Informações da Disciplina

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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Educação Física e Esporte
 
Pedag do Mov do Corpo Humano
 
Disciplina: EFP0118 - Educação Física Escolar Adaptada I
Adapted Physical Education School I

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 90 h ( Estágio: 10 h , Práticas como Componentes Curriculares = 70 h , Atividades Acadêmicos-Científico-Culturais = 10 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2019 Desativação:

Objetivos
Espera-se que o aluno ao final da disciplina possa
1.	Identificar e utilizar a fundamentação teórica que embasa a discussão sobre a Educação Inclusiva, Educação Especial e Atendimento especializado, na elaboração de currículos, programas, projetos e experiências de ensino em Educação Física Escolar.
2.	Conhecer as características dos alunos representantes da Educação Especial e com necessidades de atendimento especializado para intervir em prol da inclusão nas aulas de Educação Física no ensino regular.
3.	Conhecer a realidade dos sistemas de ensino regular e suas interfaces com o movimento da educação inclusiva, de modo que possa elaborar propostas, experiências de aprendizagem e programas de ensino em Educação Física Escolar.
4.	Elaborar projetos e experiências de ensino que atendam as demandas da Educação Especial e do atendimento especializado, com referência à Educação Física Escolar.
5.	Buscar fontes para atualizar-se cientificamente em relação a inclusão de alunos da educação especial ou de atendimento especializado com fins de intervenção na aula de Educação Física Escolar e contínua formação profissional;
6.	Interagir com a comunidade escolar (gestão, professores e alunos) de forma integrada e cooperativa, observando experiências para organizar o ensino em prol da aprendizagem dos alunos.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
10465001 - Otavio Luis Piva da Cunha Furtado
 
Programa Resumido
Apresentação, identificação e análise da fundamentação teórica da Educação Física Escolar Adaptada/Educação Inclusiva/Educação Especial/Atendimento especializado. Características e necessidades dos alunos da Educação Especial e do atendimento especializado em aulas EFE. Elaboração de projetos e experiências de ensino para intervenção com a Educação Física Escolar Adaptada em situação de ensino regular.
 
 
 
Programa
1. Educação Física Escolar Adaptada e o Universo da Educação Inclusiva: conceitos, história, diretrizes e campos de atendimento escolar:
a) Fundamentação na concepção de direitos humanos - igualdade, diversidade e equidade;
b) Processo histórico e marcos normativos (LDB 4024/61; LDB 5692/71; LDB 9394/96; Constituição Federal 1988; Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA Lei nº 8.069/90; Declaração Mundial de Educação para Todos - 1990; Declaração de Salamanca - 1994; Declaração de Guatemala - 1999; Declaração de Dackar - 2000; Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília - 2008; Lei 13.146/ 2016 - Estatuto da Pessoa com Deficiência);
c) Diretrizes da Política Educacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva;
d) Atendimento da Educação Especial na Educação Inclusiva: necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
e) Educação Especial, atendimento educacional especializado e interfaces na perspectiva da Educação Inclusiva: Educação e Diversidade; Educação Quilombola; Educação Indígena; Educação de Jovens e Adultos; Alunos em privação de liberdade e em cumprimento de medida socioeducativa;

2. Educação Física Escolar Adaptada e os alunos com deficiência - conceituação, classificação, atendimento educacional especializado, e implicações para o ensino EFE
2.1. Classes Regulares
a) Deficiência visual
b) Deficiência auditiva
c) Deficiência motora (física)
d) Deficiência intelectual
e) Distúrbios de saúde: alterações posturais e desvios de coluna

3. Organização de projetos e experiências de ensino para intervenção em Educação Física Escolar para atendimento de alunos da educação especial e interfaces com a perspectiva inclusiva.
 
 
 
Avaliação
     
Método
O programa será desenvolvido através de: 1) Aulas teóricas e experiências de ensino teórico-práticas; 2) Elaboração e discussão de tarefas temáticas; 3) Construção do Projeto de Intervenção - Projeto de Vida: Introdução e Revisão de Literatura; 4) Estágio
Critério
1. Comparecimento às aulas e nas atividades de estágio; 2. Participação ativa nas discussões e na construção do Projeto de Intervenção (Escrita; Leitura e Discussão; Reescrita); 3. Participação ativa nas discussões temáticas sobre as aplicações práticas / adaptações; 4. Elaboração de tarefas e desenvolvimento do próprio Itinerário de Aprendizagem;
Norma de Recuperação
Reelaboração do plano pessoal de Itinerário de Aprendizagem e reorganização do Projeto
 
Bibliografia
     
Convenções e Declarações
CONVENÇÃO DE GUATEMALA. Convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. 2001.
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – BRASIL. 2013
DECLARAÇÃO DE DAKAR. O marco de ação de DAKAR EDUCAÇÃO PARA TODOS. 2000.
DECLARAÇÃO DE JOMTIEN. Declaração mundial sobre EDUCAÇÃO PARA TODOS: plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. 1990.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. 1994.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DAS PESSOAS DEFICIENTES – ONU. Resolução aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 09/12/75. 1975.

Legislação
BRASIL. Lei 13.146, de 06 de julho de 2016. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília: Presidência da República, 2016.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996). Diário Oficial da União, 23 de dezembro, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC, 2008.

Livros e Artigos
1.	AGUIAR, J.S.; DUARTE, E. Educação inclusiva: um estudo na área de Educação Física. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.223-240.
2.	AMIRALIAN, M.L.T. et al. Conceituando deficiência. Rev Saúde Pública 2000;34(1):97-3.
3.	CHICON, J.F. Inclusão e Exclusão no Contexto da Educação Física Escolar. Movimento. Porto Alegre, v. 14, n. 01, p. 13-38, janeiro/abril de 2008.
4.	CIDADE, R. E.; FREITAS, P. S. Educação Física e Inclusão: Considerações para a Prática Pedagógica na Escola. Integração, v. 14 – Edição Especial - Educação Física Adaptada -, p. 27-30, 2002.
5.	CONDE, A.J.M. Educação Física na escola inclusiva e a base do esporte paraolímpico. CONDE, A.J.M.; SOBRINHO, P.A.S.; SENATORE, V. (Orgs.). Introdução ao movimento paraolímpico: manual de orientação para professores de educação física. Brasília: Comitê Paraolímpico Brasileiro, 2006, p.54-63.
6.	DUARTE, E.; LIMA, S. M. T. Atividade Física para Pessoas com Necessidades Especiais: Experiências e Intervenções Pedagógicas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., 2003.
7.	FELICIO, H.M.S.; OLIVEIRA, R.A. A formação prática de professores no estágio curricular. Educar, Curitiba, n. 32, p. 215-232, 2008.
8.	GORGATTI, M.G.; COSTA, R.F. (Orgs.). Atividade física adaptada: qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. 2ed. Barueri: Manole, 2008.
9.	GUADENZI, P.; ORTEGA, F. Problematizando o conceito de deficiência a partir das noções de autonomia e normalidade. Ciênc. saúde coletiva, vol.21, n.10, Rio de Janeiro, out. 2016.
10.	NASCIMENTO, K.P.; RODRIGUES, G.M.; GRILLO, D.E.; MERIDA, M. A formação do professor de educação física na atuação profissional inclusiva. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Volume 6, número 3 , 2007, p. 53-58.
11.	ROSA, A.C.S.; SILVEIRA, S.R. Formação docente e a construção de práticas educacionais inclusivas. Cadernos Camilliani, v.7, p.57-64, 2006.
12.	SCHULLER, J. A. P.; BITTAR, C. M. L.; NASCIMENTO, L. C. G.; SERRA, M. V. G. B.; TONELLO, M. G. M. Tutoria nas aulas de Educação Física inclusiva: uma revisão sistemática. Cinergis, v. 17, p. 1-7, 2016.
13.	SEABRA JUNIOR, M.O.; MANZINI, E.J. Sobama 10 anos: análise dos artigos dos periódicos. Uma perspectiva inclusiva? Revista da Sobama, São Paulo, vol. 10, n.1, dez./2005, p. 29-35.
14.	SETUBAL, J.M.; FAYAN R.A.C. (Orgs.). Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Comentada. Campinas: Fundação FEAC, 2016.
15.	SILVEIRA, S.R.; ROSA, A.C.S. Formação docente e inclusão escolar. Simpósio Internacional sobre Deficiência Visual, São Paulo. Simpósio Internacional sobre Deficiência Visual, 2005.
16.	TEIXEIRA, L. Atividade física adaptada à saúde: da teoria à prática. São Paulo: Phorte, 2008.
17.	TONELLO, M.G.M. A inclusão nas Aulas de Educação Física: aspectos conceituais e práticos. In: Scarpato, M (Org.), Educação Física: como planejar as aulas de educação básica. São Paulo: Avercamp, p. 157-181, 2007.
18.	WHO. Relatório mundial sobre a deficiência / World Health Organization, The World Bank; tradução Lexicus Serviços Linguísticos. - São Paulo: SEDPcD, 2012. 334 p.
19.	WHO. World Health Organization.Towards a Common Language for Functioning, Disability and Health – ICF. [WHO/EIP/GPE/CAS/01.3] Genebra; 2002.
20.	ZANCAN, S. Estágios curriculares em educação física: contribuições e implicações para a qualidade na intervenção acadêmico-profissional sob a supervisão docente. IX ANPED SUL, 2012.
 

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