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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
Filosofia
 
Disciplina: FLF0268 - História da Filosofia Medieval I
History of Medieval Philosophy I

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 120 h ( Práticas como Componentes Curriculares = 20 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2020 Desativação:

Objetivos
Propor uma primeira abordagem da filosofia na Idade Média, principalmente quanto a duas figuras nucleares do pensamento medieval: Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino.
Ademais, tendo em vista a formação de professores, o curso tem ainda como objetivos específicos: a) aprimorar competências e habilidades relacionadas à expressão em língua portuguesa através do desenvolvimento de atividades específicas de interpretação e produção de texto e do uso de outras linguagens como imagens, vídeos, etc.; b) propor questões e conteúdos, relacionados à temática do programa, relevantes à capacitação do estudante para a atividade docente na área de filosofia no ensino médio.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2542645 - Carlos Eduardo de Oliveira
66115 - Jose Carlos Estevao
2917163 - Lorenzo Mammi
2809666 - Moacyr Ayres Novaes Filho
 
Programa Resumido
Primeira abordagem da temática filosófica de Agostinho de Hipona: as relações entre fé e razão, a concepção de conhecimento e temas centrais decorrentes.
 
 
 
Programa
1) Fé e Razão em Agostinho:
a) A fé.
b) A evidência racional.
c) A axiomática agostiniana.
d) Agostinho e os filósofos.
e) Agostinho e o neoplatonismo.

2) Tomás de Aquino e a questão do conhecimento humano:
a) A recepção de Aristóteles.
b) Crítica da tradição neoplatônica.
c) Conhecimento sensível e conhecimento inteligível.
d) Intelecto possível e intelecto agente.

Práticas de Componentes Curriculares:

Discussão de temas correlatos que podem ser aplicados no ensino médio: a) O surgimento da Universidade na Idade Média: trivium, quadrivium. b) A crítica moderna à “escolástica medieval”: o papel da filosofia medieval no esclarecimento das fontes e da necessidade da Modernidade. c) Relações entre fé e razão na elaboração do discurso filosófico. d) A querela dos universais: sobre as relações entre natureza e intelecção. e) Direito divino, natural e positivo: as origens da distinção entre o poder eclesiástico e o temporal.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Trabalho escrito e/ou seminário.
Critério
A nota final será aquela da atividade de avaliação proposta. Se houver mais de uma atividade, o peso de cada uma será indicado pelo professor responsável pela disciplina.
Norma de Recuperação
Trabalho escrito, versando sobre conteúdos do curso, cuja nota substituirá a da primeira avaliação.
 
Bibliografia
     
Bibliografia Básica:

Estêvão, J. C. (2015). Abelardo e Heloísa. Coleção Filosofia Medieval. São Paulo: Discurso Editorial / Paulus. Libera, A. de (1998). A Filosofia Medieval. Tradução de N. N. Campanário e Y. M. C. T. da Silva. São Paulo: Loyola. Nascimento, C. A. R. do (1992). O que é Filosofia Medieval. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense.
Nascimento, C. A. R. do (2011). Um mestre no ofício: Tomás de Aquino. São Paulo: Paulus. Storck, A. (2003). Filosofia Medieval. Coleção Passo-a-Passo: Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ayoub, C. A. & Novaes, M. (2009). "Agostinho: a razão em progresso permanente". Introdução, tradução e notas de Agostinho, Confissões XI. In: Antologia de Textos Filosóficos . Curitiba: SEED/ PR., p. 18-56.

Bibliografia Complementar:
AGOSTINHO DE HIPONA. A doutrina cristã. Trad. N. A. Oliveira. Col. Patrística, vol. 17. São Paulo: Paulus, 2002. 
_____. Confissões. Trad. M. L. J. Amarante. Col. Patrística, vol. 10. São Paulo: Paulus, 1997. 
_____. Do mestre. Trad. A. Ricci. Col. Os Pensadores. São Paulo: várias edições. 
TOMÁS DE AQUINO. Comentário ao Tratado sobre a Trindade de Boécio (Questões 5 e 6). Introd. e trad. de C. A. R. Nascimento. São Paulo: Edunesp, 1999. 
_____. Suma de teologia. Primeira parte, questões 84-89. Introd. e trad. de C. A. R. Nascimento. Uberaba: UFU, 2004.

Estudos:
AYOUB, C. N. A. Iluminação Trinitária em Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, 2011.
GILSON, E. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. Trad. Cristiane Negreiros Abbud Ayoub. São Paulo: Discurso Editorial, Paulus, 2006.
_____. Por que são Tomás criticou santo Agostinho. Avicena e o ponto de partida de Duns Escoto. Trad. Tiago José Risi Leme. São Paulo: Paulus, 2010.
_____. Le thomisme: introduction à la philosophie de saint Thomas d’Aquin. Paris: J. Vrin, 1965.
GUITTON, J. Le temps et l’éternité chez Plotin et saint Augustin. Paris: Aubier, 1952.
MARROU, H.-I. Santo Agostinho e o agostinismo. Trad. R. F. Lopes. Rio de Janeiro: Agir, 1957.
MAURER, A. Being and Knowing. Studies in Thomas Aquinas and Later Medieval Philosophers. Toronto: PIMS, 1990.
NASCIMENTO, C. A. R. De Tomás de Aquino a Galileu. Campinas: IFCH, 1996.
NOVAES, M. A razão em exercício: estudos sobre a filosofia de Agostinho. São Paulo: Discurso Editorial, Paulus, 2009.


Bibliografia sobre ensino de filosofia
CHAUI, Marilena. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2008.
FAVARETTO, Celso. “Sobre o ensino de Filosofia”. Revista da Faculdade de Educação, USP, vol. 19, jan.-jun. de 1993.
GALLO, Silvio. Metodologia do ensino de filosofia. Uma didática para o ensino médio. Campinas: Papirus, 2012.
MORAES, Amaury. A importância da didática para (a formação de) o professor de Filosofia. São Paulo: FE-USP, 2001, mimeo.
Orientações curriculares para o ensino médio. Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf
Parâmetros curriculares nacionais: Ensino médio. Parte IV: Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasHumanas.pdf
 

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