, em São Paulo e visitas a diferentes regiões da cidade, compreendendo 10 horas de estágio. Ainda estão compreendidas como atividades de estágio aulas práticas do Instituto de Estudos Brasileiros, assessoradas por Ely Ferrari, educadora do IEB e aulas práticas e acompanhamento de escolas no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, ambas contendo 40 horas de estágio.
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