a) OBJETIVO GERAL DO MÓDULO. 1. Efetuar práticas de proteção à exposição de agentes infecciosos e transmissíveis, voltadas aos usuários e trabalhadores, particularmente os da área da saúde e reconhecer outros riscos ocupacionais (físicos, químicos e outros). b) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DOENFERMEIRO, NESTE MOMENTO DO CURSO. É importantíssimo que os alunos tenham precocemente acesso a esses conteúdos, o fato deles receberem esses conteúdos, no terceiro semestre do Curso de Graduação de Enfermagem, lhes proporcionará conhecimentos importantes para uma prática assistencial segura, nas instituições de saúde. c) SITUAÇÕES (eixos integrativos) NOS QUAIS SE FARÁ USO INTEGRADO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO PROGRAMA. Em todas as situações que envolvam a prática assistencial. d) OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA X LÓGICA DOS CONTEÚDOS. I. Referentes à ação docente: Estimular a capacidade crítico-reflexiva do aluno para reconhecer o potencial de transmissibilidade e infectividade de patógenos nas suas diversas fontes; Oportunizar experiências de aprendizagem visando o desenvolvimento de competências relacionadas à prevenção da exposição ao risco biológico nas diferentes situações do cuidado de enfermagem. II. Referentes à ação discente: Reconhecer o potencial de transmissibilidade e infectividade de patógenos nas suas diversas fontes; Identificar situações de exposição, particularmente de trabalhadores e usuários de serviços de saúde, aos riscos biológicos e os agravos relacionados à essa exposição; Descrever as práticas de proteção a agentes infecciosos; Reconhecer e utilizar as recomendações, ações e fluxos na ocorrência de exposição ao risco biológico; Utilizar medidas de proteção ao risco biológico (vacinação, uso de equipamentos de proteção, outras condutas), inclusive na realização das atividades práticas; Identificar outros riscos ocupacionais no cuidado de enfermagem.
Compreende as bases conceituais e ético-legais no cuidado de enfermagem no que diz respeito à biossegurança, com enfoque na prevenção do risco biológico.
-Evolução histórica das práticas de biossegurança; -Conceito do processo da cadeia infecciosa; -Descrição das precauções padrão e das precauções por forma de transmissão; -Articulação entre os conceitos das práticas e a exposição aos riscos biológicos; -Recomendações e aplicação das práticas seguras, em relação à exposição de usuários e trabalhadores ao risco biológico; -Noções de risco físico; -Noções de risco químico. =========================================================== Carga horária teórica: 30 horas Carga horária de laboratório: 15 horas ===========================================================
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Batista FGN, Oliveira GRSA, Daltro KPS. Adhesion to standard precautions by nursing professionals: integrative review. Revista Brasileira de Saúde Funcional. Volume 10 Número 1 Maio 2022. ISSN: 2358-8691. DOI 10.25194/REBRASF.V10I1.1414. 2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. [acesso em 27/02/2024] 3. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Prevenção de infecções por microorganismos multirresistentes em serviços de saúde. Brasília: Anvisa, 2021. [acesso em 27/02/2024] 4. Brasil. Agência Nacional de Viglância Sanitária. Programa nacional de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à Saúde (PNPCIRAS) 2021 a 2025. Brasília: Anvisa, 2021. [acesso em 27/02/2024]. 5. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: Anvisa, 2010. [acesso em 27/02/2024] 6. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020: Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19. Brasília, Anvisa, 2020. revisada em 02/05/2023. [acesso em 27/02/2024] 7. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota técnica nº01/2018 GVIMS/GGTES/ANVISA: orientações gerais para higiene das mãos em serviços de saúde. Brasília: Anvisa, 2018. [acesso em: 27/02/2024] 8. Brasil. Ministério do trabalho e emprego. Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho em estabelecimentos de Saúde, doravante denominada NR-32. [acesso em 27/02/2024] 9. Carvalho DP, Rocha LP, Pinho EC, Tomaschewski-Barlem JG, Barlem ELD, Goulart LS. Workloads and burnout of nursing workers. Rev Bras Enferm. 2019;72(6):1435-41. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0659. 10. COFEN/COREN. Orientações sobre a colocação e retirada de equipamento de proteção individual. (EPIs). 2020. [acesso 27/02/2024] 11. Felli VEA, Tronchin DM. A qualidade de vida no trabalho e a saúde do trabalhador de enfermagem. In: Kurcgan. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p.75-88. 12. Frison, Fernanda Sucasas e Alonzo, Herling Gregorio Aguilar. Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico: percepções dos residentes de medicina. Saúde em Debate [online]. v. 46, n. 134 [Acessado 27 Fevereiro 2024] , pp. 832-841. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-1104202213417>. ISSN 2358-2898. https://doi.org/10.1590/0103-1104202213417. 13. Lopes M de L, Lima T da S, Oliveira AD da S, Amorim FCM, Sousa KHJF, Figueiró RFS, et al.. Conhecimento e adesão de estudantes de enfermagem às medidas de precaução-padrão. Acta paul enferm [Internet]. 2023;36:eAPE01371. Available from: https://doi.org/10.37689/acta-ape/2023AO01371 14. Lúcia YIN, Gir E; Takahashi RF; Ciosak SI.Evolução dos isolamentos em doenças transmissíveis: os saberes na prática contemporânea. Rev Esc Enferm USP 2004; 38(1):61-70. 15. LUNA, EJA., and SILVA JR., JB. Doenças transmissíveis, endemias, epidemias e pandemias. In FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: população e perfil sanitário [online]. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2013. Vol. 2. pp. 123-176. ISBN 978-85-8110-016-6. Available from SciELO Books 16. Pretti, H. , Rocha, D.P.M. da. e Dourado, F. N. 2022. Biosafety: risks, measures and prevention for nursing profissionals. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 3, p. e27211326503, 2022. DOI: 10.33448/rsdv11i3.26503. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26503. Acesso em: 27 fev. 2024. 17. WHO. Manual de Referência Técnica para Higiene das Mãos. Tradução OPAS. Brasília: Anvisa, 2009. [acesso em 27/02/2024] 7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. 1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância em Saúde. Nota técnica gvims/ggtes/anvisa nº 05/2020 orientações para a prevenção e o controle de infecções pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) em instituição de longa permanência para idosos (ILPI) - atualizada em 24/06/2020. Brasília: Anvisa, 2020. [acesso 27/02/2024] 2. CDC. Centers for Disease Control [acesso em 27/02/2024] 3. Costa, M. M. M., et al Implementation of Evidence-Based Patient Safety Practices: 4-Years’ Follow-up of a Nationwide Regulatory Intervention in Brazilian Hospitals. Research Square, 2022 < disponível em https://www.researchsquare.com/article/rs-1208512/v1> [acesso em 27/02/2024] 4. Dias, V. M. de C. H., et al. COVID-19 and isolation: Risks and implications in the scenario of new variants. Brazilian Journal of Infectious Diseases, v. 26, 2022. [acesso em 27/02/2024]. 5. Santana, Heiko Thereza et al. A segurança do paciente cirúrgico na perspectiva da vigilância sanitária — uma reflexão teórica Vigilância Sanitária em Debate. Sociedade, Ciência & Tecnologia, vol. 2, núm. 2, mayo, 2014, pp. 34-42. 6. WHO. Higiene das mãos na Assistência à Saúde Extra-hospitalar e Domiciliar e nas Instituições de Longa Permanência: Um guia da OMS para Implementação da Estratégia Multimodal da OMS de Melhoria da Higiene das mãos e da Abordagem “Meus 5 momentos para higiene das mãos”. Tradução OPAS. Brasília: Anvisa, 2014. [acesso em 27/02/2024] 7. WHO. Prevention of Hospital-acquired infections. A pratical guide. 2nd edition. World Health Organization. WHO/CDS/ CSR/EPH/2002.12 [acesso em 27/02/2024]