Apresentar e discutir a História Intelectual como um campo de investigação que tem por objeto as circunstâncias de produção, discussão, escrita e propagação de idéias, através do estudo crítico de discursos e textos, seus contextos de produção, transmissão e recepção, e da recuperação de seu significado histórico.
A história intelectual constitui um campo de estudos com especificidades teórico-metodológicas. A disciplina busca delinear uma conceituação da história intelectual, identificando alguns dos principais autores, obras e debates.
Ideias: história e historiografia: tradição, transmissão, usos e tendências; a constituição internacional do campo a partir do século XX: Internalismo e Externalismo como balizas de leitura; a história das ideias no cenário norte-americano. Arthur Lovejoy e o Journal of the history of ideas: a interdisciplinaridade como questão; a história dos conceitos alemã, Reinhardt Koselleck enquanto portador, Transmissão e recepções; a escola de Cambridge. J.G. Pocock e Quentin Skinner no cenário da história das ideias políticas: intenções significativas em contexto linguístico, debates teórico-metodológicos; de volta ao cenário norte-americano: história das ideias, história intelectual, história da cultura; considerações críticas e perspectivas de pesquisa.
ALBIERI, Sara. “Apresentação”, Revista Intelligere, (São Paulo), [Vol.] 1,1 (2015): v-vi ALTAMIRANO, C. Intelectuales. Notas de investigación. Bogotá: Grupo Editorial Norma, 2006. ________________. Idéias para um programa de História intelectual. DOSSIÊ - HISTÓRIA SOCIAL DOS INTELECTUAIS LATINO-AMERICANOS. Tempo Social. vol. 19 no. l São Paulo June 2007 AUSTIN, J.L. . How to do things with words. Oxford: Clarendon Press, 1962. BEVIR, M. The Logic of the History of Ideas. Cambridge: Cambridge University Press, 1999. ____________. Objectivity in History. History and Theory 33, 1994, p. 328-344. Mimesis, Bauru,v. 24, n. 2, p. 51-70, 2003. CARVALHO, José Murilo. “História intelectual no Brasil: a retórica como chave de leitura”, Topoi, (Rio de Janeiro), [vol.] 1,1 (2000): 123-152. DOSSE, F. De l'histoire des idees a l'histoire intellectuélle. Mimesis, Bauru,v. 24, n. 2, p. 13-28,2003. JASMIN, M.G. ; FERES JUNIOR, J. , eds. Historia dos Conceitos. Debates e Perspectivas. Rio de Janeiro: PUC Rio/ GOLDSCHMIDT, V.. Tempo Lógico e Tempo Histórico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos. In: A Religião de Platão. São Paulo: Difel, 1962. GRAFTON, A. The History of Ideas: Precept and Practice, 1950-2000 and Beyond. Project Muse. Journal of the History of Ideas (January 2006) GUILLHAUMOU, J. L'Histoire des concepts: Le contexte historique em débat. Annales. 2001,Vol.56,n°3. HAMPSHER-MONK, L; TILMANS, K. &VREE, F. v.eds. History of Concepts: Comparative Perspectives. Amsterdam: Amsterdam University Press, 1998. HIGHAM, J. Intellectual History and Its Neighbors. Joumal of the History of Ideas, Vol. 15, No. 3, (Jun., 1954), pp. 339-3 KELLEY, D.R. Intellectual History in a Global Age. Project Muse. The Journal of the History of Ideas, 2005. ____________. The Descent of Ideas: A History of Intellectual History Aldershot, 2002. ____________. What is Happening to the History of Ideas? In: Journal of the History of Ideas,Vol.51,No.1.(Jan.-Mar.,1990),pp.3-25. ____________. Horizons of Intellectual History: Retrospect, Circumspect. Prospect. Journal of the History Ideas, Vol. 48, No. 1. (Jan. - Mar., 1987). pp. 143-169. KOSELLECK, R. Estratos do tempo: estudos sobre história. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2014. ______________. Crítica e crise . Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2009 ______________ . Futuro passado. Rio de Janeiro: Contraponto / PUC Rio, 2006. LEFORT C. A obra de pensamento e a história . In: As Formas da História. São Paulo: Brasiliense. MANDELBAUM, M. The History of Ideas, Intellectual History, and the History of Philosophy. In: History and Theory, Vol. 5, Beiheft 5: The Historiography of the History of Philosophy. (1965), pp. 33-66. MARCONDES DE SOUZA, D. "A filosofia da linguagem de J. L. Austin",in J. L. Austin. Quando dizer é fazer: palavras e ação, Porto Alegre, Artes Médicas, 1990. POCOCK, J.G. Linguagens do Ideário Político. São Paulo: Edusp, 2003 RAYNER, J. On Begriffsgeschichte. Political Theory. Vol. 16, No. 3 (Aug., 1988), pp. 496-501 RICHTER, M. The History of Political and Social Concepts. A critical introduction. Oxford: Oxford University Press, 1995. ___________."Conceptual history (Begriffsgeschichte) and political theory". Palitical Theory, 14 (4): 604-637, 1986 ___________. Begriffsgeschichte and the History of Ideas,"Journal of the History of Ideas 48 (1987). ___________. Understanding Begriffsgeschichte A Rejoinder Political Theory, Vol. 17, No. 2 (May, 1989), pp. 296-301 RORTY, R.; SCHNEEWIND, J. B. &SKINNER,Q. (eds.). Philosophy in history. Cambridge : Cambridge University Press. 1984. SEBASTIAN, J.F. org. Diccionario político y social del mundo iberoamericano. La era de las revoluciones, 1750-1850.Madrid, Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2009, 1422 pp. SKINNER, Q. As Fundações do Pensamento Político Moderno. São Paulo: Cia. Das Letras, ___________. Meaning and Understanding in the History of Ideas. In: History and Theory, Vol. 8, No. 1. (1969), pp. 3-53. ___________.Conventions and the Understanding of Speech Acts. In: The Philosophical Quarterly, Vol. 20, No. 79, Philosophy of Language Number. (Apr., 1970), pp.118-138. ___________.On Performing and Explaining Linguistic Actions. In: The Philosophical Quarterly, Vol. 21, No. 82. (Jan., 1971), pp. 1-21. WIENER, P. Dictionary of the History of Ideas: Studies of Selected Pivotal Ideas. New York: Charles Scribner's Sons, 1973-74 https://drive.google.com/drive/folders/1zLmkOeujEqtkRRGJ5lebwCG9slCnPLPw?usp=sharing