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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
História
 
Disciplina: FLH0448 - História do Cotidiano
History of Daily Life

Créditos Aula: 5
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 105 h ( Práticas como Componentes Curriculares = 20 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2016 Desativação: 14/07/2023

Objetivos
Programa A- (Docente responsável: Carlos Roberto Figueiredo Nogueira)
Analisar a evolução das trocas afetivas e a constituição do modelo familiar contemporâneo, acompanhando a evolução no assim chamado Ocidente cristão, das atitudes em relação a mulher, à criança e das estratégias matrimoniais.

Programa B- História do Cotidiano – Ordens monásticas e religiosas no Ocidente Medieval: vida cotidiana e interação social (Docente responsável: Ana Paula Tavares Magalhães Tacconi)
1. Recuperar as origens do movimento monástico e verificar a evolução das regras e práticas cenobíticas no cotidiano das comunidades religiosas no ocidente medieval.
2. Estabelecer a análise das formas de vida como fundamento importante para a compreensão do período em questão.
3. Traçar os aspectos da interação entre os religiosos e as sociedades do entorno, procurando estabelecer a dinâmica criada a partir de suas relações sociais, econômicas, políticas e demográficas.
4. Desenvolver os pressupostos da pesquisa em História por intermédio da leitura e da análise de documentos pertinentes ao objeto e ao período.
5. Promover o contato com a bibliografia a respeito dos temas propostos.

Programa C- História do Cotidiano: Uma Nova Visão das Questões da Escravidão, Raça e Identidade Nacional (Docente responsável: Maria Helena Pereira Toledo Machado)
O objetivo principal do curso é desenvolver uma perspectiva crítica a respeito da história do Brasil dos séculos XIX e XX, que considere a importância dos processos de reconfiguração cultural, tomados em sua dinâmica e criatividade. O curso se propõe a esclarecer as complexas relações entre as articulações do processo de formação de identidades de grupos sociais ou classes e o desenvolvimento da identidade nacional baseada no ideal da mestiçagem.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
582657 - Ana Paula Tavares Magalhães Tacconi
 
Programa Resumido
Programa A
Esta disciplina desenvolverá pelo menos uma das seguintes atividades ao longo do semestre:
a) planejamento, execução e avaliação de pesquisa
b) trabalho de campo, estágio supervisionado ou equivalente
c) leituras programadas
d) trabalhos especiais
e) excursão programada pelo Departamento"

Programa B
As Ordens monásticas e religiosas tiveram uma atuação fundamental para a configuração do cristianismo no Ocidente medieval. Elas são importantes, tanto do ponto de vista institucional quanto da prática cotidiana, para a compreensão de fenômenos e processos naquelas sociedades. Os religiosos foram responsáveis, entre outros aspectos, pela sucessiva reelaboração da ética cristã, pela constituição de modelos sociais e pela propagação do cristianismo. Nesta disciplina, analisamos os fundamentos sociais das práticas monásticas, procurando focalizar os religiosos em sua interação com a sociedade. Para além da questão institucional, nosso objetivo são as práticas correntes, cristalizadas a partir do convívio e das permanências sociais, que nem sempre coincidem com as normas regulatórias.

Programa C
No Brasil, o processo de constituição da identidade nacional esteve fortemente vinculado à integração dos afrodescendentes, a ser alcançada pela mestiçagem. Tão aplaudida quanto criticada como mera fachada de uma sociedade racista e excludente, a mestiçagem mantém-se, até os dias hoje, como questão fundamental à sociedade brasileira. Ao mesmo tempo, tanto no passado quanto nos dias atuais, discussões sobre a pureza “racial”, cultural e religiosa também se fizeram presentes, sobretudo com relação às manifestações culturais afrodescendentes. Por meio da análise de fontes diversas, abrangendo literatura, literatura de viagem, representação imagética, textos antropológicos e historiográficos, é objetivo deste curso apresentar alguns dos caminhos interpretativos por meio dos quais a sociedade brasileira, da escravidão ao período pós-emancipação, considerou a miscigenação como base do desenvolvimento de uma identidade nacional, ao mesmo tempo em que manteve a valorização do ideal da pureza cultural. Trazendo esta discussão para a atualidade, o curso aborda também como os movimentos sociais vêm propondo uma visão mais complexa da sociedade brasileira, baseada na diversidade étnica e cultural, ao mesmo tempo em que o ideal miscigenador persiste como tema recorrente. Sem pretender ser exaustivo, este curso apresenta algumas das linhas de discussão que têm orientado o debate em torno mestiçagem/integração/autonomia cultural dos afrodescendentes na sociedade brasileira. Tais discussões estarão centradas em três temas: um primeiro, na emergência do conceito de raça e de mestiçagem; um segundo, no processo de formação de uma cultura camponesa afro-brasileira e os atuais movimentos sociais de reconhecimento de quilombos; e um terceiro, na discussão do candomblé enquanto manifestação cultural e religiosa “pura”.
 
 
 
Programa
Programa A
1.Prazer e repressão: a herança clássica. 
2. A doutrina cristã da carne. 
3..O Imaginário da castidade masculina. 
4. O lugar do feminino no cotidiano medieval. 
5..A gestualidade no amor cortês. 
6. Sexualidade e heresia. 
7. Amor e controle no casamento. 
8. A família e a infância. 
9. A economia dos prazeres: Da Família medieval á Família Moderna.
10. O casamento indissolúvel.

Programa B
1. Introdução: o cristianismo romano e a expansão do movimento monástico
    1.1. Violência e monasticismo: o impacto das migrações (séculos III e IV)
    1.2. Tolerância e monasticismo: o Edito de Constantino (313)
2. A experiência oriental: Pacômio e Basílio (século IV)
    2.1. Entre o eremitismo e o cenobitismo
    2.2. A consolidação das Regulae: importância documental
3. Formas de recepção no Ocidente: de Agostinho de Hipona (354-430) a Gregório Magno (540-604)
     3.1. As Regulae agostinianas e seu impacto no cristianismo tardo-antigo
     3.2. Isidoro de Sevilha (560-636) e o ambiente monástico na Espanha Visigótica
4. A ordo monachorum de São Bento (c. 525): aspectos da consolidação da vida religiosa na cristandade latina
5. Monasticismo e Reforma (séculos X-XII): formas renovadas de vida
    5.1. Cluny (910)
    5.2. Cister (1098)
    5.3. Experiências eremítico-contemplativas: 
           5.3.1. Camaldole, 1012
           5.3.2. Fontevraux, c.1078
6. As Ordens Mendicantes (século XIII)
    6.1. A pobreza como ideal de vida religiosa
    6.2. Os Frades Menores e os Cônegos Pregadores
           6.2.1. A querela na Universidade de Paris (c. 1270)
    6.3. A Ordem Franciscana e o ideal da pobreza
           6.3.1. Documentos primitivos
           6.3.2. Os primeiros tempos
           6.3.3. Os Espirituais Franciscanos
                     6.3.3.1. Origens
                     6.3.3.2. Fontes
                     6.3.3.3. Heresias e movimentos populares de inspiração franciscana
                                  6.3.3.3.1. Os Beguinos (c. 1305-c.1330)
                                  6.3.3.3.2. A Practica Inquisitionis Haereticae Pravitatis, ou Manual do Inquisidor, de Bernard Gui (século XIV)
7. Pensamento e práticas religiosas: estudos de casos
    7.1. Joaquim de Fiore (1136-1202): a concepção da História e a Ordo Florense
    7.2. Celestino V: entre o papado e os Pauperes Eremitae (c. 1264)
    7.3. Ubertino de Casale (1259-c.1328): a Arbor vitae crucifixae Iesu (1305)

Programa C
Aula 1: Apresentação do curso
Bloco 1: Visões de um Certo Brasil: olhares europeizantes na construção do exótico e do pitoresco na sociedade brasileira escravista

Aula 2: Apresentação de imagens de viajantes no Brasil do século XIX e leitura de trechos escolhidos. 

Aula 3: As Raças Puras e Mistas segundo Louis Agassiz e William James.
Apresentação da Coleção Fotográfica de Louis Agassiz.
 Leitura Obrigatória: Maria Helena P. T. Machado, “Os Rastros de Agassiz nas Raças do Brasil: A Formação da Coleção Fotográfica Brasileira” in: Machado, Maria Helena Pereira Toledo e Sasha Huber (orgs.), (T)Races of Louis Agassiz: Photography, Body, and Science, Yesterday and Today/Rastros e Raças de Louis Agassiz: Fotografia, Corpo e Ciência, Ontem e Hoje. São Paulo: Capacete, 2010, pp. 30-53.

Tarefa da aula: O binômio trópicos e raça como determinante cultural subsiste nos dias de hoje? Como? 


Bloco 2: Visões de um Certo Brasil: o corpo, o erótico e a mestiçagem como explicação nacional

Aula 4: Fetichizando o Corpo: Porque a interpretação de Gilberto Freyre se tornou a explicação nacional (Escravidão e relações sociais escravistas como fundamento da história nacional).
Apresentação do filme “Xica da Silva” (Carlos Diegues, 1976). Acompanhar a exibição do filme com roteiro de questões.
Leitura Obrigatória: Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro, Maria Schmidt, 1933, cap.2, pp. 282-409.

 Tarefa da aula: Qual o papel da sedução e do trabalho na conformação do poder feminino para Freyre e Diegues?

Aula 5 (10 de setembro): Identificando os Elementos que Constituíram a Identidade Nacional Brasileira na Visão de Gilberto Freyre: uma crítica à visão idealizada da miscigenação brasileira e suas alternativas.
Leituras Obrigatórias: Laura Moutinho, “A Lubricidade do Casal Miscigenador: raça, mestiçagem, gênero e erotismo em autores clássicos da historiografia brasileira” in: Razão, “Cor” e Desejo. São Paulo: Unesp, 2004, pp. 51-102 e Sueli Carneiro, “Gênero, Raça e Ascensão Social”, Estudos Feministas, 3, 1995, pp. 544-552. 

Tarefa da aula: Discutir o significado atribuído por estes autores ao erotismo na conformação da nação e da sociedade nacional brasileiras.

Bloco 3:  Raça e Gênero na Construção dos Papeis Sociais de Mulheres Afrodescendentes 

Aula 6: A Venus Hottentot: Sara Baartman e a exposição do corpo negro
Apresentação do filme “Vênus Negra” de Abdellatif Kechiche (França, 2010) e discussão.
Leitura Obrigatória: S. Z. Sthrother.,“Display of the Body Hottentot”, in: Bernth Lindfors (ed.), Africans on Stage. Studies in Ethnological Show Business. Bloomington: Indiana University Press, 1999. 

Tarefa da aula: Discutir raça, ciência e sexualidade.

Aula 7: Africanas e Afrodescendentes no Universo do Trabalho Doméstico: A mucama, a ama e a escrava doméstica
Leitueas Obrigatórias: Flávia Fernandes de Souza, “Escravas do lar: mulheres negras e trabalho doméstico na Corte Imperial” e Maria Helena P. T. Machado, “Entre Dois Beneditos: histórias de amas de leite no ocaso da escravidão”, in: Giovana Xavier, Juliana Barreto e Flávio Gomes (orgs.), Mulheres Negras no Brasil escravista e do Pós-Emancipação. São Paulo: Sumus/Selo Negro, 2012, respectivamente pp. 244-260 e pp. 199-213.

Tarefa da aula: Discutir os vínculos entre trabalho doméstico e escravidão na sociedade brasileira.

Aula 8: Trabalho e Racismo: A questão da boa aparência
Leituras Obrigatórias: Caetana Maria Damasceno, “Em casa de enforcado não se fala em corda”. In: Antonio Sérgio A. Guimarães e Lynn Huntley (orgs.), Tirando a Máscara. Ensaios sobre Racismo no Brasil. São Paulo, Paz e Terra, 2000, pp. 165-202.

Tarefa da Aula: Refletir sobre o racismo e os códigos de linguagem na sociedade brasileira.


Bloco 4: Outras Visões: espaços alternativos de formação de comunidades, “pureza” e autonomia econômica e cultural 

Aula 9: Construindo Modos de Vida Autônomos: as alternativas econômicas dos escravos e as origens das comunidades afrobrasileiras.
Apresentação do Documentário Jongos, Calangos e Folias. Música Negra, Memória e Poesia, Hebe Mattos e Martha Abreu (45 mins.), 2007.
Leituras Obrigatórias: Alfredo Wagner Berno de Almeida, “Terras de Preto, Terras de Santo, Terras de Índio. Uso Comum e Conflito”, Caderno NAEA, Belém, no. 10, jan-dez 1989, pp.163-169 e José Maurício Arruti, Mocambo. Antropologia e história no processo de formação quilombola. Bauru: Edusc, 2005, cap 2, pp. 79-98.

Tarefa da aula: Seriam escravidão e campesinato categorias excludentes nas Américas?

Aula 10: Remanescentes de Quilombos: análise das discussões em torno do reconhecimento das comunidades de quilombo e das “terras de preto” no Brasil dos dias de hoje.
Leituras Obrigatórias: Jan Hoffman French, “Os Quilombos e seus Direitos Hoje: Entre a Construção da História e das Identidades”, Revista de História, 149 (2o.) 2003 (disponível: http://revhistoria.usp.br/images/stories/revistas/149/RH_149_-_Jan_Hoffman_French.pdf) e José Maurício Arruti, Mocambo. Antropologia e história no processo de formação quilombola. Bauru: SP: Edusc, 2005, cap.6, pp. 209-221.

Tarefa da aula: Discutir invenção, recriação de identidades e memória na construção de identidades sociais subalternas.

Bloco 5: Dinâmicas Transnacionais e Reinvenções Translocais na Formação da Nação Nagô-Jejê do Candomblé

Aula 11: Uma Identidade Afrodescendente Pura? Candomblé, construção identitária e negociação em uma sociedade escravista.
Leituras Obrigatórias: João José Reis, “Domingos Pereira Sodré: um sacerdote africano na Bahia oitocentista”. Afro-Ásia, 34, 2006, pp. 237-313 (disponível: http://www.afroasia.ufba.br/pdf/afroasia34_pp237_313_Reis.pdf).

Tarefa de aula: O que é Ifa e como é seu sistema de adivinhação?

Aula 12: Seminário Internacional Emancipação, Inclusão, Exclusão. Desafios do Passado e do Presente (Tenda Ortega y Gasset/USP)
Link para inscrições: (http://www.sinteseeventos.com.br/site/index.php/acoes/seminario-emancipacoes)

Aula 13: Uma Identidade Afrodescendente Pura? Candomblé, etnicidade e reinvenção em perspectiva globalizada.
Apresentação do Documentário Atlântico Negro; na rota dos orixás, Renato Barbieri (55 mins.), 2001.
Leituras Obrigatórias: James Lorand Matory, “Yorubá: as rotas e as raízes da nação transatlântica, 1830-1950”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 4, num. 9, pp. 263-292, outubro de 1998 (http://fds.duke.edu/db/attachment/1171).

Tarefa da aula: Conceitue transnacionalismo e translocalismo.

Bloco 6: Um balanço

Aula 14: Como funciona o Racismo? Pureza X Mestiçagem enquanto questão.
(5 de novembro) Apresentação do Documentário “Olhos Azuis” de Jane Elliot (Blue Eyes –  Eye of the Storm, ABC, 1970).
Leitura Obrigatória: Marcos Chor Maio e Ricardo Ventura Santos, “Política de Cotas Raciais, os ‘Olhos da Sociedade’ e os Usos da Antropologia: o caso do vestibular da Universidade de Brasília (UNB), in: Marcos Chor Maio e Ricardo Ventura Santos (orgs.), Raça como Questão. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010, pp. 253-284.

Aula 15: Balanço do Curso e apresentação dos trabalhos finais.
 
 
 
Avaliação
     
Método
a) Prova em sala; b) Trabalho escrito. O roteiro detalhado para a elaboração do trabalho será distribuído no primeiro dia de aula. A nota final corresponderá à média aritmética simples das atividades acima.
Critério
Frequência às aulas; leituras e participação nas discussões em sala; capacidade de argumentação crítica; articulação entre ideias e leituras; consistência teórica e historiográfica.
Norma de Recuperação
Prova em sala.
 
Bibliografia
     
BASCHET, Jerôme – A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. Trad. Marcelo Rede, prefácio Jacques Le Goff. São Paulo: Globo, 2006.
BOEHNER, Ph. e GILSON, E. – História da Filosofia cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. Trad e nota intr. Raimundo Vier. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.
BROWN, Peter – “A Igreja” in História da Vida Privada, vol. 1: Do Império Romano ao ano mil, org. Paul Veyne, trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, pp. 259-274.
BROWN, Peter – “A nova antropologia”, in História da Vida Privada, vol. 1: Do Império Romano ao ano mil, org. Paul Veyne, trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, pp. 243-257.
BROWN, Peter – “O monasticismo” in História da Vida Privada, vol. 1. Do Império Romano ao ano 1000, org. Paul Veyne, trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, pp. 276-292.
BROWN, Peter – Santo Agostinho: uma biografia, trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005.
BROWN, Peter – The Body & Society: Men, Women, & Sexual Renunciation in Early Christianity. New York: Columbia University Press, 2008.
BROWN, Peter – The Rise of Western Christendom: Triunph and Diversity, a.D. 200-1000. Oxford: Blackwell, s/d.
BROWN, Peter – The World of Late Antiquity, A.D. 150-750. London: Norton, 1989.
BUDGE, Lehre vom Geld. Jena: G. Fisher, 1931.
C NDIDO DA SILVA, Marcelo – “A economia moral e o combate à fome na Idade Média” in Anos 90. Porto Alegre, v.20, n.38, p. 43-74, 2013.
C NDIDO DA SILVA, Marcelo - “L’exclusion dans le haut Moyen  ge” (título provisório), coord. Sylvie Joye, no prelo.
CASTANHO, Gabriel – “A polissemia (social) do deserto: uma história do tópos histórico e historiográfico da solidão monástica no contexto latino medieval” in Revista de História (São Paulo), n. 173, p. 115-139, jul-dez, 2015.
COLLINS, Roger – La Europa de la Alta Edad Media: 300-1000, trad. Carlos Pérez Suárez. Madrid: Akal, 2000.
CONSTABLE, Gilles – The Reformation of Twelfth Century. Cambridge: CUP, 1996.
CUSATO, Michael F. – “Prefácio”; “Introdução” in The Early Franciscan Mouvement (1205-1239): History, Sources and Hermeneutics. Spoleto: Centro Italiano di Studi sull’ Alto Medioevo, 2009, pp. VII a XXX.
DALARUN, Jacques – “La Légende ombrienne et la résolution de la question franciscaine » in Comptes rendus des scéances de l’Académie des Inscriptions et Belles-Lettres, 151e. anneé, N.2, 2007, p. 781-797.
DALARUN, Jacques – Vers une resolution de la question franciscaine – La Legende ombrienne de Thomas de Celano. Paris: Fayard, 2007.
DANIEL-ROPS – A Igreja dos apóstolos e dos mártires, trad. Emérico da Gama. São Paulo: Quadrante, 1988.
DESBONNETS, Théophille – Da intuição à instituição. Trad. Fr. Hugo D. Baggio, OFM. Petrópolis/RJ: CEFEPAL, 1987.
DESPY, Georges – «A propos de “déserts” dans les campagnes au XIIe siècle » in Campagnes médiévales: l’homme et son espace. Études offertes à Robert Fossier, org. Elisabeth Mornet. Paris: Publications de la Sorbonne, 1995, p. 549-562.
FLETCHER, Richard – The Barbarian Conversion: from Paganism to Christianity. New York: Henry Holt and Co., 1998.
FRUGONI, Chiara – Saint François d’Assise : la vie d’un homme, pref. Jacques Le Goff, trad. Catherine Dalarun-Mitrovitsa. Paris: Hachette, 1999.
IOGNA-PRAT, Dominique – Cité de Dieu, cité des hommes : l’Église et l’architecture de la société. Paris: PUF, 2016.
IOGNA-PRAT, Dominique – La Maison Dieu: une histoire monumentale de l’Église au Moyen  ge. Paris: Seuil, 2006.
KITCHEN, J.K. – “Gregory of Tours, Hagiography, and the Cult of the Saints in the Sixth Century” in A Companion to Gregory of Tours, ed. Alexander Callander Murray. Leiden / Boston: Brill, 2016, pp. 375-426.
LAWERS, M. – O nascimento do cemitério: lugares sagrados e terra dos mortos no Ocidente medieval. Trad. Robson Murilo Grando Della Torre. São Paulo: Editora da Unicamp, 2015.
MAGALHÃES, Ana Paula Tavares – “A Ordem Franciscana e a sociedade cristã: centro, periferia e controvérsia” in Revista Ágora, Vitória, n. 23, 2016, pp. 154-168.
MAGALHÃES, Ana Paula Tavares – “Latrão IV (1215): antecedentes dos debates reformistas?” in Trento em movimento: contexto e permanências, org. Edgar da Silva Gomes, Ney de Souza. Jundiaí/SP: Paco, 2018, pp. 9-26.
MARKUS, Robert – O fim do cristianismo antigo. Trad. João Rezende Costa. São Paulo: Paulus, 1997.
PEREIRA FILHO, José Luiz dos Santos – “Ordo et officium: a ordem do mundo e o ofício do magister nas correspondências entre Pedro Abelardo e Heloísa”. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
RICOEUR, P. – A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François [et al.]. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2007.
SWANSON, R.N. – Religious and devotion in Europe, c.1215-c.1515. Cambridge: CUP, 1995.
TELLENBACH, G. – The Church in Western Europe from the tenth to the early twelfth century. Trad. Timothy Reuter. Cambridge: CUP, 1996.
TONÉATO, Valentina – “Marchands et banquiers du Seigneur: Lexiques chrétiennes de la richessse et de l’administratiion monastiques de la fin du IVe. siècle au début du IXe. siècle », tese de doutorado, Paris: Université Paris-Ouest, 2007.
VAN CAENEGEM, R. – “Government, law and society” in Medieval Political Thought, c.350-c.1450, ed. J.H. Burns. Cambridge: CUP, 2007, pp. 174-210.
VAUCHEZ, André – Esperienze religiose nel Medioevo, trad. Cristina Colotto. Roma: Viella, 2003.
VAUCHEZ, André – “La santità dei laici” in Esperienze religiose nel Medioevo, trad. Cristina Colotto. Roma: Viella, 2003, pp. 15-26.
WOOD, Ian – “La Cultura” in La Alta Edad Media: Europa, 400-1000, ed. Rosamond McKitterick, trad. Lourdes Soriano Robles. Barcelona: Crítica, 2002, pp. 177-208.
YATES, F. – A arte da memória. Trad. Flavia Bancher. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2007.
 

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