O curso pretende oferecer uma introdução à Filosofia Crítica de Kant através da exposição e discussão de textos centrais da principal obra do filósofo alemão, a Crítica da razão pura. Publicada pela primeira vez em 1781 e reeditada seis anos depois com alterações importantes, a Crítica empreende uma renovação do “modo de pensar” filosófico, propõe novos princípios para o conhecimento, empreende uma revisão dos fundamentos da metafísica e apresenta uma interpretação original da história da filosofia. Kant contribui assim para renovar o panorama da filosofia europeia, para a qual sua obra torna-se uma referência inescapável, além de lançar uma luz nova e instigante sobre a filosofia em geral, o que inclui, evidentemente, uma compreensão original do passado dessa disciplina. Ademais, tendo em vista a formação de professores, o curso tem ainda como objetivos específicos: a) aprimorar competências e habilidades relacionadas à expressão em língua portuguesa através do desenvolvimento de atividades específicas de interpretação e produção de texto e do uso de outras linguagens como imagens, vídeos, etc.; b) propor questões e conteúdos, relacionados à temática do programa, relevantes à capacitação do estudante para a atividade docente na área de filosofia no ensino médio.
O curso pretende oferecer uma introdução à Filosofia Crítica de Kant através da exposição e discussão de textos centrais da principal obra do filósofo alemão, a Crítica da razão pura, publicada em 1781, e que renova o panorama da filosofia europeia.
1) A revolução copernicana. 2) Condições transcendentais do conhecimento. 3) Doutrina dos elementos: formas da sensibilidade. 4) Doutrina dos elementos: formas do entendimento. 5) Ilusão e aparência. 6) Ideias da razão. 7) Contradições da razão consigo mesma. 8) Crítica da teologia.
Bibliografia básica: Kant “Que significa orientar-se no pensamento?”. Tradução Floriano S. Fernandes. In: Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1985. Crítica da razão pura. (Kritik der reinen Vernunft, 1781; 1787). Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1987 (a tradução brasileira, publicada coleção Os Pensadores, também pode ser utilizada). Lógica. Tradução Guido de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1992. Prolegômenos a toda metafísica futura. Tradução Artur Morão. Lisboa: edições 70, 1987. ALQUIÉ, F. La critique kantienne de la métaphysique. Paris: PUF, 1968. CAYGILL, H. Dicionário Kant. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. DELEUZE, G. A filosofia crítica de Kant (La philosophie critique de Kant, 1963). Lisboa: Edições 70, 1987. DELEUZE, G. A filosofia crítica de Kant (La philosophie critique de Kant, 1963). Lisboa: Edições 70, 1987. FOUCAULT, M. As palavras e as coisas (Les mots et les choses, 1966). São Paulo: Martins Fontes, 1990. LEBRUN, G. Sobre Kant. São Paulo: Iluminuras, 1992. _____. Kant e o fim da metafísica (Kant et la fin de la métaphysique, 1970). São Paulo: Martins Fontes, 1992. Bibliografia Complementar: ALLISON, H. Kant’s transcendental idealism. New Haven: Yale University Press, 1983. CASSIRER, E. Kant, vida y doctrina (Kants Leben und Lehre, 1908). México: FCE, 1985. COHEN, H. La théorie kantienne de l’expérience (Kants theorie der Erfahrung, 1871). Paris: CERF, 2001. DELBOS, V. La philosophie morale de Kant. Paris: Vrin, 1972. DELEUZE, G. A filosofia crítica de Kant (La philosophie critique de Kant, 1963). Lisboa: Edições 70, 1987. FOUCAULT, M. As palavras e as coisas (Les mots et les choses, 1966). São Paulo: Martins Fontes, 1990. GUILLERMIT, L. “Kant e a filosofia crítica”. In: História da filosofia, vol. 5. Org. François Châtelet. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. _____. Leçons sur la Critique de la raison pure. Paris: Vrin, 2008. HEIDEGGER, M. Kant et le problème de la métaphysique (Kant und das Problem der Metaphysik, 1932). Paris: Gallimard, 1953. KRÜGER, G. Critique et morale chez Kant (Philosophie und Moral in der kantischen Kritik) Paris: Beauchesne, 1953. LONGUENESSE, B. Kant et le pouvoir de juger. Paris: PUF, 1993. (Também em inglês: Kant and the capacity to judge, Princeton, Princeton University Press, 2000) MAKKREEL, R. Imagination and interpretation in Kant. Chicago: Chicago University Press, 1994. MARQUES, A. Organismo e sistema em Kant. Lisboa: Presença, 1987. PHILONENKO, A. “Introduction”. In: Kant, Qu’est-ce que s’orienter dans la pensée. Paris: Vrin, 1986. _____. L’Oeuvre de Kant. Paris: PUF, 1969-1972, 2 vol. ROUSSET, B. La doctrine kantienne de l’objectivité. Paris: Vrin, 1967. TERRA, R. R. Passagens. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. TORRES FILHO, R. R. Ensaios de filosofia ilustrada. São Paulo: Iluminuras, 2004. VLESCHAUWER. H. La déduction transcendentale dans l’oeuvre de Kant. Nova York: Garland reprints, 1976, 3 vol. VUILLEMIN, J. L’héritage kantien et la révolution copernicienne. Paris: PUF, 1954. WEIL, E. Problèmes kantiennes. Paris: Vrin, 1970. Bibliografia sobre ensino de filosofia CHAUI, Marilena. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2008. FAVARETTO, Celso. “Sobre o ensino de Filosofia”. Revista da Faculdade de Educação, USP, vol. 19, jan.-jun. de 1993. GALLO, Silvio. Metodologia do ensino de filosofia. Uma didática para o ensino médio. Campinas: Papirus, 2012. MORAES, Amaury. A importância da didática para (a formação de) o professor de Filosofia. São Paulo: FE-USP, 2001, mimeo. Orientações curriculares para o ensino médio. Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf Parâmetros curriculares nacionais: Ensino médio. Parte IV: Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasHumanas.pdf