1. Discutir concepções de educação e escola, bem como suas implicações no processo de formação docente e na Educação Geográfica. 2. Analisar as diferentes dimensões que envolvem a formação e o trabalho do professor de geografia no mundo contemporâneo. 3. Compreender as mudanças e continuidades no processo de formação docente em diferentes períodos históricos, com ênfase na relação entre a Geografia Escolar e a Geografia Acadêmica mediada pelo processo de estágio supervisionado. 4. Produzir e refletir sobre o uso de materiais e recursos didáticos na Educação Geográfica.
Os recursos didáticos diversificados são fundamentais para o ensino de Geografia. Sua utilização e produção é indissociável das concepções teórico-metodológicas do conhecimento geográfico assim como da metodologia do ensino de Geografia. O foco da disciplina é possibilitar aos estudantes o desenvolvimento profissional dos saberes necessários à docência, a partir da mediação do estágio supervisionado em ensino de geografia e da elaboração de propostas e materiais didáticos no contexto da escola pública. A disciplina também abordará as contribuições do ensino de geografia para a implementação das leis 10639/03 e 11645/08, como foco no debate das relações étnico-raciais.
1. Educação, escola e sociedade: diferentes perspectivas no limite entre reprodução e contestação. 2. História da Formação Docente em Geografia: períodos, sujeitos e processos. 3. Perspectivas Atuais da Formação Docente em Geografia: os saberes docentes e a reflexão sobre e na prática. 4. As questões Curriculares e suas implicações na formação e no trabalho docente em Geografia. 5. As leis 10639/03 e 11645/08, as relações étnico-raciais e o ensino de Geografia. 6. Linguagens e tecnologias na Educação Geográfica: reflexões a partir do conceito de material didático. A disciplina conta com 100 horas de estágio divididas da seguinte forma: - 10 horas de contato inicial com a unidade escolar, com o intuito de levantar as demandas acerca do ensino de geografia, para elaboração do projeto de estágio. - 20 horas para construção do projeto de Estágio. - 30 horas para execução do projeto de estágio na unidade escolar. - 10 horas para participação na Jornada Geoensino / Semana de Geografia. - 10 horas para organização do Seminário de Estágio] - 20 horas para elaboração do relatório de estágio. A realização do estágio é atividade obrigatória para aprovação na disciplina.
Bibliografia Básica BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. BRASIL. MEC/SEB. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Disponível em: http://inep.gov.br/ideb BRASIL (país) LEI Nº 13.415, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2017. Altera a Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm CHAUÍ, M. A ideologia da competência. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2004. GIROTTO, E. D. MORMUL. N. M. Formação docente e educação geográfica: entre a escola e a universidade. Curitiba: CRV, 2016. GOMES, P. C. da C. Quadros Geográficos. Rio de Janeiro: Bertrand, 2017. GOMES, N. L. O movimento negro educador. Petrópolis: Vozes, 2017. HADJI, C. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2010. HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2003. LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. nº 19, jan./ fev./ Mar/ 2002. MUNANGA, K. Superando o racismo na escola. Brasília: MEC, 2005. NÓVOA, A. Professores: Imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009. SANTOS, R. E dos. A Lei 10.639 e o Ensino de Geografia: Construindo uma agenda de pesquisa-ação. Revista Tamoios, Ano VII, nº 1, 2011. SÃO PAULO. SEE. Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/saresp SÃO PAULO. SEE. Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). Disponível em http://idesp.edunet.sp.gov.br/o que e.asp SÃO PAULO (Estado). Conselho Estadual de Educação – CEE/SP. Currículo do Estado de São Paulo. Deliberação CEE N° 169/2019. Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/lise/sislegis/detresol.asp?strAto=20190808s/n TARDIF, Maurice. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências com relação à formação do magistério. Revista Brasileira de Educação, jan./mar., n. 13, p. 5-24, 2000 Bibliografia Complementar CHERVEL, A; COMPÈRE, M. M. As humanidades no ensino. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 25, n. 02, pp. 147-170, 1999. Disponível em: . Acesso em 18 set. 2013. CONTRERAS, J. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. HERNÁNDEZ, Fernando – “Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho”, Artmed Editora, Porto Alegre, 2000. GOODSON, I. Tornando-se uma matéria acadêmica: padrões de explicação e evolução. Teoria & Educação. Porto Alegre, n° 2, pp. 230-253, 1990. KAYSER, B. O geógrafo e a pesquisa de campo in Seleção de textos 11, São Paulo: AGB, 1985. LACOSTE, Y. Pesquisa e trabalho de campo in Seleção de textos 11, São Paulo: AGB, 1985. MONBEIG, P. Papel e valor do ensino de Geografia e de sua pesquisa. Boletim Carioca de Geografia, ano VII, números 1 e 2, Rio de Janeiro. PONTUSCHKA, N. N. Geografia, representações sociais e escola pública. Terra Livre, São Paulo, nº 15, 2000. SANTOS, C. A cartografia temática no ensino de Geografia: a relevância da realidade relevo. Dissertação de mestrado, DG/FFLCH/USP, 2002.