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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Enfermagem
 
Enfermagem Médico-cirúrgica
 
Disciplina: ENC0229 - Enfermagem Em Centro de Material
Nursing in Material Centers

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 30 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2020 Desativação:

Objetivos
GERAL DO MÓDULO 
Instrumentalizar o aluno para julgar e decidir as práticas seguras relacionadas ao processamento de materiais reutilizáveis na assistência à saúde

ESPECÍFICOS DO PROGRAMA X LÓGICA DOS CONTEÚDOS:

2.2.1 Referentes à ação docente:
1.	Justificar a importância do conteúdo da disciplina Enfermagem em CME na formação do aluno.
2.	Instrumentalizar o estudante para planejar e implementar as práticas recomendadas embasadas em conhecimentos científicos de processamento dos materiais reutilizáveis.
3.	Fundamentar o planejamento da área física, a organização de recursos materiais e dinâmica de trabalho na CME de acordo com as normas sanitárias vigentes.
4.	Apresentar a gravidade de surtos infecciosos relacionados ao reprocessamento de materiais em cenários da prática assistencial no território nacional.
5.	Integrar os conceitos de microbiologia ao reprocessamento de materiais.
6.	Discorrer sobre os princípios de limpeza, desinfecção, preparo e acondicionamento, esterilização, armazenamento e controle dos materiais médico-hospitalares.
7.	Direcionar o estudante para os avanços tecnológicos para a otimização do processamento seguro dos materiais utilizados na assistência à saúde.
8.	Discutir conceitos de processo de trabalho na CME e suas implicações na assistência de enfermagem
9.	Introduzir o aluno na polêmica do reuso de materiais comercializados como de uso único.
10.	Divulgar os resultados de pesquisa em CME para uma prática crítica e transformadora; 
11.	Estimular os graduandos a utilizar métodos científicos na busca de respostas para a solução de problemas em CME.
12.	Estimular atitudes e comportamentos de reflexão e aperfeiçoamento contínuos, visando uma prática segura e ética.
13.	Promover reflexões sobre as possibilidades e limites de atuação do enfermeiro, considerando conhecimento, experiência e atribuições ético-legais.

2.2.2 Referente à ação discente:
1.	Conhecer e ser capaz de analisar a estrutura física e a dinâmica de trabalho da Unidade de CME.
2.	Aplicar conceitos de microbiologia no processamento de materiais reutilizáveis adequando métodos e técnicas de acordo com os recursos existentes no nível Atenção Básica até na Especializada.
3.	Conhecer e aplicar os princípios de limpeza, desinfecção, preparo e acondicionamento, esterilização, armazenamento e controle dos materiais médico-hospitalares.
4.	Reconhecer a gravidade de surtos infecciosos no território nacional relacionados ao processamento de materiais. 
5.	Discutir a polêmica do reuso de materiais comercializados como de uso único.
6.	Acompanhar os avanços tecnológicos para a otimização do processamento seguro dos materiais utilizados na assistência à saúde. 
7.	Apreender e aplicar conceitos do processo de trabalho da CME e suas implicações para a assistência de enfermagem. 
8.	Conhecer e discutir a aplicação prática de novos conhecimentos em CME produzidos pelas pesquisas científicas.
9.	Demonstrar capacidade de resolução de problemas relacionados ao processamento dos materiais pelo método científico.
10.	Demonstrar atitudes e comportamentos de reflexão e aperfeiçoamento contínuos, visando uma prática eficiente, segura e ética em CME.
11.	Identificar possibilidades e limites de atuação do enfermeiro em CME, considerando conhecimento, experiência e atribuições ético-legais.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2967527 - Camila Quartim de Moraes Bruna
5940825 - Juliana Rizzo Gnatta Damato
 
Programa Resumido
Conhecimento da dinâmica da Unidade de Central de Material e Esterilização (CME), das tecnologias para o processamento e dos processos de trabalho. Observância e cumprimento de parâmetros pré-estabelecidos para o processamento de materiais reutilizáveis - materiais seguramente limpos, desinfetados ou esterilizados, livres de biofilmes, endotoxinas e outros pirógenos e substâncias tóxicas
 
Knowledge of the dynamics of the Material and Sterilization Center, technologies used in material processing and working processes. Observing and complying with the established parameters for processing reusable materials –safely cleansed materials, disinfected or sterilized, free of biofilms, endotoxins and other pyrogens and toxic substances.
 
 
Programa
Programa 
1.	Identificação do Centro de Material quanto a:
•	Ambiente físico
•	Formas de trabalho 
•	Recursos materiais e humanos
2.	Preparo e acondicionamento de materiais médico-hospitalares
•	Limpeza do material
•	Seleção do material
•	Embalagens
•	Princípios de acondicionamento
3.	Desinfecção e Esterilização
•	Métodos físicos
•	Métodos químicos
•	Métodos físico-químicos
•	Legislação pertinente
•	Controle de material e de esterilização
4.	Atividades da enfermeira no Centro de Material
•	Planejamento e organização do Centro de Material
•	Entrosamento com as unidades fornecedoras/consumidoras de materiais médico-hospitalares
•	Controle dos materiais médico-hospitalares
•	Bases teóricas do reuso de material de uso único
IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO, NESTE MOMENTO DO CURSO.  
Os avanços tecnológicos na área da saúde foram acompanhados pela alta invasividade do corpo humano nos procedimentos terapêuticos e diagnósticos O processamento seguro de materiais reutilizáveis é uma das ações para a garantia da segurança do paciente na realização de procedimentos invasivos com destaque para o controle das infecções. É imprescindível que o graduando de enfermagem seja formado para a tomada de decisões das melhores práticas de reprocessamento de materiais desde o nível de atenção primária até a especializada. Considerando que as unidades de assistência ao paciente são consumidoras de materiais reutilizáveis, com destaque para a Unidade de Centro Cirúrgico,  a inserção do conteúdo CME no 5º ou 6º  semestre, antecedendo ao módulo de Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso, é oportuna para a vivência do aluno na assistência ao paciente em unidades de atenção especializada. 

SITUAÇÕES (eixos integrativos) NOS QUAIS SE FARÁ USO INTEGRADO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO PROGRAMA 
Exposição intencional, planejada e supervisionada do estudante a situações reais nas unidades de reprocessamento de material e também nas unidades de assistência ao paciente, principalmente no centro cirúrgico, endoscopia e radiologia diagnóstica e terapêutica, como oportunidade para sintetizar e aplicar conhecimentos, desenvolver atitudes pertinentes ao uso de materiais reprocessados com base na análise crítica do contexto envolvido. 

 PROGRAMA SEGUINTE
Disciplina Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso. 

 PORQUE APRENDER ESTE CONTEÚDO?
Para que o estudante conheça uma importante ação de controle de infecção hospitalar relacionada a procedimentos assistenciais, preste uma assistência segura do ponto de vista do uso de materiais reprocessáveis em diferentes cenários de prática, principalmente no centro cirúrgico principal consumidor de materiais reprocessados.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Prova escrita, relatórios, estudo de caso.
Critério
Será aprovado(a), com direito aos créditos correspondentes, o(a) aluno(a) que obtiver nota final igual ou superior a cinco e tenha, no mínimo, 70% de frequência no módulo.
Norma de Recuperação
Estarão aptos a realizar recuperação os alunos que apresentem nota entre 3,0 e 4,9 e frequência igual ou superior a 70%.
 
Bibliografia
     
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
•	Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo; 2010.
•	Baffi SH de O, Lacerda RA. Reprocessamento e reutilização de produtos odonto-médico-hospitalares originalmente de uso único. In: Lacerda RA (coord). Controle de infecção em centro cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. São Paulo: Atheneu; 2003. cap. 13, p.213-38.                                                                                                                                                                                                                                       
•	Graziano KU, Silva A, Bianchi ERF. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos e anti-sepsia. In: Fernandes AT. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000.  cap. 11, p. 266-308.
•	Graziano KU, et al. Recomendações práticas para processos de esterilização em estabelecimento de saúde – Parte I: Esterilização a calor. Campinas: KOMEDI; 2000.
•	Graziano KU. Embalagem de artigos odonto-médico-hospitalares. In: Lacerda RA (coord). Controle de infecção em centro cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. São Paulo: Atheneu; 2003. cap. 12, p.197-212.  
•	Pinter MG, Gabrielloni MC. Central de material e esterilização. In: Fernandes AT. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000. cap.57, p.1041-60.
•	Pinto T de JA, Graziano KU. Reprocessamento de artigos médico-hospitalares de uso único. In: Fernandes AT. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000. cap. 59, p.1070-8.


 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
•	Brasil Decretos, Leis, etc. Portaria n. 2616, de 12 de maio de 1998. Dispõe sobre as normas para o controle das infecções hospitalares. Diário Oficial da União 1998 maio 13; Seção 1; 133-5.
•	Brasil, Ministério da Saúde e do Trabalho e Emprego. Portaria Interministerial 482 de 16/04/99 que dispõe sobre regulamento técnico dos procedimentos de instalação e uso do gás óxido de etileno e suas misturas em unidades de esterilização. Acesso http//www.anvisa.gov.br/legis/portarias/482_99.htm#
•	São Paulo (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Apoio ao Desenvolvimento de Assistência Integral à Saúde. Organização do Centro de Material e noções de esterilização. São Paulo; 1993.
•	Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. Brasília (DF); 1994.
•	Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Pós-Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde. 7 ed. São Paulo: SOBECC; 2017.
•	BRASIL. ANVISA. RESOLUÇÃO-RDC Nº- 35, DE 16 DE AGOSTO DE 2010.  Dispõe sobre o Regulamento Técnico para produtos com ação antimicrobiana utilizado sem artigos críticos e semicríticos. DOU nº 158, de 18 de agosto de 2010 – Seção 1 páginas 44 a 46.
•	Block SS, efitor. Disinfection, Sterilization, and Preservation. 5th ed. Philadelphia, PA: Williams & Wilkins, 2001.
•	Association for Advancement of Medical Instrumentation (AAMI). Sterilization of health care products – General requirements for characterization of a sterilizing agentand development, validation, and routine control of a sterilization process for medical devices. Arlington; 2009.  ANSI/AAMI/ISO 14937.
•	Association of Operating Room Nurses (AORN). Standards, Recommended Practices and Guidelines.  Denver, 2010.
 

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