Apresentar diferentes abordagens e métodos da história econômica; Compreender a constituição da estrutura econômica e financeira do mundo atual; Discutir a ação dos grupos sociais na formulação de políticas econômicas; Analisar os elementos básicos da formação socioeconômica brasileira nos quadros da expansão marítima europeia, da colonização e integração na economia mundial.
A disciplina oferece ampla introdução à História Econômica, com elementos das diferentes escolas de pesquisa e interpretações e visão geral da economia mundial e do Brasil, até a atualidade.
MÓDULO 1 1.1. História Econômica: especificidades e historiografia 1.2. História Econômica: Análise e quantificação MÓDULO 2 2.1. Sociedades pré-capitalistas; 2.2. As origens do capitalismo e a Revolução Industrial; 2.3. Consolidação dos mercados mundiais e concorrência internacional 2.4. A Crise de 1929 e a Grande Depressão; 2.5. A Guerra Fria e a crise do colonialismo; 2.6. A queda do muro de Berlim; a globalização e a expansão do capital MÓDULO 3 3.1. O sentido da colonização: exploração econômica: açúcar, pecuária, mineração e produtos diversificados; 3.2. A crise do antigo sistema colonial; 3.3. Economia cafeeira e origens da industrialização; 3.4. Crise internacional e trabalhismo; 3.5. O pós-guerra e o desenvolvimentismo; 3.6. A Crise dos Anos 60 e o "Milagre" Econômico (1961-1973)
ANDERSON, Perry. Agência. In: Idem. Teoria, política e história: Um debate com E. P. Thompson. Trad. Marcelo Cizarre Guirau. Campinas: Editora da UNICAMP, 2018, p. 29-74. ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Trad. Dora Flaksman. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981. BATALHA, Cláudio H. M. Os desafios atuais da história do trabalho. Anos 90, v. 13, n. 23/24, p. 87-104, jan./dez. 2006. BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos: O caráter sobrenatural do poder régio, França e Inglaterra. Trad. Júlia Mainardi. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. BOUCHERON, Patrick. Como se revoltar? Trad. Cecília Ciscato. São Paulo: Editora 34, 2018. BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais: a longa duração. Revista de História, v. 30, n. 62, p. 261-294, 1965. BRUBAKER, Rogers. Ethnicity without Groups. Archives européennes de sociologie, v. 43, n. 2, p. 163-189. BURKE, Peter. A Revolução Francesa da Historiografia: A Escola dos Annales, 1929-1989. Trad. Nilo Odália. São Paulo: Editora Unesp, 1992. ______. História e teoria social. Trad. Klauss Brandini Gerhardt e Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Editora Unesp, 2002. ______. Uma história social do conhecimento, 2 vols. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. C NDIDO DA SILVA, Marcelo. Uma História Global antes da Globalização? Circulação e espaços conectados na Idade Média. Revista de História, n. 179, p. 1-19, 2020. CHALHOUB, Sidney; SILVA, Fernando T. Sujeitos no imaginário acadêmico: escravos e trabalhadores na historiografia brasileira desde os anos 1980. Cadernos AEL, v. 14, n. 26, p. 3-47, 2009. CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: Uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. CONRAD, Christoph. Social History. In: SMELSER, N.J.; BALTES, P. B. (eds.). International Encyclopedia of the Social and Behavioral Sciences, vol. 39, Oxford: Pergamon, 2001, p. 14299–14306. CORDEIRO JR., Raimundo Barroso. Indivíduo e sociedade na escrita da História: o primado do social na historiografia dos Annales. Saeculum – Revista de História, v. 21, p. 65-76, jul./dez. 2009. COURRIER, Cyril; MAGALHÃES DE OLIVEIRA, Julio Cesar (eds.). Ancient History from Below: Subaltern Experiences and Actions in Context. London: Routledge, 2022. CUNNINGHAM, Hugh. Histories of Childhood. The American Historical Review, v. 103, n. 4, p. 1195-1208, 1998. DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. Trad. Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França moderna – Oito ensaios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. ______. Las formas de la historia social. Historia Social, v. 10, p. 177-182, 1991. DRINOT, Paulo; GAROFALO, Leo. Más allá de la dominación y la resistencia. Estudios de historia peruana, siglos XVI-XX. Lima: IEP, 2005. DUBY, Georges. História social e ideologias das sociedades. In: LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (eds.). História: novos problemas. Trad. Theo Santiago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976, p. 130-146. ELIAS, Norbert. Introdução: Sociologia e História. In: Idem. A sociedade de corte: Investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 27-59 e 291-292. FASS, Paula S. Cultural History/Social History: Some Reflections on a Continuing Dialogue. Journal of Social History, v. 37, n. 1, p. 39-46, 2003. FREU, Christel. Écrire l’histoire du travail aujourd’hui: le cas de l’Empire romain. Annales HSS, v. 73, n. 1, p. 163-184, 2018. GENOVESE, Eugene. A terra prometida: o mundo que os escravos criaram. Trad. Maria Inês Rolim e Donaldson Magalhães Garschagen. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: O cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. Trad. Maria Betânia Amoroso. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. GUHA, Ranajit; SPIVAK, Gayatri Chakravorty (eds.). Selected Subaltern Studies. New York/Oxford: Oxford University Press, 1988. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 2000. HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. Trad. Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. HOBSBAWM, Eric. Rebeldes primitivos: Estudo sobre as formas arcaicas dos movimentos sociais nos séculos XIX e XX. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. ______. Sobre História. Trad. Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. JOHNSON, Walter. On Agency. Journal of Social History, v. 37, p. 113-124, 2003. JOLY, Fábio Duarte. Grupos subalternos e exploração do trabalho na Antiguidade: uma entrevista com Fábio Duarte Joly. Romanitas – Revista de Estudos Grecolatinos, v. 19, p. 9-19, 2022. JOYCE, Patrick. What is the Social in Social History? Past and Present, v. 206, p. 213-248, 2010. JOSEPH, Peniel E. The Black Power Movement: A State of the Field. The Journal of American History, v. 96, n. 3, p. 751-776, Dec. 2009. KAYE, Harvey J. Fanning the Spark of Hope in the Past: The British Marxist Historians. Rethinking History, v. 4, n. 3, p. 281-294, 2000. KOCKA, Jürgen. Historia social – un concepto relacional. Historia Social, v. 60, p. 159-162, 2008. LE ROY LADURIE, Emmanuel. Montaillou, povoado occitânico (1294-1324). Trad. Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. LEFEBVRE, Georges. O Grande Medo de 1789. Trad. Eduardo Henrik Aubert. Petrópolis: Vozes, 2019. LEPETIT, Bernard. La société comme un tout: sur trois formes d’analyse de la totalité sociale. Cahiers du centre de recherches historiques, v. 2, p. 21-38, 1999. LIGUORI, Guido. O uso do termo “subalternos” em Gramsci e na atualidade. In: DEL ROIO, Marcos (org.). Gramsci, periferia e subalternidade. São Paulo: Edusp, 2017, p. 23-40. LINEBAUGH, Peter; REDIKER, Marcus. A hidra de muitas cabeças: Marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. MACHADO, Maria Helena P. T. O plano e o pânico. Os movimentos sociais na década da Abolição. 2a. ed. São Paulo: EDUSP, 2010. MAGALHÃES DE OLIVEIRA, Julio Cesar. Grupos, identidades e estratégias sociais. In: Idem. Sociedade e cultura na África romana: Oito ensaios e duas traduções. São Paulo: Intermeios, 2020, p. 155-170. ______. Late Antiquity: The Age of Crowds? Past and Present, v. 249, p. 3-51, 2020. MALLON, Florencia E. The Promise and Dilemma of Subaltern Studies: Perspectives from Latin American History. American Historical Review, v. 99, p. 1491-1515, 1994. MARQUESE, Rafael de Bivar. As desventuras de um conceito: capitalismo histórico e a historiografia sobre a escravidão brasileira. Revista de História, v. 169, p. 223-253, 2013. MONTEIRO, João Manuel. Armas e armadilhas. História e resistência dos índios. In: NOVAES, Adauto (Org.). A outra margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras/Minc-Funarte, 1999, p. 237-249. MORALES, Fábio Augusto; GEBARA, Uiran. História Antiga e História Global: afluentes e confluências. Revista Brasileira de História, v. 40, n. 83, p. 125-150, 2020. MURDOCK, Graeme; ROBERTS, Penny; SPICER, Andrew (eds.). Ritual and Violence: Natalie Zemon Davis and Early Modern France. Past and Present Supplement, 7. Oxford: Oxford University Press, 2012. NAVICKAS, Katrina. A Return to Materialism? Putting Social History Back in Place. In: HANDLEY, Sasha; MACWILLIAM, Roham; NOAKES, Lucy (eds.). New Directions in Social and Cultural History. London: Bloomsbury, 2018, p. 87-108. NIRENBERG, David. Comunidades de violencia. La persecución de lãs minorias en la Edad Media. Trad. Antoni Cardona Castella. Barcelona: Península, 2001. PARTHASARATHI, Prasannan. The State and Social History. Journal of Social History, v. 39 n. 3, p. 771-778, 2006. PERROT, Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres, prisioneiros. Trad. Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. POMERANZ, Kenneth. Social History and World History: From Daily Life to Patterns of Change. Journal of World History, v. 18, n. 1, p. 69-89, 2007. PORT, Andrew I. History from Below, the History of Everyday Life, and Microhistory. In: WRIGHT, J. D. (ed.). International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, vol. 11. Amsterdam: Elselvier, 2015, p. 108-113. ROGERS, Nicholas. Introduction: Crowds in History. In: Idem. Crowds, Culture and Politics in Georgian Britain. Oxford: Oxford University Press, 1998, p. 1-17. RUDÉ, George. A multidão na história: Estudo dos movimentos populares na França e na Inglaterra, 1730-1848. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Campus, 1991. SCOTT, James C. A dominação e a arte da resistência: discursos ocultos. Trad. Pedro Serras Pereira. Lisboa/Fortaleza: Livraria Letra Livre/Plebeu Gabinete de Leitura, 2013. ______. Formas cotidianas da resistência camponesa. Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas, v. 21, n. 1, p. 10–31, 2002. SCOTT, Joan W. A invisibilidade da experiência. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, v. 16, p. 297-325, 1998. ______. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995. SEWELL, William. A Theory of Structure: Duality, Agency, and Transformation. In: Idem. Logics of History: Social Theory and Social Transformation. Chicago: University of Chicago Press, 2005, p. 124-151. SLENES, Robert W. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava, Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. SOIHET, Rachel; PEDRO, Joana Maria. A emergência da pesquisa da história das mulheres e das relações de gênero. Revista Brasileira de História, v. 27 n. 54, p. 281-300, 2007. SOUZA, Flavia Fernandes. Escravidão, trabalho e subalternidade: discussões atuais da historiografia do trabalho e da escravidão e o estudo da formação da classe trabalhadora na cidade do Rio de Janeiro. Marx e o Marxismo - Revista do NIEP-MARX, v. 2, n. 2, p. 86-110, 2014. THANE, Paty. ¿Qué es hoy la historia social? Historia Social, v. 60, p. 225-232, 2008. THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa, 3 vols. Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Paz e Terra, 2012. ______. Costumes em comum: Estudos sobre a cultura popular tradicional. Trad. Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. TILLY, Charles. Contentious repertoires in Great Britain, 1758-1834. Social Science History, v. 17, n. 2, p. 253-280, 1993. VAN DER LINDEN, Marcel. Trabalhadores do Mundo. Ensaios para uma história global do trabalho. Trad. Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Campinas: Editora da Unicamp, 2013. VLASSOPOULOS, Kostas. Greek Slavery: From Domination to Property and Back Again. Journal of Hellenic Studies, v. 131, p. 115-130, 2011.