1. Compreender a espacialidade dos seres vivos nas escalas de interpretação; a dimensão espacial da evolução relacionando tempo e espaço e forma de vida, ou seja, a relação entre os seres vivos, o tempo e o espaço. 2. Ressaltar o caráter interdisciplinar da Biogeografia que, além das abordagens geográficas, também utiliza abordagens ecológicas, biológicas e socioambientais. 3. Conhecer, analisar, discutir e interpretar teorias, métodos e técnicas biogeográficas. 4. Enfatizar, por intermédio de trabalhos de campo, as relações entre a Biogeografia, a Conservação da Natureza e o Planejamento Ambiental, entre outros.
programa resumido
1. Biogeografia: história evolutiva da vida, conceitos, bases teóricas, enfoques e perspectivas. Premissas da analise biogeográfica, tais como conceitos de especiação e área de distribuição 2. A Ecobiogeografia na interpretação da ocorrência e distribuição dos seres vivos: variação geográfica no ambiente físico; os fatores limitantes da distribuição das espécies; ecologia de comunidades, biomas, domínios e diversidade ecológica. 3. Histórico e princípios da evolução biogeográfica e a Biogeografia histórica: o passado da vida na Terra; especiação, extinção e dispersão; endemismo e a biogeografia sistemática de reconstituição histórica. 4. Biogeografia Ecológica e Biogeografia Sistemática: princípios e abordagens. 5. Os grandes padrões mundiais de distribuição. Biomas, regiões zôo e fitogeográficas. As classificações e seus critérios conceituais 6. Fitogeografia e Zoogeografia do Brasil. Domínios de Natureza do Brasil e sua dinâmica histórica no Quaternário recente. 7. Teorias biogeográficas: distribuição no espaço e no tempo; Teoria dos redutos e refúgios quaternários; panbiogeografia e vicariância; Biogeografia insular/teoria do equilíbrio insular e a perspectiva da Ecologia da Paisagem. 8. Aplicações da Biogeografia: a teoria do equilíbrio insular e o planejamento ambiental; diversidade biológica: a domesticação e a agricultura; Conservação da Natureza e a política nacional de meio ambiente; planejamento ecorregional. 9. Legislação ambiental básica aplicada aos aspectos biogeográficos. Áreas protegidas e fundamentos da Biogeografia da Conservação Além dos conteúdos explicitados a disciplina conta com horas de PCC na qual é realizado a modalidade organizativa projeto que possibilita a compreensão de práticas didáticas presentes nos currículos de Geografia do Ensino Básico. Também é destinada carga horária específica para revisão dos conhecimentos prévios de biogeografia das disciplinas que são pré-requisito e de alguns conteúdos de ecologia do Ensino Médio, conforme indicado nas referências curriculares nacional e estadual.
AB´SABER, Aziz. Domínios da Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê editorial, 2003. ANDERSON, Anthony. e outros, 1994. O Destino da floresta. Reservas extrativistas e desenvolvimento sustentável na Amazônia. Relume Dumará,275p. ARCHIBOLD, O. William. Ecology of the world vegetation. London: Chapman & Hall, 1995. BROWN, James H.; LOMOLINO, Mark V. Biogeografia. Sunderland: Sinauer, Tradução Editora Funpec, 2006. BROWN, James H. Macroecología. Ciudad de México: FCE, 2003. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. CARVALHO, C. J. B.; ALMEIDA, E. A. B. (Org.). Biogeografia da América do sul: padrões e processos. São Paulo: ROCA, 2010. Ciências humanas e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 133 p. (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 3). CONTI, José Bueno; FURLAN, Sueli, Â. Geoecologia: o clima, os solos e a biota. In: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996. p. 67-207. COX, C. B. Biogeografia: uma abordagem ecológica e evolucionária. Rio de Janeiro: LTC, 2009. COX, C. Barry; MOORE, Peter D. Biogeography: an ecological and evolutionary approach. London: Blakwell Science, 2000. CULLEN JÚNIOR, L. et al. (Org.). Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003. DANSEREAU, Pierre M. Biogeography. New York: Ronald Press Co., 1957. DARWIN, Charles. A origem das espécies e a seleção natural. São Paulo: Madras, 2004. DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. DIAMOND, James M. Island Biogeography and Conservation Strategy and Limitations. Science, 1976. DINIZ, Amarildo, FURLAN, Sueli A. Relações entre Classificações fitogeográficas, fitossociologia, cartografia, escalas e modificações sócio-culturais no Parque Estadual Campos do Jordão (SP). Revista do Departamento de Geografia, n.12, p.123-161, 1998. FURLAN, Sueli A. Técnicas em Biogeografia. In: Venturi, L.A.B. (Org). Geografia: Práticas de campo, laboratório e sala de aula. Sarandi: São Paulo, 2011, 528p. FURLAN, Sueli A. Indicadores Biogeográficos em fragmentos de Mata Atlântica insular e continental e suas possíveis implicações paleoambientais. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, n.10, p. 13-28, 1996. FURLAN, Sueli Â. Unidade de conservação insular: considerações sobre a dinâmica insular, planos de manejo e turismo ambiental. In: LEMOS, A. I. G. (org.) Turismo: impactos socioambientais. São Paulo: Hucitec, 1996. p. 114-136. GUARIGUATA, Manuel R.; KATTAN, Gustavo H. (Eds.). Ecologia y conservación de bosques neotropicales. Cartago: Ediciones LUR, 2002. HAFFER, J. General aspects of the refuge theory. In: PRANCE, G. T. (ed.). Biological diversification in the tropics. New York: Columbia University Press. 1982. p 6-24. HUECK, K. As Florestas da América do Sul: ecologia, composição e importância econômica. São Paulo: Editora Polígono S.A., 1972. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 1992. KREBS, Charles J. Ecology: the experimental analysis of distribution and abundance. San Francisco: Pearson Benjamin Cummings, 2009. MACARTHUR, Robert H. Geographical ecology; patterns in the distribution of species. New York: Harper & Row, 1972. MACARTHUR, Robert H.; WILSON, Edwad O. The theory of Island Biogeography. Princeton/Oxford: Princeton University Press, 2001. MORRONE, Juan J. Evolutionary biogeography: an integrative approach with case studies. New York: Columbia University Press, 2009. MÜLLER, Paul. Introducción a la Zoogeografía. Barcelona: Blume, 1979. PARENTI, Lynne R. Comparative biogeography: discovering and classifying biogeographical patterns of a dynamic Earth. Berkeley: University of California Press, 2009. RICKLEFS, Robert E.; LOSOS, Jonathan B. The theory of island biogeography revisited. Princeton: Princeton University Press, 2010. SIMMONS, Ian Gordon. Biogeografía natural y cultural. Barcelona: Omega, 1982. THORSTEN, Jan C. H. Relict species: phylogeography and conservation biology. New York: Springer, 2010. VELOSO, H.P.; GÓES-FILHO, L. Fitogeografia brasileira: classificação fisionômica-ecológica da vegetação neotropical. Salvador: Ministério das Minas e Energia, 1982. VENTURI, Luis A. B. (org.).Geografia: práticas de campo, laboratório e sala de aula. São Paulo: Sarandi, 2011. WHITTAKER, Robert J. Island Biogeography: ecology, evolution and conservation. Oxford: Oxford University Press, 1998. WILLIAMS, David M.. Foundations of systematics and biogeography. New York: Springer, 2008. ZUNINO, Mario; ZULLINI, Aldo. Biogeografía: la dimensión espacial de la evolución. Ciudad de México: FCE, 2003.