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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
Antropologia
 
Disciplina: FLA0352 - Família, Política e Conflito Social
Family, politics and social conflict

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 90 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2016 Desativação:

Objetivos
Ao tema da família é proposta uma abordagem que toma esse objeto em sua operacionalidade. Ao invés de assumi-lo em seus contornos definidos, ou mesmo da busca de definições absolutas ou de sua função, trata-se de observar seu funcionamento social, nas suas várias pertinências (econômicas, políticas, de sociabilidade), inclusive nas suas aparentes incoerências. Tal abordagem permite questionar modelos analíticos arraigados na disciplina e em particular sobre a organização sócio-política em comunidades no Brasil.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
5008136 - Ana Claudia Duarte Rocha Marques
 
Programa Resumido
O  propósito desse curso é, primeiramente, discutir concepções analíticas de família no interior da antropologia tendo por referência empírica privilegiada (mas não exclusiva) universos sociais brasileiros, com especial ênfase (mas não exclusiva) comunidades rurais. Em seguida, serão discutidas as condições em que aquelas unidades familiares de fato se realizam (ou, por outra, os limites envolvidos em seu entendimento enquanto unidades). Nesta discussão, as relações de conflito, da política e da economia intervêm, em articulação a concepções simbólicas e morais, como elementos fundamentais para a construção da noção de família, tanto quanto os mais recorrentemente sublinhados da solidariedade e da consanguinidade.
 
 
 
Programa
Família e grupo doméstico

FORTES, Meyer. 1974“O ciclo de desenvolvimento do grupo doméstico”. Brasília: Editora Universidade de Brasília (Cadernos de Antropologia 6). 32 p.

CHAYANOV, A. 1986. “Peasant farm organization”. In. The theory of peasant economy. D. Thorner, B. Kerblay & R.E.F. Smith (eds). Madison, Wis: The The University of Wisconsin Press. Cap. 1 The peasant family and the influence of its development on economic activity. (ed 1966 pp 53-69)
SANTOS, José V. T. dos. Colonos do Vinho. Estudo sobre a subordinação do trabalho camponês ao capital. São Paulo: Hucitec. 1928. Caps. 2 e 3, pp.25-133.

ALMEIDA, Mauro. 1986. “Redescobrindo a família rural”.RBCS 1(1):63-83.

SEGALEN, Martine. 1999. Sociologia da Família. Lisboa: Terramar. Cap. 2 “Grupos domésticos pp. 39-68).


Família patriarcal e sua crítica

CÂNDIDO. A. 1964. Os Parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o capira paulista e a transformação de seus meios de vida. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora. 1964. PP. 184-209.  (“A vida familiar do caipira”).
CORRÊA, Mariza. 1994. “Repensando a família patriarcal brasileira”. In. A. A. Arantes et al (orgs). Colcha de Retalhos: estudos sobre a família no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp. 1994. PP. 15-42.
Complementar
SARTI, C. A. A Família como Espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. Tese de doutorado, PPGAS/USP. Cap. 3 “A família como universo moral”.


Modelos alternativos

FONSECA, Claudia. Família, fofoca e honra: etnografia das relações de gênero e violência em grupos populares. Porto Alegre: Ed. Da UFRGS. Cap. 2 (53-88)
UFC. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. PP 199-221.
SLENES, Robert. 1999. Na senzala, uma flor. Esperanças e recordações na formação da família escrava. Nova Fronteira. Caps. 1 (pp. 27-68) e *4 (pp. 237-259).
STOLCKE, Verena. “A família que não é sagrada”. In. A. A. Arantes et al (orgs). Colcha de Retalhos: estudos sobre a família no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp. 1994. PP. 61-114.


Matrifocalidade

BLACKWOOD, E. 2005. Wedding bell blues: marriage, missing men, and matrofocal folies. American Ethnologist 32(1): 3-19
SMITH, R. T 1973. “The matrifocal family”. In J. Goody. The Character of Kinship. Cambridge/London/NY/Melbourne: Cambridge University Press. Pp.121-144
NEVES, Delma P. 1985. “nesse terreiro, galo não canta. Estudo do caráter matrifocal de unidades familiares de baixa renda”. Anuário Antropológico 83. Fortaleza: Edições UFC. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. PP 199-221.
WOORTMANN, K. & WOORTMANN, E. “Monoparentalidade e chefia feminina. Conceitos, contextos e circunstâncias (mm). 99p. PDF disponibilizado. www.abep.nepo.unicamp.br/XIIIencontro/woortmann.pdf


Casa, trabalho, produção e consumo no campesinato

BOURDIEU, Pierre. 1980. “La maison ou le monde renversé”. In. Le Sens Pratique. Paris: Les Éditions de Minuit. Pp. 441- 467. Versão em inglês - Pierre Bourdieu 1990 ‘The Kabyle House or the World Reversed.’ Appendix in The Logic of Practice. Stanford: Stanford University Press, pp. 271-283. versão em português (A casa ou o mundo às avessas) feita pelo Marcio Silva publicada num volume "Textos Didáticos", 16, do IFCH-Unicamp, organizado pela Mariza Corrêa ("Três ensaios sobre a Argélia e um comentário").
GARCIA Jr. A. Terra de Trabalho. Trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1983. PP. 159-189 (“A casa e o consumo familiar”)
WOORTMAN, Klaas. “Casa e Família Operária”. Anuário Antropológico/80. Fortaleza/Rio de Janeiro: Edições da UFC/Tempo brasileiro. 1982. Pp. 119-150
GARCIA, Afrânio & HEREDIA, Beatriz. “Trabalho familiar e campesinato”. América Latina, ano 14, n. 1-2 - jan./jun. 1971.pp. 11-21.
BRANDÃO, Carlos R. “Parentes e parceiros, relações de produção e relações de parentesco entre camponeses de Goiás”. In A. A. Arantes et al (orgs). Colcha de Retalhos: estudos sobre a família no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp. 1994. PP. 115-160
HEREDIA, Beatriz. A Morada da Vida. Trabalho familiar de pequenos produtores do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1978. Pp. 105-120 (cap. 4 “Roçado-roçadinho”).
WOORTMANN, Klaas. 1990. “ ‘Com Parente não se Neguceia’. O Campesinato como Ordem Moral”. Anuário Antropológico/87. Editora a Universidade de Brasília/Tempo Brasileiro. Pp 11-73.


Casa: para além da produção e reprodução

BAHLOUL, Joëlle. 1996 The Architecture of Memory: A Jewish-Muslim Household in Colonial Algeria, 1937-1962. Cambridge: Cambridge University Press. Caps. 1 e 2 “telling places: the house as social architecture” (pp. 11-27; 28-50).
BLOCH, M. “The resurrection of the house amongst the Zafimaniry of Madagascar / Maurice Bloch”. In. About the House: Lévi-Strauss and Beyond Cambridge ; New York : Cambridge University Press, 1995. Pp. 69-83.
CARSTEN, Janet. 2004. “Houses of Memory and Kinship”. In. After Kinship. Cambridge: Frances SEGALEN, Martine. 1980. “Le mari, la femme et la maison”. Mari et femme dans la société paysanne. Paris: Flammarion. Pp.123-147.
CARSTEN, J. and HUGH-JONES, S. 1995 'Introduction' to About the House: Lévi-Strauss and Beyond. Cambridge ; New York : Cambridge University Press, 1995
EDWARDS, Jeanette. 2000. Born and bred: idioms of kinship and new reproductive technologies in England. Oxford: Oxford University Press. Cap. 5. “houses and homes” (pp. 105-134)
MARCELIN, Louis H. 1996. L’Invention de la famille afro-americaine: famille, parenté et domesticité parmi les noirs du Recôncavo da Bahia, Brésil. Tese de doutorado, UFRJ/MN. Cap. 2 “maison et réseau domestique”pp. 93-151.
MARCELIN, L. H. 1999. “A linguagem da casa entre os negros no Recôncavo Bahiano”. Mana 5(2): 31-60.
SILVERSTEIN, P. A. 2004. ‘Of Rooting and Uprooting. Kabyle Habitus, Domesticity and Structural Nostalgia’, Ethnography, 5(4): 553-578.


Schneider e o parentesco euro-americano

SCHNEIDER, D.M, 1968. American kinship. A cultural account. New Jersey: Prentice-Hall 148 p (trecho a indicar)
SCHNEIDER, D.M. 1984. A critique of the study of kinship. Ann Harbor: University of Michigan Press. Caps. 9 e 14 (97-112; 165-180).
MACHADO, I.J.R. 2013. A Antropologia de Schneider. Pequena introdução. São Carlos: Edufscar. 117p.


Categorias, substâncias e relações

ABREU Filho, Ovídio. Parentesco e Identidade Social. Anuário Antropológico 80, Rio de Janeiro, v. 1, p. 47-67, 1982.
CARSTEN, J. “The substance of kinship and the heat of the hearth: feeding, personhood, and relatedness among Malays in Pulau Langkawi. American Ethnologist 22(2):223-241.
____. inédito. “introduction: blood will out”.
GOW, Peter. 1991. Of mixed blood: kinship and history in Peruvian Amazonia. Oxford: Clarendon Press. Cap. 9 (pp.252-274). Tradução da Introdução e Conclusão Cadernos de Campo, 14/15, jan-dez. 2006, pp.197-226
MARCELIN, L. H. 2012. “In the Name of the Nation: Blood Symbolism and the Political Habitus of Violence in Haiti”. American Anthropologist 114 (2) 153-166.
PINE. 1996 ‘Naming the house and naming the land: kinship and social groups in the Polish highlands’ Journal of the Royal Anthropological Institute 2: 443-459. 
WOORTMANN. E. Herdeiros, Parentes e compadres: Colonos do Sul e sitiantes do Nordeste. São Paulo: Hucitec; Brasília: EdUnB. PP. 129-155 (“Árvore, sangue, casa e Keim”).


Políticas

DELANEY, C. 1995. “Father state, motherland, and the birth of modern Turkey. In. Yanagisako, S. & Delaney, C. (eds.) Naturalizing power: essays in feminist cultural analysis.
HERZFELD, Michael. The Social Production of Indifference. Chicago, Londres: The University of Chicago Press. Capítulo1 “One world or two”. Pp. 17-47.
COMERFORD, John C. Como uma família: sociabilidade, territórios de parentesco e sindicalismo rural. Rio de Janeiro: Relume Dumará. 2003. PP. 257-325. (“contra reputações: os sindicatos e sua credibilidade”)
PALMEIRA, M. & HEREDIA, B.. 2006. O Voto como Adesão . Teoria e Cultura, v. 01, p. 35-58.
VILLELA, J.M. 2009. "Família Como Grupo? Política como agrupamento?". Revista de Antropologia, v. 52, p. 201-246, 2009
(Villela, 2009Villela, 2009), J.M. & MARQUES, A.C. (inédito). “O Sangue e a política”.


Casa: para além da produção e reprodução

BAHLOUL, Joëlle. 1996 The Architecture of Memory: A Jewish-Muslim Household in Colonial Algeria, 1937-1962. Cambridge: Cambridge University Press. Caps. 1 e 2 “telling places: the house as social architecture” (pp. 11-27; 28-50).
BLOCH, M. “The resurrection of the house amongst the Zafimaniry of Madagascar / Maurice Bloch”. In. About the House: Lévi-Strauss and Beyond Cambridge ; New York : Cambridge University Press, 1995. Pp69-83
CARSTEN, Janet. 2004. “Houses of Memory and Kinship”. In. After Kinship. Cambridge: Frances SEGALEN, Martine. 1980. “Le mari, la femme et la maison”. Mari et femme dans la société paysanne. Paris: Flammarion. Pp.123-147.
CARSTEN, J. and HUGH-JONES, S. 1995 'Introduction' to About the House: Lévi-Strauss and Beyond. Cambridge ; New York : Cambridge University Press, 1995
EDWARDS, Jeanette. 2000. Born and bred: idioms of kinship and new reproductive technologies in England. Oxford: Oxford University Press. Cap. 5. “houses and homes” (pp. 105-134)
MARCELIN, Louis H. 1996. L’Invention de la famille afro-americaine: famille, parenté et domesticité parmi les noirs du Recôncavo da Bahia, Brésil. Tese de doutorado, UFRJ/MN. Cap. 2 “maison et réseau domestique”pp. 93-151.
*MARCELIN, L. H. 1999. “A linguagem da casa entre os negros no Recôncavo Bahiano”. Mana 5(2): 31-60.
SILVERSTEIN, P. A. 2004. ‘Of Rooting and Uprooting. Kabyle Habitus, Domesticity and Structural Nostalgia’, Ethnography, 5(4): 553-578.


Imagens e representações

ASTUTI, Rita. 2000. “ Kindreds and descent groups: new perspectives in Madagascar”. In. J. Carsten (ed.) Cultures of relatedness. Cambridge: Cambridge University Press. (pp. 90-103)
*BOTT, Elizabeth. 1957. Family and social network. London: Tavistock Publications. (cap. III – conjugal roles and social networks (pp. 52-113). TRADUÇÃO DA E. BOTT EM PORTUGUÊS (FAMÍLIA E REDE SOCIAL, ED. FRANCISCO ALVES, 1976). 
FREEMAN, J. D. 1961. “On the concept of kindred”. Journal of the Royal Anthropological Institute 91: 192-220.
BOUQUET, Mary.  1996 ‘Family trees and their affinities: the visual imperative of the genealogical diagram’,  Journal of the Royal Anthropological Institute 2: 43-66.
INGOLD, T. 2009. “Stories against classification: transport, wayfaring and the integration of knowlwdge”. In. Bamford, S & Leach, J. (eds.) Kinship and beyond. The genealogical model reconsidered. NY/Oxford: Berghahn Books. Pp. 193-213.
HOLMES, J. Teresa. 2009. When blood matters: making kinship in colonial Kenya. In. Bamford, S & Leach, J. (eds.) Kinship and beyond. The genealogical model reconsidered. NY/Oxford: Berghahn Books. Pp. 50-83.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas, seminários, leituras dirigidas.
Critério
Resenhas dos textos discutidos em aula, prova, trabalho, participação ao longo do curso (exposição resumida de textos, discussões).
Norma de Recuperação
Prova individual em data a definir sobre o conteúdo total do programa. A nota final dos alunos em recuperação resulta da média da primeira e segunda avaliação [(nota final do curso + recuperação)/2)].
 
Bibliografia
     
-	Abreu Filho, Ovídio de. 1980. Raça, Sangue e Luta – identidade e parentesco em uma cidade do interior. Rio de Janeiro: Dussertação de Mestrado. PPGAS/MN/UFRJ.
-	Arantes, A. “Compadrio en Rural Brazil: Sructural analysis of a Ritual Institution. Mimeo.
- 	Astuti, R. "Kindreds and descente groups: new perspectives from Madagascar". In. J. Carsten (ed.). Cultures of relatedness. New approaches to the study of kinship. Cambridge: Cambridge University Press. Pp. 90-103. 2000.
-	Barnes, J. A. 1973. "Genitor: Genetrix : : Nature : Culture". In. The Character of kinship. Cambridge: Cambridge university press. Pp.61-74.
-	BAUER, Michel. “De l’Homo Economicus au Pater Familias. Le patron d’entreprise entre le travail, la famille et le marche”. In Jeux de Familles. Paris: CNRS Editions. Pp. 23-42. 1991
-	Black-Michaud, J. Cohesive force. Feud in the Mediterranean and the Middle East. New York: St. Martin’s Press.1975.
-	Bodenhorn, B. "'He used to be my relative': exploring the basis of relatedness among Iñupiat of northern Alaska". In. J. Carsten (ed.). Cultures of relatedness. New approaches to the study of kinship. Cambridge: Cambridge University Press. Pp. 128-148. 2000.
-	Bourdieu, P. “O Sentimento de Honra na Sociedade Cabília”. In: J.-G. Peristiany. Honra e Vergonha. Valores das Sociedades Mediterrânicas. Lisboa: Calouste Gulbenkian. 1971.
-	BRANDÃO, Carlos R. 1994. “Parentes e parceiros, relações de produção e relações de parentesco entre camponeses de Goiás”. In A. A. Arantes et al (orgs). Colcha de retalhos: estudos sobre a família no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp. . pp. 115-160.
-	Campbell, J. K. “The Kindred in a Greek Mountain Community”. In: J. Pitt-Rivers (org.) Mediterranean Countrymen. Paris: Mouton. 1963
-	Candido, Antonio. Os Parceiros do Rio Bonito. Rio de Janeiro: José Olympio Editora. 1964
-	____. 1951. "The Brazilian Family". T. Lynn Smith & Alexander Marchant (eds.). Brazil: Portrait of Half a Continent. Nova York: The Dryden Press.
-	Cañedo, Letícia Bicalho. “Caminhos da Memória: Parentesco e Poder”. In: Textos de História. V.2, n. 3. Pp. 85-122. 1994.
-	Carsten, J. (org). Cultures of related.ness. New approaches to the study of kinship. Cambridge: Cambridge University Press. 2000.
-	____. "Blood Will Out". JRAI. vol. XIX. Special Issue. 2013.
-	Chandler, Billy Janes. Os Feitosas e o sertão dos Inhamuns. A hitória de uma família e uma comunidade no Nordeste do Brasil – 1700 – 1930. Fortaleza: Edições UFC; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1981.
-	Comerford, John Cunha. "Como uma família". Sociabilidade, reputações e territórios de parentesco na construção do sindicalismo rural na Zona da Mata em Minas Gerais. Tese de Doutorado. PPGAS/Museu Nacional/UFRJ. 2001.
-	Corrêa, Mariza. “Repensando a família patriarcal brasileira”. In. A. A.Arantes et al (orgs). Colcha de Retalhos: estudos sobre a família no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp. 1994. PP. 15-42. 1994.
-	Costa Pinto, Luís Aguiar. Lutas de Família no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1949.
-	Duarte, Nestor. A ordem privada e a organização política nacional. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1966.
-	Fonseca, Claudia. 2000. Família, fofoca e honra: etnografia das relações de gênero e violência em grupos populares. Porto Alegre: Ed. Da UFRGS.
-	___.  “Família e parentesco na antropologia brasileira contêmporânea". Horizontes das ciências sociais no Brasil – Antropologia. L. F. D. Duarte (org.). São Paulo: Anpocs. 2010.
-	Fortes, Meyer. Kinship and the Social Order: the Legacy of Lewis Morgan. Londres: Routledge and Kegan Paul.1969.
-	____. Rules and the Emergence of Society. Londres: Royal Anthropological Institute of Great Britain and Ireland. 52p. 1983.
-	Fortes, M. & Evans-Pritchard, E. E. 1981. "Introdução". In. M. Fortes & E. E. Evans-Pritchard (orgs.). Sistemas Políticos Africanos. Lisboa: Calouste Gulbenkian. Pp. 25-62.
-	Foucault, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes.1984.
-	____. La Verdad y las Formas Juridicas. Guanajuato: Gedisa.1980 [1978].
-	Franco, Maria Sylvia de. Homens Livres na Ordem Escravocrata. São Paulo: fundação Editora da Unesp. 1997 [1969].
-	Freeman, J.D. “On the Concept of Kindred”. The Bobbs-Merril Reprint Series in Social Sciences. 1961. Pp. 192-220.
-	Freyre, Gilberto. Casa grande e senzala. Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Rio de Janeiro: Editora Livraria José Olympio. 1973.
-	Gellner, E. & Waterbury, J. Patrons and Clients in Mediterranean Societies. London: Duckworth. 1977.
-	Gow, P. 1991. Of Mixed blood. Kinship and history in Peruvian Amazonia. Oxford Clarendon Press. Cap. 5 Parentes and children Pp. 150-178
-	____. "O parentesco como consciência humana". Mana 3 (2): 39-65. 1977
-	Graham, Richard. Clientelismo e política no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. 1997 [1990].
-	Heredia, M.B.A de. A Morada da Vida. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 
-	Herzfeld, M. “Honour and Shame: Some Problems in the Comparative Analysis of Moral Systems”. Man, 15: 339-351.1980.
-	____. The Poetics of Manhood – Contest and Identity ins a Cretan Mountain Village. Princeton: Princeton University Press.1985.
-	Leach, E. R. Sistemas políticos da Alta Birmânia. São Paulo: EDUSP. 1966
-	Lévi-Strauss. Claude. “A Família”. In: Harry L. Schapiro (org.). Homem, Cultura e Sociedade. Rio de Janeiro: Ed. Fundo de Cultura. 1966. Pp. 308-333.
- 	____. Les structures élémentaires de la parenté. 1967
-	____.La Voie des Masques. Paris: Plon. 1979.
-	____. Paroles Données. Paris: Plon. 1984.
-	____. “História e Etnologia”. Textos Didáticos, n. 24, abril – 1999: 1-38.
-	Lewin, Linda. Política e Parentela na Paraíba. Um estudo de caso da oligarquia de base familiar. Rio de Janeiro: Record. 1993 [1987].
-	____. 1979. "Some Histrical Implications of Kinship Organization for Family-Based Politics in the Brazilian Northeast". Comparative Studies in Society and History, vol. 21. Pp. 262-292.
-	Marques, Ana Claudia. Intrigas e Questões. Vingança de família e tramas sociais no sertão de Pernambuco. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. . 2002.
-	Mauss, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify. 2004.
-	Mitchell, J. "Social Networks". Annual Review of Anthropology 3: 279-299. 1974
-	Oliveira Vianna. Instituições Políticas Brasileiras. Niterói: EDUFF. 1987 [1949].
- 	Palmeira, M. “Voto: racionalidade ou significado?”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 20, 7. 1992.
-	Palmeira, M. et Heredia, B. “Le Temps de la Politique”. Études Rurales, 131-132, p . 73-88. 1993.
-	____. B. “Voto como Adesão”. Teoria e Cultura, 1, p. 35-58. 2005.
-	Peristiany, J.G. Honra e Vergonha – Valores das Sociedades Mediterrâneas. Lisboa: Calouste Gulbenkian. 1988 [1965].
-	Pitt-Rivers, J. The People of Sierra. Chicago: Chicago University Press. 1961.
-	____. Mediterranean Countrymen. Paris: Mouton. 1963.
-	____. The Fate of Shechem. Cambridge: Cabridge University Press.1977.
-	Queiroz. Maria Isaura P. de. O mandonismo local na vida política brasileira e outros ensaios. São Paulo: Alfa-Ômega. 1976.
-	Radcliffe-Brown, A. R. Structure et Fonction dans la Société Primitive. Paris: Minuit.. 1968 [1952].
- 	Sahlins, M. 2013. What kinship is – and is not. Chicago, London: University of Chicago Press. Cap. 1 pp. 1-61
-	Sarti, Cynthia A. 1992. "Família patriarcal entre os pobres urbanos?". Cadernos de Pesquisa 82 (ago): 37-41.
-	Schneider, D. 1984. A critique of the study of kinship. Ann Harbor: University of Michigan Press. Cap. 9 pp. 97-112.
-	Segalen, F. Mari et Femme dans la Société Paysanne. Paris: Flamarion. 1980.
-	Stolcke, Verena. “A família que não é sagrada”. In. A. A. Arantes et al (orgs). Colcha de Retalhos: estudos sobre a família no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp. 1994. PP. 61-114. 1994.
-	Simmel, G. “Conflict”. In: Conflict and The Web of Group-Affiliations. New York: Free Press.1955 [1908].
-	Verdier, R. (org.). La Vengeance. La Vengeance 4 Vols. Paris: Editions Cujas. 1980-1984.
-	Villela, J. L. M. “Societas Sceleris – cangaço e formação de bandos armados no sertão de Peranambuco”. Civitas. 1 (2): 143-164.
-	____. O Povo em Armas. Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. PPGAS/MN/UFRJ. 2003.
- 	____ . "Família como grupo? Política como agrupmamento?" Revista de Antropologia, 52: 201-246. 2009
-	Viveiros de Castro. E. A Inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo, Cosac Naify. 2002
-	Wagley. Charles. "Luzo-Brazilian Kinship Patterns. The Persistence of a Cultural Tradition". Joseph Maier & Richard W. Weatherhead (eds.). The Politics of Change in Latin America. Nova York: Praeger. Pp. 174-189. 1965.
-	Wagner, R. 2010. "Existem grupos sociais nas Terras Altas da Nova Guiné?" Cadernos de Campo 19: 237-257.
-	Willems, Emilio. "The Structure of the Brazilien Family". Social Forces 31, no 4. Pp. 339-345. 1953.
-	Wilson S. Feuding, Conflict and Banditry in Nineteenth-century Corsica. Cambridge: Cambridge University Press. 1988.
-	Wolf, E. “Kinship, Friendship and Patron-Client Relations in Complex Societies”. London: Tavistock Publications. Trad. Wolf, E. 2003. "Parentesco, amizade e relações patrono-cliente em sociedades complexas". In. B. Feldman-Bianco & G. L. Ribeiro (orgs.). Antropologia e poder. Contribuições de Eric Wolf. Brasília: Editora Universidade de Brasília, São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Editora da Unicamp. Pp. 93-116.
 

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