Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Educação Física e Esporte
 
Esporte
 
Disciplina: EFE0176 - Fundamentos da Neurociência Aplicados ao Esporte
Neuroscience foundations applied to Sport

Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 45 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2020 Desativação:

Objetivos
Proporcionar aos alunos uma compreensão dos fundamentos da Neurociência aplicados ao esporte, considerando os mecanismos neurobiológicos e psicobiológicos associados ao treinamento, estresse do treinamento e competição, e desempenho esportivo; oferecer a possibilidade desse nível de análise e consequente aplicação, utilizando pressupostos advindos do eixo biológico e cognitivo.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
6015755 - Alexandre Moreira
 
Programa Resumido
Breve história da neurociência; Papel do cérebro no controle do exercício, fadiga e recuperação; Bases neurais do comportamento, sistema de recompensa e controle do exercício; Estresse, respostas neuro-imuno-endócrinas e desempenho esportivo; Fadiga mental e desempenho físico; neuromodulação no esporte.
 
 
 
Programa
Breve história da neurociência: a origem das neurociências; como era visto o encéfalo ao longo do tempo: localização de funções especificas em diferentes partes do cérebro, visões e descobertas sobre o cérebro; neurociência na atualidade e níveis de análise. 

Papel do cérebro no controle do exercício, fadiga e recuperação; bases neurais da regulação e limitação do exercício físico e neurobiologia do exercício físico. 

Bases neurais do comportamento, sistema de recompensa e controle do exercício: percepção de esforço, prazer, motivação, papel do hipotálamo, homeostase, motivação e mecanismos de emoção no encéfalo e suas associações com o desempenho esportivo e bases neurobiológicas da motivação e recompensa; foco de atenção durante o exercício físico e fatores extrínsecos e ambientais influenciadores. 

Estresse, respostas neuro-imuno-endócrinas e desempenho esportivo: neurobiologia do estresse e sua associação com o treinamento e desempenho esportivo; alterações fisiológicas, neuroendócrinas e cognitivas associadas ao estresse; mecanismos de interação entre estresse, estresse psicológico, interação social e imunidade. 

Fadiga mental e desempenho físico: conceitos de fadiga, fadiga mental, mecanismos, aplicações e implicações para o desempenho esportivo. 

Aplicações da neuromodulação no esporte: neuroplasticidade e Neuromodulação, estratégias ergogênicas focada no cérebro e estimulação cerebral; recuperação, mecanismos associados, base neural e evidências.
 
 
 
Avaliação
     
Método
- aulas expositivas - aulas práticas - elaboração de seminários
Critério
Provas escritas, apresentação de trabalhos e seminários, e participação nas aulas.
Norma de Recuperação
Não haverá recuperação.
 
Bibliografia
     
Abbiss, C. R., Peiffer, J. J., Meeusen, R., and Skorski, S. Role of ratings of perceived exertion during self-paced exercise: what are we actually measuring? Sports Med. 45, 1235–1243, 2015. 

Bear, MF. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. São Paulo, Artmed, 4ª Edição, 2017. 

Boksem MA, Tops M. Mental fatigue: costs and benefits. Brain Research Reviews. 2008;59(1):125-139.

Borg, G. Borg´s perceived exertion and pain scales. Champaign, IL. Human Kinetics, 1998. 
Dhabhar, FS. The short-term stress response – Mother nature’s mechanism for enhancing
protection and performance under conditions of threat, challenge, and opportunity. Frontiers in Neuroendocrinology. 49:175-192, 2018. 

Fragala MS, Kraemer WJ, Denegar CR, Maresh CM, Mastro AM, Volek JS. Neuroendocrine-immune interactions and responses to exercise. Sports Medicine. 2011;41(8):621-639.

Frohlich, F. Network Neuroscience. Elsevier, 2016. 

Gandevia, S. C. Spinal and supraspinal factors in human muscle fatigue.
Physiol. Rev. 81, 1725–1789, 2001. 

Glesson, M. (editor). Immune function in sport and exercise.  Elsevier, 2006. 

Hamilton, LD, et al. Social neuroendocrinology of status: a review and future directions, Adapt. Hum. Behav.  Physiol. 1 (2015) 202–230.

Kandel, E. Princípios de Neurociências, 5ª edição, 2014.  

Lent, R. Cem Bilhões de Neurônios –Conceitos Fundamentais de Neurociências. Atheneu, 2004.

Lorist MM, Boksem MA, Ridderinkhof KR. Impaired cognitive control and reduced cingulate activity during mental fatigue. Brain research. Cognitive brain research. 24 (2): 199-205, 2005. 

Machado DG da S, Unal G, Andrade SM, Moreira A, Altimari LR, Brunoni AR, et al. Effect of transcranial direct current stimulation on exercise performance: A systematic review and meta-analysis. Brain Stimul. 12:593–605, 2019. 

Marcora SM, Staiano W, Manning V. Mental fatigue impairs physical performance in humans. Journal of Applied Physiology. 2009;106(3):857-864.

Mazur, A. &  Booth, A. Testosterone and dominance in men, Behav. Brain Sci. 21; 
353–363, 1998. 

McEwen, BS & Gianaros, PJ. Central role of the Brain in stress and adaptation: links to socioeconomic status, health, and disease.  Ann. N.Y. Acad. Sci., v. 1186, p. 190-222, 2010. 

Mehta, PH & Beer, J. Neural mechanisms of the testosterone-aggression relation: the
role of orbitofrontal cortex, J. Cogn. Neurosci. 22: 2357–2368, 2010. 

Nitsche MA, Paulus W. Excitability changes induced in the human motor cortex by weak transcranial direct current stimulation. J Physiol. 527:633–639, 2000. 

Noakes & Timothy D. Fatigue is a brain-derived emotion that regulates the exercise behavior to ensure the protection of whole body homeostasis – review article. Frontiers in Physiology, v.3, n.82, p.1, 2012. 

McMorris, T. Exercise-cognition interaction - neuroscience perspectives. San Diego: Academic Press, 2016. 504 p. 

Okano AH, Fontes EB, Montenegro RA, Farinatti P de TV, Cyrino ES, Li LM, et al. Brain stimulation modulates the autonomic nervous system, rating of perceived exertion and performance during maximal exercise. Br J Sports Med. 49:1213–1218, 2015.

Purves, D et al. Neurociências. 4°ed. Artmed, 2010. 

Rattray B, Argus C, Martin K, Northey J, Driller M. Is it time to turn our attention toward central mechanisms for post-exertional recovery strategies and performance? Frontiers in Physiology. V. 6, artigo 79, 2015. 

Robertson CV, Marino FE. A role for the prefrontal cortex in exercise tolerance and termination. J Appl Physiol 120: 464-466, 2016.

Robinson, AM. Let’s Talk About Stress: History of Stress Research. Review of General Psychology, 22: 3:  334–342, 2018. 

St Clair Gibson, A., Swart, J., and Tucker, R. The interaction of psychological and physiological homeostatic drives and role of general control principles in the regulation of physiological systems, exercise and the fatigue process–The Integrative Governor theory. Eur. J. Sport Sci. 8, 25–36, 2017. 

Taylor JL, Amann M, Duchateau J, Meeusen R, Rice CL. Neural Contributions to Muscle Fatigue: From the Brain to the Muscle and Back Again. Med Sci Sports Exerc 48: 2294-2306, 2016.

Van Cutsem, Jeroen et al. The Effects of Mental Fatigue on Physical Performance: A Systematic Review. Sports Medicine, v.47, n.8, p.1569, 2017. 

Wingfield, J.C., et al. The “challenge hypothesis”: theoretical implications for patterns of testosterone secretion, mating systems, and breeding strategies, Am. Nat. 136: 829–846, 1990. 

Williamson J, McColl R, Mathews D, Mitchell J, Raven P, Morgan W. Hypnotic manipulation of effort sense during dynamic exercise: cardiovascular responses and brain activation. Journal of Applied Physiology. 90; 4:1392-1399, 2001. 

Williamson J, McColl R, Mathews D, Mitchell J, Raven P, Morgan W. Brain activation by central command during actual and imagined handgrip under hypnosis. Journal of Applied Physiology.92; 3:1317-1324, 2002. 
 

Clique para consultar os requisitos para EFE0176

Clique para consultar o oferecimento para EFE0176

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP