OBJETIVO GERAL DO MÓDULO Interpretar a ocorrência e o enfrentamento das doenças transmissíveis e desenvolver práticas de enfermagem voltadas às ações de vigilância em saúde, segundo o referencial teórico da Determinação Social do Processo Saúde-Doença. IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO, NESTE MOMENTO DO CURSO. As doenças transmissíveis representam agravos de grande magnitude em nosso meio. Estão presentes em todas as ações do cuidado em saúde e em toda a rede de atenção do Sistema Único de Saúde. Neste momento, considera-se que o aluno já possui conhecimentos e habilidades teórico-práticas para desenvolver este programa de aprendizagem. SITUAÇÕES NOS QUAIS SE FARÁ USO INTEGRADO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO PROGRAMA • Aplicação das práticas de biossegurança; • Realização de consulta de enfermagem; • Realização de visita domiciliária; • Realização de ações/atividades de Vigilância Epidemiológica; • Aplicação dos conhecimentos das ciências básicas em saúde, da enfermagem em saúde coletiva, de imunizações e de ética no cuidado; OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA X LÓGICA DOS CONTEÚDOS: Referentes à ação docente: 1. Estimular a capacidade crítica do aluno para interpretar a ocorrência das DT no cenário epidemiológico contemporâneo e as ações de enfrentamento, utilizando-se da Teoria da Determinação Social do Processo Saúde-Doença e do conceito de Vulnerabilidade; 2. Oportunizar experiências de aprendizagem visando o desenvolvimento de competências relacionadas ao cuidado de indivíduos com DT, sua famílias e a coletividade, com base na Vigilância Epidemiológica. Referente à ação discente: 1. Reconhecer as práticas de saúde voltadas às doenças transmissíveis de maior prevalência nosso meio; 2. Desenvolver o raciocínio clínico e epidemiológico na atenção às DT; 3. Analisar dados dos sistemas de vigilância epidemiológica; 4. Executar ações de vigilância epidemiológicas das doenças transmissíveis; 5. Reconhecer as potencialidades e os limites das estratégias de enfrentamento das DT; 6. Reconhecer a articulação entre as práticas de saúde realizadas na atenção especializada e as desenvolvidas na Atenção Básica (referência e contra-referência, integralidade do sistema); 7. Reconhecer preconceitos, representações e ações de discriminação frente às doenças transmissíveis; 8. Interpretar a ocorrência das doenças transmissíveis à luz do conceito de Vulnerabilidade.
Bases teóricas, conceituais e ético-legais na atenção às doenças transmissíveis (DT), no que diz respeito à promoção, prevenção, assistência e reabilitação aos indivíduos e suas famílias; experiências de aprendizagem prática nos serviços de saúde de atenção especializada (ambulatórios, centros de referência, núcleos e serviços de vigilância epidemiológica e hospitais).
• As doenças transmissíveis prevalentes no território nacional, regional e local; • O Sistema de Vigilância Epidemiológica nas doenças transmissíveis; • O processo de enfermagem na atenção às DT com base no raciocínio clínico e epidemiológico; • O conceito de vulnerabilidade aplicado às DT; • As representações sociais sobre as DT; • Os programas voltados ao enfrentamento das doenças transmissíveis (DST/aids, hepatites, tuberculose, hanseníase e outras); • Processo de investigação de surtos, endemias e epidemias; • Acolhimento, aconselhamento e ações educativas; • Consulta de enfermagem nas DT. PORQUE APRENDER ESTE CONTEÚDO? Para desenvolver competências necessárias à realização de ações de enfermagem na atenção às DT em serviços de saúde de atenção especializada, sejam públicos ou privados e privados e em outros, como creches, penitenciárias, empresas e escolas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúdes 2017. 2 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúdes 2017. 3 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde: 2014. 4 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúdes 2015. Disponível e em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeutica_atencao_integr_al_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf. Acesso em: 20 de maio de 2019. 5 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças. Brasília: Ministério da Saúdes 2016. Disponível em: https://www.pncq.org.br/uploads/2018/manual_tecnico_hiv_20_09_2018_web.pdf. Acesso em: 20 de maio de 2019. 6 - Nichiata LYI et al. Potencialidade do conceito de vulnerabilidade para a compreensão das doenças transmissíveis. Esc Enferm USP. 2011, 45(2); 1769-73. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45nspe2/23.pdf. Acesso em: 20 de maio de 2019. 7 - Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. 2ª edição. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/25/manual-recomendacoes-tb-20mar19-isbn.pdf.Acesso em: 20 de maio de 2019. 8 - Padoveze MC, Juskevicius LF, Santos TRD, Nichiata LI, Ciosak SI, Bertolozzi MR. The concept of vulnerability applied to Healthcare-associated Infections. Rev Bras Enferm. 2019 Jan-Feb; 72(1):299-303. DOl: 1O.1590/0034-7167-2017-0584. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/reben/v72n/1/0034-7167-reben-72-01-0299 .pdf. Acesso em: 25 de julho de 2019. 9 - Padoveze MC, Arauto NV. Reflections on collective versus individual rights related to communicable diseases. Rev Esc Enferm USP.2017.Apr3;51:e03220. DOl:1O.1590/S1980-220X2017000003220. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v51/1980-220X-reeusp-51-e03220.pdf. Acesso em: 25 de julho de 2019. 10 - APECIH. Precauções e isolamento. 2º. edição revisada e ampliada. São Paulo: Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar,2012. 271 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - Brasil. Ministério da Saúde. Alexandre LBP. Da vigilância epidemiológica à vigilância à saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais. Série A. Normas e Manuais Técnicos. 3ª. ed. Brasília, Ministério da Saúde: 2006. 2 - Correa, C. G. ; Nichiata, Lúcia Yasuko lzumi. Sorologias. In: Juliana de Lima Lopes; Rita de Cassia Gengo e Salva. (Org.). Interpretação de Exames Laboratoriais. 1ª ed. Rio de Janeiro - RJ: Editora Águia Dourada Ltda, 2015, v. 1, p. 121-141. 3 - Pereira EG, Araujo NVD'AL, Gryschek ALFPL. Vacinas e a saúde dos viajantes. In: Malagutti W. (organizador) Imunização, Imunologia e vacinas. 1ª ed. Rio de Janeiro - RJ: Editora Rúbio Ltda, 2011, v. 1, p. 391- 413 4 - Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações. Coordenadoria de Controle de Doenças. Suplemento da Norma Técnica do Programa de Imunização: Principais Alterações Introduzidas no Calendário Estadual de Imunização. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; 2018. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/imunizacao/doc/2018_suplemento_norma_imuni.pdf.Acesso em: 20 de maio de 2019. 5 - Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão, Cealag. Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS. Coordenação do Programa Estadual de IST/AIDS-SP. Manual de Boas Práticas em Adesão e Retenção de Usuários em Serviço Ambulatorial para PVHA. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; 2018. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/crt/publicacoes/publicacoes-download/manualboaspraticasadesaoeretencaodeusuariosemservicoambulatorialpvha.pdf