Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
História
 
Disciplina: FLH0647 - História Econômica I
Economic History I

Créditos Aula: 5
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 105 h ( Práticas como Componentes Curriculares = 20 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2016 Desativação: 14/07/2023

Objetivos
Fornecer, aos alunos, fundamentos teóricos e historiográficos da História Econômica, analisando a trajetória da disciplina, suas relações com outras áreas do conhecimento e as opções e impasses de sua metodologia.
1.Perceber a inserção da História Econômica no contexto das múltiplas linhagens historiográficas em curso no último meio século;
 2. Assimilar a natureza da História Econômica em termos teóricos, metodológicos e técnicos em perspectivas variada; 
3. Vislumbrar as numerosas possibilidades da história Econômica desde a análise qualitativa até o quantitativismo mais radical; 
4. Acompanhar a abordagem de um tema a partir de enfoques viariados e conflitantes que representam, em última instância, diferentes visões do processo histórico; 
5. Aplicar, concretamente, o procedimento metodológico, a mobilização conceitual em  projetos individuais de pesquisa .
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
129383 - Daniel Strum
 
Programa Resumido
A História Econômica na Economia Política. A importância da História Econômica na historiografia dos Annales. História Econômica e economia: análise e utilização de modelos. História Econômica e história: a preocupação com o social. Quantificação e estatística em História Econômica. O problema das fontes da História Econômica: fontes "qualitativas" e fontes "quantitativas". Desenvolvimento econômico e análise histórica: os conceitos de estrutura e conjuntura. Flutuações econômicas e análise histórica: possibilidades e limites da pesquisa sobre os ciclos. História Econômica no Brasil: desenvolvimentismo e neo-liberalismo. História Econômica do Brasil: marxismo e produção acadêmica recente. História Econômica sob o prisma da Nova Escola Institucionalista.
 
 
 
Programa
1. A História Econômica na Economia Política.
2. A importância da História Econômica na historiografia dos Annales.
3. História Econômica e economia: análise e utilização de modelos
4. História Econômica e história: a preocupação com o social 
5. Quantificação e estatística em História Econômica 
6. O problema das fontes da História Econômica: fontes "qualitativas" e fontes "quantitativas" 
7.Desenvolvimento econômico e análise histórica: os conceitos de estrutura e conjuntura
8. Flutuações econômicas e análise histórica: possibilidades e limites da pesquisa sobre os ciclos
9. História Econômica no Brasil: desenvolvimentismo e neo-liberalismo
10. História Econômica do Brasil: marxismo e produção acadêmica recente.
11. História Econômica sob o prisma da Nova Escola Institucionalista
 
 
 
Avaliação
     
Método
a) frequência e participação ativa nos debates em sala (peso 10%); b) seminário em grupo (25%); c) trabalho final (65%).
Critério
capacidade de argumentação crítica e de problematização; articulação entre ideias e leituras; consistência teórica e historiográfica.
Norma de Recuperação
Média simples entre a avaliação da recuperação e média das avaliações anteriores.
 
Bibliografia
     
Bibliografia: ASLANIAN, Sebouh David. From the Indian Ocean to the Mediterranean: The Global Trade Networks of Armenian Merchants from New Julfa. Berkley: University of California University Press: 2011, pp. 1-22, 166-201. BERNSTEIN, Lisa, ‘Opting out of the legal system: extralegal contractual relations in the diamond industry’, Journal of Legal Studies, 21, 1 (1992), pp. 115–57. BURT, Ronald S. Structural holes versus network closure as social capital. In: LIN, Nan; COOK, Karen & BURT, Ronald S. (eds.). Social capital: theory and research. New York: Aldine de Gruyter, 2001, pp. 31-56. FFLCH 302 L735sr 2006. CURTIN, Philip D. Cross-Cultural Trade in World History. Cambridge: Cambridge University Press, 1998. DOOSSELAERE, Quentin Van, Commercial Agreements and Social Dynamics in Medieval Genoa, Cambridge: Cambridge University Press, pp. 118-169. FERNÁNDEZ CASTRO, Ana  Belem. Juzgar las Indias: La práctica de la jurisdicción de los oidores de la audiencia de la Casa de la Contratación de Sevilla (1583-1598). PhD Dissertation European University Institute, Florence, 2015, pp. 203-256, 373-384. GOLDBERG, Jessica. Trade and Institutions in the Medieval Mediterranean: The Geniza Merchants and their Business World. Cambridge, Cambridge University Press: 2012, pp. 120-184. GONZÁLEZ de LARA, Yadira (2008): “The Secret of Venetian Success: A Public-order, reputation-based Institution.” European Review of Economic History, 12.3: 247-285. GRANOVETTER, Mark. Problems of explanation in economic sociology. In: NOHRIA, Nitin & ECCLES, Robert G. (eds.). Networks and organizations. Boston: Harvard Business School Press, 1992, pp. 25­ 56. GREIF, Avner. Cultural Belief and Organization of Society: A Historical and Theoretical Reflection on Collectivist and Invidualist Societies. The Journal of Political Economy, 102:5, 912-950. GREIF, Avner (2000): “The fundamental problem of exchange: a research agenda in Historical Institutional Analysis.” European Review of Economic History, 4, 251-284. GREIF, Avner. Institutions and the path to the modern economy lessons from medieval trade. New York: Cambridge University Press, 2010. Apêndice C. LAMOREAUX, Naomi R. Daniel M. G. RAFF and Peter TEMIN, Beyond Markets and Hierarchies: Toward a New Synthesis of American Business History. The American Historical Review, 108: 2, pp. 404-433. MERRY, Sally Engle. “Rethinking Gossip and Scandal.” In: Daniel B. Klein (ed.), Reputation: Studies in the Voluntary Elicitation of Good Conduct, Ann Arbor: The University of Michigan Press, pp. 47–74. ROOVER, Raymond de. The organization of trade. In: POSTAN, M. M.; RICH, E. E. & MILLER, Edward (eds.). The Cambridge economic history of Europe. V.3. Cambridge: Cambridge University Press, 1963, pp. 42-118. STRUM, Daniel, O Comércio de Açúcar: Brasil, Portugal e os Países Baixos (1595-1630), São Paulo, Versal – Odebrecht, 2012, cap. 9. STRUM, Daniel, “Institutional choice in the governance of the early Atlantic sugar trade: diasporas, markets and courts,” Economic History Review, v. 0.0 (2019), permanent url- link: https://doi.org/10.1111/ehr.12848 TERPSTRA, Taco. Trade in the Ancient Mediterranean: Private Order and Public Institutions. Princeton: Princeton University Press, 2019. TRIVELLATO, Francesca. The Familiarity of Strangers: The Sephardic Diaspora, Livorno, and Cross-Cultural Trade in the Early Modern Period. New Haven: Yale University Press, 2009. WEIMANN, Gabriel. On the importance of marginality: one more step into the two­step flow of communication. AMERICAN SOCIOLOGICAL REVIEW, Washington­DC, American Sociological Association, v. 47, n. 6, pp. 764­773, dez. 1982. WILLIAMSON, Oliver, The Economic Institutions of Capitalism. New York: Free Press, 1985, pp. 68-84.
 

Clique para consultar os requisitos para FLH0647

Clique para consultar o oferecimento para FLH0647

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP