1. uma aproximação metodológica e teórica ao estudo das representações espaciais, enquanto representações cartográficas geográficas.2. sintetizar elementos das relações entre processos e estruturas espaciais na análise dos espaços de catástrofes: da morfodinâmica dos elementos físicos e naturais às transformações sócio-econômicas espaciais.3. estudar o significado da inversão metodológica e teórica do suporte lógico-espacial, no âmbito da ciência do espaço, em produção do espaço para os estudos geográficos.4. através da produção do espaço configurar a concepção de uma crítica à economia política do espaço.
Itens sintetizadores1. Espaço e modo de produção (a formação socioespacial/ o espaço como produçào csocial/ o espaço como força produtiva)2. A economia política do espaço ( estratégias econômicas políticas e socias na produçào do espaço)3. Representações cartográficas geográficas a partir da categoria de produção de espaço.4. Desenvolvimento desigual e produção de escalas geográficas.5.Forma espacial e morfologia social (incluindo as formas físico-naturais implicadas).6. O processo de valorização do espaço7. Territórios e redes8. Do espaço de consumo ao consumo do espaço.9. Espaço e Estado: políticas de espaço.
Sob o pressuposto de que a lógica da mercadoria ( síntese: valor de uso e valor de troca) produz um espaço social de usos (funções) e um espaço abstrato de expropriações, é necessário considerar:1. que a espacialidade do processo social, sob o enfoque do desenvolvimento das forças produtivas em seus diferentes níveis, exige pensar o espaço nas suas múltiplas dimensões (físico, mental, social), como condição, como meio de produção e de reprodução da sociedade;2. que o processo de valorização desencadeia mecanismos de socialização contraditória que rompem os processos ecologicamente regeneradores, responsáveis pela sustentação da vida na Terra; 3. que a valorização do espaço é também desvalorização porque os espaços se implicam mutuamente;4. que a qualidade da relação espaço-tempo na modernidade rompe os nexos da vida cotidiana e o nível de civilização associado à cidade com a separação/fragmentação do viver e do vivido.
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