Discutir as formas e possibilidades de construção de narrativas antropológicas por meio da linguagem audiovisual. Discutir a categoria “filme etnográfico” e “documentário”, sua construção e análise de algumas experiências neste campo, realizadas no Brasil e no exterior. O filme etnográfico pode ser considerado hoje um gênero de produção audiovisual. É também uma das formas de produção e transmissão de conhecimento antropológico. O curso propõe uma análise da produção antropológica que lança mão da linguagem audiovisual, analisando suas estratégias e narrativas, suas aproximações com as discussões paradigmáticas da antropologia.
I) Antropologia e Cinema: primeiros encontros; II) O Filme Etnográfico: constituição do campo, debates, experiências; III) Cinema como objeto da pesquisa antropológica: debates e etnografias.
I) Antropologia Visual; II) Antropologia e Cinema: primeiros encontros; III) O Filme Etnográfico: constituição do campo, debates, experiências, filme e pesquisa.
Introdução: em torno das conexões entre sexualidade, cultura e política- Jeffrey WEEKS, “O corpo e a sexualidade”. In: Guacira Lopes LOURO, org. O corpo educado – pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, p.37-82.Unidade 1 – Sexualidade e saberes - Desnaturalizando a sexualidade (1)- Michel FOUCAULT. História da Sexualidade 1 – A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2003. Cap. 1, 2 e 3.- Seminário Fazendo Gênero 8 : Filme: “O Einstein do Sexo”, Rosa Von Praunheim, 1999.- Desnaturalizando a sexualidade (2)- Michel FOUCAULT. História da Sexualidade 1 – A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2003. Cap. 4 e 5.Leitura complementar:- Michel FOUCAULT, “Sobre a história da sexualidade”. In: Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, p.243-247.- Michel FOUCAULT, “O sujeito e o poder”. In: Paul Rabinow & Hubert Dreyfuss, Michel Foucault, uma trajetória filosófica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995, p. 231-249.- Semana da Pátria: IV Congresso da ABEH; Graduação em Campo.- Antropologia e sexualidade (1): “influência cultural” e dinâmicas de parentesco e família- Carole VANCE, “A antropologia redescobre a sexualidade”. Physis, Rio de Janeiro, n. 5, p. 7-32.- Gayle RUBIN: “O tráfico de mulheres: notas sobre a ‘economia política’ do sexo”. Originalmente publicado em: Reiter, Rayna (Ed.): Toward an Anthropology of Women. Nova York, Monthly Review, 1973. (especial atenção à introdução, da pág. 1 a 4, a parte sobre Lévi-Strauss, pp.16 a 33, e a conclusão da p. 50 até o final).- Bronislaw MALINOWSKI, Sexo e repressão na sociedade selvagem. Petrópolis: Vozes, 1973, parte IV, “Instinto e cultura”.- Claude LÉVI-STRAUSS, “A família”. In: Harry L. Shapiro, org. Homem, cultura e sociedade. São Paulo: Fundo de Cultura, 1956. (há uma versão do mesmo texto em O olhar distanciado - capítulo 3)- Antropologia e sexualidade (2): a identidade de sexo/gênero em questão- Pierre CLASTRES. “O arco e o cesto”. In: A sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac Naify, 2003.- Gilbert HERDT. Guardian of the flutes: idioms of masculinity. Chicago, The University of Chicago Press, 1994. “Preface to the 1994 edition”, xi-xvi; “Introduction”, p. 1-19.- Marilyn STRATHERN. O gênero da dádiva. Campinas, Ed. da Unicamp, 2006. Cap. 3: “Grupos: antagonismo sexual na Nova Guiné”, p. 81-113. Cap. 8; item “Meninos em crescimento e homens casadouros” ,p. 312-326- Questões de estratificação e hierarquia sexual- Gayle RUBIN, “Pensando sobre sexo: notas para uma teoria radical da política da sexualidade” (Material didático apostilado).- Eve K. SEDGWICK, “A epistemologia do armário”. Cadernos Pagu, 28, 2007, p. 19-54Unidade 2 – Pesquisa em sexualidade: problemas de identidades, políticas e fronteiras- Contexto de desenvolvimento de uma antropologia (urbana) da sexualidade no Brasil - Sergio CARRARA e Júlio Assis SIMÕES, “Sexualidade, cultura e política: a trajetória da identidade homossexual masculina na antropologia brasileira”. Cadernos Pagu, 28, 2007, p. 65-99.- Janice M. IRVINE, “The sociologist as voyeur: social theory and sexuality research”. Qualitative Sociology, v. 26, no. 4, 2003, p. 429-456.- Modelos de identidade sexual: hierarquia e igualdade- Peter FRY, Para inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1981 cap. 4: “Da hierarquia à igualdade: a construção histórica da homossexualidade no Brasil”.- Edward MACRAE. A construção da igualdade. Campinas: Ed. da Unicamp, 1990. cap. a selecionar- James GREEN, Além do carnaval. A homossexualidade masculina no Brasil. São Paulo, Ed. Da Unesp. 2000. cap. a selecionar.- Encontro Anual da Anpocs. * Filme a programar.- Sexualidade, moralidade e classe- Luiz Fernando DIAS DUARTE. “Pouca vergonha, muita vergonha: sexo e moralidade entre as classes trablhadoras urbanas.”. In: J.Sergio Leite Lopes, org., Cultura e identidade operária. São Paulo, Marco Zero, 1987. - Maria Luiza HEILBORN, “Ser ou estar homossexual: dilemas da construção da identidade social. In: R. Parker e R. Barbosa, orgs. Sexualidades brasileiras. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1996. - Jeni WAITSMAN, “Pluralidade de mundos entre mulheres urbanas de baixa renda.” Revista Estudos Feministas, v.5, n. 2, 1997, p. 303-319.- Identidades, territorializações e agenciamentos- Nestor PERLONGHER, O negócio do michê: a prostituição viril. São Paulo: Brasiliense, 1986. Capítulos a indicar.- Travestilidades- Don KULICK, Travesti: prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008. Capítulos a indicar- Fronteiras da sexualidade: turismo sexual, pornografia, violência- Adriana PISCITELLI. “Entre a Praia de Iracema e a União Européia: turismo sexual internacional e migração feminina.” In: Adriana Piscitelli et al. Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras. Rio de Janeiro: Garamond, 2004, p. 283-318.- Maria Filomena GREGORI. “Prazer e perigo: notas sobre feminismo, sex-shops e S/M.” In: Piscitelli et al. Sexualidade e saberes, op. cit., p.235-255.- Tatiana LANDINI. “Pedofilia e pornografia infantil – algumas notas”. In: Piscitelli et al. Sexualidade e saberes, op. cit., p.319-342.- Sergio CARRARA e Adriana VIANNA. “As vítimas do desejo: os tribunais cariocas e a homossexualidade nos anos 1990”. Piscitelli et al. Sexualidade e saberes, op. cit., p.365-383