Parte-se do pressuposto, nesta disciplina, que Toponímia é muito mais que uma lacuna nos currículos ou uma disciplina de interesse linguístico ou geográfico. É deste modo que a inserção da disciplina nos atuais quadros mundiais é destacada nesse momento, de modo geral. De modo mais específico, a Toponímia brasileira é investida a partir de uma representação mais geral, abordando-se assuntos como a formação dos nomes no mundo antigo (mecanismos e modalidades), as relações entre os nomes de pessoas e de lugares revelando sistemas nomenclaturais antigos de posse, a fim de chegar às origens do sistema toponímico brasileiro que se constitui de estratigrafia africana, europeia e indígena, esta última destacada.
Toponímia no mundo e no Brasil; estratos indígenas e africanos na toponímia brasileira.
1. Quadro geral dos estudos de toponímia no mundo. A Organização das Nações Unidas e as Comissões de Toponímia. 2. Toponímia Geral: exônimos e políticas de nomeação no mundo. 3. Toponímia do Brasil: origens, estratigrafia. O sistema toponímico brasileiro. 4. O conceito de Áreas toponímicas e ciclos historio-econômicos na toponímia do Brasil. 5. A toponímia de origem africana no Brasil. 6. Etnologia, arqueologia e linguística: áreas indígenas na toponímia brasileira. 7. Áreas indígenas na toponímia brasileira: dialetologia e toponímia. 8. Toponímia indígena: áreas espontâneas e intervenções históricas. Toponímia urbana. Avaliação Método A disciplina é ministrada em aulas expositivas, podendo incluir seminários, apresentações orais de alunos, leituras orientadas e pesquisa documental ou de campo. Critérios 1) Provas escritas sobre questões relacionadas com a matéria discutida em sala de aula; 2) Monografia; 3) Seminários de pesquisa; 4) Resenhas críticas sobre os principais itens bibliográficos; Norma de Recuperação A recuperação se fará mediante avaliação escrita ou reformulação de projeto de pesquisa. Bibliografia CARDOSO, Levy. Toponímia Brasílica. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1961. CARVALHINHOS, P. / ANTUNES, A.M. Toponímia brasileira. Origens históricas. Cadernos do CNLF, Cifefil, Rio de Janeiro, 2007. Pp. 141-158. Disponível em http://www.filologia.org.br/xicnlf/2/12.htm CARVALHINHOS, P. Estudos de Onomástica em língua portuguesa no Brasil: perspectivas para inserção mundial. In: Maria Célia Lima-Hernandes; Maria João Marçalo; Guaraciaba Micheletti; Vima Lia de Rossi Martin. (Org.). A língua portuguesa no mundo. São Paulo: FFLCH-USP, 2008. Disponível em http://www.fflch.usp.br/dlcv/lport/pdf/slp14/01.pdf CASTRO, Yeda Pessoa de. A sobrevivência das línguas africanas no Brasil: sua influência na linguagem popular da Bahia. Revista Afro-Asia 5: 25-34. Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA: Salvador, 1967. Disponível em https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/3626/1/afroasia_n4_5_p25.pdf. ______. Das línguas africanas ao português brasileiro. Revista Afro-Asia 14: 81-106. Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA: Salvador, 1983. Disponível em: http://www.afroasia.ufba.br/pdf/afroasia_n14_p81.pdf ______. Antropologia e linguística nos estudos afro-brasileiros. Revista Afro-Asia, 12:211-227. Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA: Salvador, 1976. http://www.afroasia.ufba.br/pdf/afroasia_n12_p211.pdf DICK, M. V. P. A. Contribuição do Léxico Indígena e Africano ao Português do Brasil. In: Congresso Internacional de Lusitanistas, 2000, Rio de Janeiro, 1999. Disponível em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAml4AG/contribuicao-lexico-indigena-africano-ao-portugues-brasil. DICK, M.V.P.A. Toponímia e Antroponímia no Brasil. Coletânea de Estudos. 3ª ed. São Paulo, FFLCH, 1992. DRUMOND, C. Contribuição do Bororo à toponímia brasileira. São Paulo, Instituto de Estudos Brasileiros/USP, 1965. MAGALHÃES, Erasmo D’Almeida. As áreas toponímicas e o mediterrâneo pastoril. In: Considerações em torno da toponímia pastoril nordestina. Tese de Doutoramento. FFCL-USP, São Paulo, 1968. MELATTI, Júlio Cézar. Índios do Brasil. Edusp, São Paulo, 2007. PP. 57-74. RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas brasileiras. 4ª ed., São Paulo: Loyola, 2002. SAMPAIO, T. O tupi na geografia nacional, Companhia Editora Nacional, 1982.
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