Apresentar ao aluno possibilidades teóricas de tratamento do texto falado e características da oralidade em sua relação com o letramento e a escrita, com base na perspectiva textual-interativa.Apresentar aspectos práticos de língua falada, popular e culta, para que os profissionais da área de Letras sejam capazes de compreender as relações entre língua e uso, fornecendo-lhes instrumentos para a pesquisa e o ensino de português nos níveis Fundamental e Médio.
Tradição oral; oralidade; oralidade e letramento; relação fala escrita; gêneros falados; texto falado.
1 O discurso e o texto: noções.2 Os gêneros discursivos: noções. 3 A tradição oral.3.1 Oralidade e letramento.3.2 Oralidade e “escrituralidade”.4. Os gêneros falados: da conversação aos gêneros formais e públicos.4.1 A perspectiva textual- interativa.4.2 Especificidades do texto falado.4.3 A unidade de análise: o tópico discursivo.4.4 A construção do texto: as descontinuidades e sua repercussão na gramática; os processos de reformulação, a referenciação.4.5 O processamento da informação.4.6 Organizadores do texto falado: o turno e os marcadores discursivos.
CALVET, Luis-Jean. La tradition orale. Paris: PUF, 1984. [trad. Waldemar Ferreira Netto A tradição oral]CASTILHO, A. T. de. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 1999. FÁVERO, L. L. Coesão e coerência no texto conversacional. In: Coesão e coerência textuais. 7ed. São Paulo: Ática, 1999, cap. 11, p. 74-90.FÁVERO, L. L.; ANDRADE, M. L. C. V. O.; AQUINO, Z. G. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, 1999.GOODY, J. e WATT, I. As conseqüências do letramento. (Trad. Waldemar Ferreira Netto). São Paulo : Editora Paulistana, 2006.JUBRAN, C. C..A.S., KOCH, I.G.V. (orgs) Gramática do português culto falado no Brasil: construção do texto falado. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2006. KOCH, I. G. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1997.MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2001MARCUSCHI, L. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 1986. _________. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1._________. (org.) O discurso oral culto. São Paulo. Humanitas - Projeto NURC/SP, 1994. Série Projetos paralelos, v. 2._________. (org.) Estudos de língua falada: variações e confrontos. São Paulo: Humanitas - Projeto NURC/SP, 1998. Série Projetos paralelos, v. 3._________. (org.) Fala e escrita em questão. São Paulo: Humanitas – Projeto NURC/SP, 2000. Série Projetos paralelos, v. 4._________. (org.) Interação na fala e na escrita. São Paulo: Humanitas – Projeto NURC/SP, 2002. Série Projetos paralelos, v. 5._________. (org.). Léxico na língua oral e na escrita. São Paulo : Humanitas, 2003. Série Projetos paralelos, v. 6._________. (org.). Diálogos na fala e na escrita. São Paulo : Humanitas, 2005. Série Projetos paralelos, v. 7._________. (org.). Oralidade em diferentes discursos. São Paulo : Humanitas, 2006. Série Projetos paralelos, v. 8.ROJO, R. e SCHNEUWLY, B. As relações oral/escrita nos gêneros orais formais e públicos: o caso da conferência acadêmica. In: Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 6. n. 3, p. 463-493, set/dez/ 2006.SIGNORINI, I. (Org.) Investigando a relação oral/escrito e as teorias do letramento. Campinas (SP) : Mercado de Letras, 2001.SILVA, L. A. da . A língua que falamos. Português: história, variação e discurso. São Paulo: Globo, 2005.SOARES, M. (2001) Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica.TFOUNI, L. V. Letramento e alfabetização. 2ed. São Paulo : Cortez Editora, 1997