Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
História
 
Disciplina: FLH0822 - Da Escravidão ao Pós-emancipação: perspectivas [3- História Social]
From Slavery to Post-Emancipation: Perspectives

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 120 h ( Práticas como Componentes Curriculares = 20 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2023 Desativação:

Objetivos
O objetivo da disciplina é oferecer abordagens renovadas sobre o problema da escravidão, abolição e pós-emancipação nas Américas, especialmente no Brasil. A perspectiva teórica da disciplina se conecta à história social da escravidão e do pós-emancipação, à história das mulheres na escravidão, à história da cultura e da ciência, especialmente medicina, teorias raciais e sanitarismo.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2798324 - Maria Helena Pereira Toledo Machado
 
Programa Resumido
As  discussões estarão centradas em cinco  temas: um primeiro, na discussão a respeito de raça, ciência, sexualidade e as especificidades da escravidão para as mulheres; um segundo, centrado no debate sobre gênero, raça e maternidade na construção dos papeis sociais de mulheres afrodescendentes; um terceiro, no processo de formação de uma cultura camponesa afro-brasileira conectados aos atuais movimentos sociais de reconhecimento de quilombos; um quarto, enfocará a incompletude da aquisição da liberdade no contexto da escravidão e da abolição brasileiras; um quinto, enfocará a discussão das experiências religiosas afro derivadas em suas múltiplas faces.
 
 
 
Programa
Gênero e Escravidão: questões e perspectivas; Mães e Amas Escravas; Saúde e Escravidão; Iconografia e Escravidão: contexto e representação; A Venus Hottentot: exposição do corpo negro e ciência racial; Marronagem e Quilombos; escravidão e formação do campesinato no Brasil; Remanescentes de Quilombos: análise das discussões em torno do reconhecimento das comunidades de quilombo e das “terras de preto” no Brasil dos dias de hoje; Revoltas escravas; Tornar-se livre: processos e perspectivas de liberdade no século XIX; Maria Firmina dos Reis: gênero e literatura abolicionista; Religiosidades e práticas religiosas na escravidão e no pós-abolição; Etnicidades e Religiosidades.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Entrega de relatório de resenhas críticas; elaboração e apresentação na forma de seminário de pesquisa correlatas aos temas da disciplina; prova dissertativa.
Critério
Frequência às aulas; participação nas discussões em sala de aula; apresentação dos trabalhos escritos e orais; avaliação da capacidade de elaboração dos materiais lidos e apresentados na sala de aula.
Norma de Recuperação
Prova dissertativa em sala de aula.
 
Bibliografia
     
ALENCASTRO, Luis Felipe. (org.) História da vida privada v. 2 - Império: a corte e a modernidade nacional São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul, (São Paulo, Companhia das Letras, 2000).
ALENCASTRO, Luiz Felipe. “Proletários e Escravos: imigrantes portugueses e cativos africanos no Rio de Janeiro, 1850-1872”. Novos Estudos, n. 21- julho de 1988.  
ARAÚJO, Ana Lucia (org.). African Heritage and Memories of Slavery in Brazil and South Atlantic World. Nova York: Cambria Press, 2015.
AZEVEDO, Elciene. O direito dos africanos: Lutas jurídicas e abolicionismo na província de São Paulo. Campinas: Ed. da Unicamp, 2010.
AZEVEDO, Elciene. Orfeu de Carapinha – a trajetória de Luiz Gama na Imperial cidade de São Paulo. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999.
AZEVEDO, Paulo Cesar de; LISSOVSKY, Maurício, Org. Escravos brasileiros do século XIX na fotografia de Christiano Jr. São Paulo: Ex-Libris, 1988.
BARBOSA, Marialva. Escravos e o mundo da comunicação. Oralidade, leitura e escrita no século XIX. Rio de Janeiro: Mauad Editora, 2016.
BEGARD, Laird W. Escravidão e história econômica: demografia de Minas Gerais, 1720-1888, Bauru:  EDUSC, 2004
BETHELL, Leslie. A abolição do comércio brasileiro de escravos: A Grã-Bretanha, o Brasil e a questão do comércio de escravos, 1807-1869. Trad. Luis A. P. Souto Maior. Brasília: Senado Federal, 2002.
BEZERRA NETO, José Maia. Escravidão Negra no Grão-Pará (Séculos XVII-XIX). Belém: Editora Paka-Tatu, 2012 
BINDMAN, David, Ape to Apollo. Aesthetics and the Idea of Race in the Eighteenth- Century. Ithaca: Cornell University Press, 2002.
BRITO, Luciana da Cruz. Temores da África: segurança, legislação e população Africana na Bahia oitocentista. Salvador: Edufba, 2016.
BRIZUELA, Natalia. Fotografia e Império. Paisagens para um Brasil Moderno. São Paulo, Cia. Das Letras / IMS, 2012.
BROWN, Kathleen, Good Wives, Nasty Wenchs, and Anxious Patriarchs. Gender, Race, and Power in Colonial Virginia. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 1996.
 CAMP, Stephanie M. H., Closer to Freedom. Enslaved Women and Everyday Resistance in the Plantation South. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2004.
CANDIDO, Mariana, An African Slaving Port and the Atlantic World. Benguela and its Hinterland, Cambridge University Press, New York, 2013
CARDOSO, Ciro Flamarion. Santana. Economia e Sociedade em Áreas Coloniais Periféricas: Guiana Francesa e Pará, 1750-1817. Rio de Janeiro, Graal, 1981
CARVALHO, Marcus J. M. de. Liberdade: Rotinas e Rupturas do Escravismo, Recife, 1822-1850. Recife, UFPE, 1998.
CASTILHO, Celso e MACHADO, Maria Helena (org). Tornando-se livre – agentes históricos e lutas sociais no processo de abolição. São Paulo: EDUSP, 2015.
CASTILHO, Celso Thomas. Slave Emancipation and Transformations in Brazilian Political Citizenship, Pittsburgh, PA: University of Pittsburgh Press, 2016
CHALHOUB, Sidney e SILVA, Fernando T. “Sujeitos no imaginário acadêmico: escravos e trabalhadores na historiografia brasileira desde os anos 1980”. Cadernos AEL, vol. 14, Campinas, 2009, p. 11-50.
CHALHOUB, Sidney. A força da escravidão: Ilegalidade e costume no Brasil oitocentista. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
CHALHOUB, Sidney. Cidade febril – cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
CHAMBOULEYRON, Rafael. Escravos do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o Estado do Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII). Revista Brasileira de História, volume 26, p. 79-114, 2006
CONRAD, Robert. Os últimos anos da escravatura no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975
CONRAD, Robert. Tumbeiros: o tráfico escravista para o Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.
CORNELIUS-DIALLO, Alexandra, “More Approximate to the Animal: Africana Resistance and the Scientific War against Black Humanity in the Nineteenth Century America”, PHD Thesis, Washington University in St. Louis, 2006.
CORSETTI, Berenice. Estudo da charqueada escravista gaúcha no século XIX. Dissertação de mestrado. Niterói, PPGH/UFF, 1983.
COSTA, Emília Viotti da. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Livraria de Ciências Humanas, [1966] 1982.
COWLING, Camillia. Conceiving Freedom: Women of Color, Gender and the Abolition of Slavery in Havana and Rio de Janeiro. Chapel Hill, NC: The University of North Carolina Press, 2013.
COWLING, Camillia; MACHADO, Maria Helena; PATON, Diana; WEST, Emily (orgs). Slavery and Abolition. Special Issue: Mothering Slaves: Motherhood, Childlessness and the Care of Children in Atlantic Slaves Societies, vol. 38, num. 2, junho de 2017.
COWLING, Camillia; MACHADO, Maria Helena; PATON, Diana; WEST, Emily (orgs). Women’s History Review. Special Issue: Mothering Slaves: Motherhood, Childlessness and the Care of Children in Atlantic Slaves Societies, 27 (6), 2018.
CUNHA, Manuela Carneiro da Cunha: Negros, estrangeiros. Os escravos brasileiros e sua volta à África. 2º. edição, revista e ampliada. São Paulo: Cia. das Letras, 2012. 
CUNHA, Olivia Maria Gomes da & GOMES, Flávio dos Santos. (orgs). Quase-cidadão: histórias e antropologias da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
CURTO, José C., Enslaving Spirits - The Portuguese-Brazilian Alcohol Trade at Luanda and its Hinterland, c. 1550-1830, Brill, Leiden, 2004.
DAVIS, Angela, Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DAVIS, David Brion. O Problema da Escravidão na Cultura Ocidental. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
DIDI-HUBERMAN, George. Ante el tempo. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora, 2008. 
DOMINGUES, Daniel, The Atlantic Slave Trade from West Central Africa, 1780-1867, Cambridge University Press, New York, 2017
DOMINGUES, Petrônio. Cidadania por um fio: o associativismo negro no Rio de Janeiro 
(1888-1930). Revista Brasileira de História, v. 34, n. 67, 2014, pp. 251-281.
DRESCHER, Seymour. Abolição: Uma história da escravidão e do anti-escravismo. São Paulo: Editora da Unesp, 2011.
EDWARDS, Elizabeth, “The Photographic “Types”: The Pursuit of a Method”, Visual Anthropology: Published in cooperation with the Commission on Visual Anthropology, 3: 2-3, pp. 235- 258.
ELTIS, David & RICHARDSON, David. Atlas of the Transatlantic Slave Trade. Yale University Press, New Haven, 2010. 
FERREIRA, Roquinaldo. Cross-Cultural Exchange in the Atlantic World: Angola and Brazil during the Era of the Slave Trade. New York: Cambridge University Press, 2012.
FERRETI, Mundicarmo. Pajelança no Maranhão no Século XIX. O Processo de Amélia Rosa, São Luís: CMF/Fapema, 2004.
FERRETTI, Sergio. Repensando o sincretismo: estudo sobre a Casa das Minas. São Paulo/ São Luis: EDUSP/ FAPEMA, 1995.
FLORENCE, Afonso Bandeira. “Resistência escrava em São Paulo: a luta dos escravos da fábrica de ferro de São João de Ipanema, 1828-1842”. Afro-Ásia, 18 (1996), 7-32.
FLORENTINO, Manolo, Em costas negras - Uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX), Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1995.
FLORENTINO, Manolo; e GÓES, José Roberto. A paz das senzalas: Famílias escravas e tráfico atlântico, Rio de Janeiro, 1790-1850. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1997.
FONER, Eric. Nada Além da Liberdade: A Emancipação e seu Legado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
FONSECA, Marcus Vinícius Fonseca. A Educação dos Negros: uma nova face no processo de abolição da escravidão no Brasil. Bragança Paulista: Edusf, 2002.
FONSECA, Marcus Vinicius; BARROS, Surya A. P. de (orgs). A História da educação dos negros no Brasil. Niterói (RJ): EDUFF, 2016.
FRAGA, Walter. Encruzilhadas da Liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia (1870-1910). Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2006.
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 1987.
GENOVESE, Eugene. A terra prometida: o mundo que os escravos criaram. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
GOMES, Flávio dos S.; FARIAS, Juliana B.; SOARES, Carlos E. L.; ARAUJO, Carlos E. M. de. Cidades Negras: Africanos, crioulos e espaços urbanos no Brasil escravista, Século XIX. Rio de Janeiro, Alameda, 2006. 
GOMES, Flávio dos Santos. A Hidra e os pântanos. Mocambos, quilombos e comunidades de fugitivos no Brasil escravista (sécs. XVII-XIX). São Paulo, Polis/UNESP, 2005.
GOMES, Flávio dos Santos. Histórias de Quilombolas. Mocambos e comunidades de senzala. São Paulo, Cia. Das Letras, 2006
GOMES, Flávio e DOMINGUES, Petrônio (orgs.). Políticas da Raça. Experiências da emancipação: biografias, instituições e movimentos sociais no pós-abolição (1890-1980). São Paulo: Selo Negro, 2011
GOMES, Flávio; KODAMA, Kaori; PIMENTA, Tânia (Org.).  Saúde e Escravidão. Número especial de História, Ciências, Saúde - Manguinhos. v. 19, suplemento, 2012.
GRAHAM, Richard. “A família escrava no Brasil colonial”. In Graham, R. Escravidão, reforma e imperialismo, São Paulo: Perspectiva. 1979, pp. 41-57.
GRINBERG, Keila e CAÉ, Rachel Silveira. “Escravidão, fronteira e relações diplomáticas Brasil-Uruguai, 1840-1860”. Africana Studia, Porto, v. 14, pp. 275-85, 2010. 
GRINBERG, Keila e MAMIGONIAN, Beatriz (orgs.) “Para Inglês Ver?”: Revisitando a Lei de 1831. Dossiê da Revista Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, n. 29, v. 1-3, 2007.
GRINBERG, Keila e MAMIGONIAN, Beatriz (orgs.) “Para Inglês Ver?”: Revisitando a Lei de 1831. Dossiê da Revista Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, n. 29, v. 1-3, 2007.
GUEDES, Roberto. Egressos do cativeiro: trabalho, família, aliança e mobilidade social (Porto Feliz, São Paulo, c.1798-c.1850). Rio de Janeiro: Mauad/FAPERJ, 2008.
GUIMARÃES, Carlos Magno. Uma Negação da Ordem Escravista. Quilombos em Minas Gerais no século XVIII. São Paulo, Ícone Editora, 1988.  
GUTIERREZ, Ester J. B. Negros, charqueadas e olarias: um estudo sobre o espaço pelotense. 2.ed. - Pelotas: Ed. Universitária/UFPEL, 2001. 
GUTMAN, Herbert G. The black family in slavery and freedom (1750-1925). New York: Pantheon Books, 1976.
HARTMAN, Saidyia, Scenes of Subjection. Terror, Slavery, and Self-Making in Nineteenth Century America. Oxford: Oxford University Press, 1997.
HAWTHORNE, Walter. From Africa to Brazil: Culture, Identity, and an Atlantic Slave Trade, 1600-1830, Cambridge University Press, Cambridge, U.K.,  2010
HEYWOOD, Linda M., org. Central Africans and Cultural Transformations in the American Diaspora. New York: Cambridge University Press, 2002.
HOOKS, bell. Black looks: race and representation: South End Press, Boston, 1992.
JANOTTI, Maria de Lourdes & ROSA, Zita de Paula ROSA. “Memory of Slavery in Black Families of São Paulo, Brazil”, in Daniel Bertaux e Paul Thompson (orgs.), Between generations. Family models, myths, and memories, Oxford: Oxford University Press, 1993.
KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
KLEIN, Herbert S., The Atlantic Slave Trade, Cambridge University Press, Cambridge, U.K, 2010
KOUTSOUKOS, Sandra Sofia Machado. “À Vovó Vitorina, com afeto. Rio de Janeiro, cerca de 1870”. In: XAVIER, Giovana; FARIAS, Juliana B.; GOMES, Flávio (orgs.). Mulheres Negras no Brasil Escravista e do Pós-Emancipação.  São Paulo: Summus/Selo Negro, 2012, pp.186-198.
LARA, Silvia & PACHECO, Gustavo. (org). Memória do Jongo. As gravações históricas de Stanley Stein. Rio de Janeiro: Folha Seca, 2007.
LARA, Silvia H. “Escravidão, cidadania e história do trabalho no Brasil”. Projeto História, n. 16, São Paulo, 1998, p. 25-38. 
LIBBY, Douglas Cole e PAIVA, Eduardo França. A escravidão no Brasil; relações sociais, acordos e conflitos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.
LIMA, Henrique E. “Sob o domínio da precariedade: escravidão e os significados da liberdade de trabalho no século XIX”. Topoi, vol. 6, n. 11, Rio de Janeiro, 2005, p. 289-326.
LUNA, Francisco Vidal & KLEIN, Herbert S.   Escravismo no Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010. 
MAC CORD, Marcelo; ARAÚJO, Carlos Eduardo e GOMES, Flávio (orgs). Rascunhos cativos. Educação, escolas e ensino no Brasil escravista. Rio de Janeiro: Faperj; 7 Letras, 2017.

MACHADO, Maria Helena P. T.; HUBER, Sasha. R(T) Races of Louis Agassiz: Photography, Body, and Sicience, Yesterday and Today/ Rastros e raças de Louis Agassiz: Fotografia, Corpo e Ciência, Ontem e Hoje. São Paulo: Capacete, 2010.
MACHADO, Maria Helena Pereira Toledo. “Between two Beneditos: enslaved wet-nurses amid slavery´s decline in southeast Brazil”, Slavery and Abolition Special Issue, vol. 38, n.2, jun 2017, pp. 320-326. 
MACHADO, Maria Helena P. T. Raça, Ciência e Viagem no século XIX. São Paulo: Intermeios, 2018.
MACHADO, Maria Helena P. T. O Brasil no Olhar de William James. São Paulo: Edusp, 2010.
MACHADO, Maria Helena. O plano e o pânico. Rio de Janeiro: EDUFRJ; São Paulo: EDUSP, 1994;
MAESTRI, Mario. Depoimentos de Escravos Brasileiros. Coleção Malungo. São Paulo: Ícone Editora, 1988. 
MAMIGONIAN, Beatriz G. Africanos livres: A abolição do tráfico de escravos no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 2017.
MARCONDES, Renato Leite. Diverso e desigual: o Brasil escravista na década de 1870. Ribeirão Preto: Funep, 2009.  
MARQUESE, Rafael & TOMICH, Dale. “O Vale do Paraíba escravista e a formação do mercado mundial do café no século XIX”.  Em Grinberg, Keila & Salles, Ricardo (org.). O Brasil Imperial, v. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. 
MARQUESE, Rafael de Bivar. Feitores do Corpo, Missionários da Mente. Senhores, letrados e o controle dos escravos nas Américas, 1660-1860. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
MARQUESE, Rafael. Capitalismo, escravidão e a economia cafeeira do Brasil no longo século XIX. Saeculum – Revista de História, n. 29. João Pessoa, jul./dez., 2013, p. 289-321.
MARQUESE, Rafael; SALLES, Ricardo (org.). Escravidão e capitalismo histórico no século XIX. Cuba, Brasil e Estados Unidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
MATTOS, Hebe. As cores do silêncio: os significados da liberdade no Sudeste escravista, Brasil século XIX. 2a ed., Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1998.
MATTOS, Marcelo Badaró. “Trabalhadores escravizados e livres na cidade do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX”. Revista Rio de Janeiro, n. 12, jan-abril 2004. 
McCLINTOCK, Anne. Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.
MENDONÇA, Joseli M. N. Entre a mão e os anéis. A lei dos sexagenários e os caminhos da abolição no Brasil. Campinas, Ed. da UNICAMP, 1999.
MILLER, Joseph C. Way of Death: Merchant Capitalism and the Angolan Slave Trade (1730-1830). Madison: University of Wisconsin Press, 1988.
MILLER, Joseph. Way of Death: Merchant Capitalism and the Angolan Slave Trade, 1730-1830. Madison, University of Wisconsin Press, 1988.
MOREIRA, Paulo R. S. Os cativos e os homens de bem: experiências negras no espaço urbano. Porto Alegre, EST Edições, 2003.
MORGAN, Jennifer, Laboring Women. Reproduction and Gender in New World Slavery.
Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2004.
MOTT, Luiz. “Acotundá — Raízes setecentistas do sincretismo religioso afro-brasileiro”, Revista do Museu Paulista, vol. 31, 1986, pp. 124-47.
MOURA, Clóvis. Os Quilombos e a Rebeldia Negra. São Paulo, Brasiliense, 1981.  
MOURA, Clóvis. Rebeliões da Senzala. Quilombos, insurreições e guerrilhas. Rio de Janeiro, Conquista, 1972.  
NAVES, Rodrigo.  A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo, Ática, 1996.
NEEDELL, Jeffrey D. Brazilian Abolitionism, its historiophaphy, and the uses of political history. Journal of Latin American Studies, v. 42, n. 2, pp 231-61, maio, 2010
NEGRO, Antonio L. e GOMES, Flávio dos S. “Além de senzalas e fábricas: uma história social do trabalho”. Tempo Social: revista de sociologia da USP, vol. 18, n. 1, São Paulo, 2006, p. 217-240. 
NOGUEIRA, André. Entre cirurgiões, tambores e ervas: calunduzeiros e curadores ilegais em ação nas Minas Gerais (século XVIII). Rio de Janeiro: Garamond, 2016. 
OLIVA, Fernando (org.), Rubem Valentim: construções afro-atlânticas. São Paulo: MASP, 2018. 
 OLIVEIRA, Maria Inês Cortês. O liberto: o seu mundo e os outros. São Paulo: Corrupio, 1988, (Baianada,7).
PAIVA, Eduardo França. Dar nome ao novo: uma história lexical da Ibero-América, entre os séculos XVI e XVIII. As dinâmicas de mestiçagens e o mundo do trabalho. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
PAIVA, Eduardo França. Escravidão e universo cultural na Colônia; Minas Gerais, 1716-1789. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001.
PANTER, Nell I., The History of White people. New York: W. W. Norton, 2010.
PARÉS, Luis Nicolau. A formação do Candomblé: história e ritual da nação jeje na Bahia. Campinas, Ed. da Unicamp, 2006.
PARRON, Tâmis. A política da escravidão no Império do Brasil (1826-1865). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
PEDROSA, Adriano; MESQUITA, André (orgs.) Histórias da sexualidade: antologia. São Paulo: MASP, 2017.
PENA, Eduardo Spiller.Pajens da casa imperial: jurisconsultos, escravidão e a Lei de. 1871. Campinas, Ed. da UNICAMP, 2001. 
PIMENTA, Tânia Salgado; GOMES, Flávio (Org.). Escravidão, Doenças e Práticas de Cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016.
PINTO, Ana Flávia Magalhães. Imprensa negra no Brasil do século XIX. São Paulo: Selo Negro, 2010.
PIROLA, Ricardo Figueiredo. Senzala insurgente: malungos, parentes e rebeldes nas fazendas de Campinas (1832). Campinas: Editora da Unicamp, 2011.
PRATT, Mary. Os olhos do Império. Bauru: Edusc, 1999.
POOLE, Deborah. Vision, Race and Modernity. Princeton University Press, 1997. 
REGINALDO, Lucilene. O Rosário dos angolas: irmandades de africanos e crioulos na Bahia setecentista. São Paulo: Alameda, 2011.
REIS, Isabel Cristina Ferreira dos. “A família negra nos tempos da escravidão: Bahia 1850-1888”. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, 2007.
REIS, João José & GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio. História dos quilombos no Brasil. São Paulo, Cia. das Letras, 1996.
REIS, João José. “Magia Jeje na Bahia: a invasão do Calundu de Pasto da Cachoeira, 1785”. Revista Brasileira de História. São Paulo, vol. 8, num 16, 1988, pp. 57-81.
REIS, João José. Domingos Sodré, um sacerdote africano: escravidão, liberdade e candomblé na Bahia do século XIX. São Paulo, Cia das Letras, 2008
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835, São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Ensaio inicial e estabelecimento do texto Maria Helena P. T. MACHADO. São Paulo: Penguin/Cia das Letras, 2018.
RIOS, Ana Maria Lugão & MATTOS, Hebe. Memórias do cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-abolição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
ROCHA, Solange Pereira da. Gente negra na Paraíba oitocentista: população, família e parentesco espiritual. São Paulo: Ed. UNESP, 2009. 331 p.
RODRIGUES, Cláudia. Apropriações da morte católica por africanos e seus descendentes no Rio de Janeiro setecentista. Caderno de Ciências Humanas – Especiaria, vol. 10, no. 18, jul.-dez. 2007, p. 427-467.
RODRIGUES, Jaime. De costa a costa: escravos, marinheiros e intermediários do tráfico negreiro de Angola ao Rio de Janeiro (1780-1860). São Paulo: Cia. das Letras, 2005.
RODRIGUES, Jaime. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas: Editora da Unicamp / CECULT, 2000.
RODRIGUES, Jaime. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas, Ed. da UNICAMP, 2000.
SALLES, Ricardo. E o Vale era o escravo. Vassouras, século XIX: senhores e escravos no Coração do Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
SAMARA, Eni de Mesquita. “A família negra no Brasil”, in R. História, São Paulo, l20, pp. 27-44, jan / jul. 1989.
SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Juca Rosa: um pai-de-santo na Corte imperial. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
SAMPAIO, Patrícia Melo. (org.) O fim do silêncio: presença negra na Amazônia. Belém: Editora Açaí; CNPq, 2011.
SCULLY, Pamela e Paton, Diana (orgs.), Gender and Slave Emancipation in the Atlantic World. Durham: Duke University Press, 2005.
- SCHWARCZ, Lilia. “Lendo e agenciando imagens: o rei, a natureza e seus belos naturais”. Sociol. Antropol. [online]. 2014, vol.4, n.2, pp.391-431.
SCHWARCZ, Lilia. Espetáculo das raças. São Paulo, Companhia das Letras, 1997.
SCHWARCZ, Lilia e Flávio GOMES (orgs). Dicionário da Escravidão e da Liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2018.
SCHWARTZ, Marie Jenkins, Birthing a Slave. Motherhood and Medicine in the Antebellum South. Cambridge (MA): Harvard University Press, 2006.
SCHWARTZ, Stuart B. "Mocambos, quilombos e Palmares: A resistência escrava no Brasil colonial". Estudos Econômicos, vol. 17, número especial, 1987, p. 61-88.     
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835 (trad. port.) São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

SECRETO, Maria Verónica; Gomes, Flávio dos Santos. Território ao Sul: escravidão, escritas e fronteiras coloniais e pós-coloniais na América. Rio de Janeiro: FAPERJ/7 Letras, 2017.
SIEGOL, M. “Mães pretas, filhos cidadãos”. In: CUNHA, O. M. G. da; GOMES, F. dos S. (orgs.) Quase cidadão: histórias e antropologias da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2007, p. 315-346  
SILVA, Adriana Maria Paulo da. Aprender com perfeição e sem coação. Uma escola para meninos pretos e pardos na corte. Brasília: Plano, 2000. 
SLENES, Robert “L’arbre nsanda replanté:cultes d’affliction kongo et identité des esclaves de plantation dans le Brésil du sud-est (1810-1888)”. Cahiers du Brésil Contemporain (Paris: EHESS), v. 67/68 (2007), pp. 217-313. 
SLENES, Robert W. “Histórias do Cafundó”. In Vogt, Carlos & Fry, Peter (com a colaboração de Robert Slenes). Cafundó. A África no Brasil. Linguagem e sociedade. São Paulo, Companhia das Letras, 1996, pp. 37-102.
SLENES, Robert W. “Malungu, ngoma vem!': África coberta e descoberta no Brasil”. Revista USP, 12: 48-67, dez.1991/fev.1992.
SLENES, Robert W. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava, Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da cor: identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
SONTAG, Susan. Sobre a fotografia. São Paulo. Companhia das Letras. 2004. 
SOUMONNI, Elisée. “Some Reflections on the Brazilian Legacy in Dahomey”. Slavery and Abolition, vol. 22, no. 1, pp. 61-71, abril 2001. 
STEIN, Stanley. Vassouras. um município brasileiro do café, 1850 – 1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
STOWE, Harriet Beecher. Uncle Tom’s Cabin. domínio público: (https://www.saylor.org/site/wp-content/uploads/2011/11/SAYLOR-ENGL405-7.3-UNCLETOM.pdf).
SWEET, James H. Recriar África: cultura, parentesco e religião no mundo afro-português(1441-1770). Lisboa: Edições 70, 2007.
SYMANSKI, Luís C. P. e GOMES, Flávio dos Santos. Iron cosmology, slavery and social control: the materiality of rebellion in the coffee plantations of the Paraíba Valley, Southeastern Brazil. Journal of African Diaspora Archaeology and Heritage 5 (2): 174-197, 2016.
TELLES, Lorena. “Teresa Benguela e Felipa Crioula estavam grávidas:
maternidade e escravidão no Rio de Janeiro (século XIX)”, tese de doutorado, FFLCH/USP, 2018.
TERRY, Jennifer e Jacqueline URLA, Deviant Bodies: critical perspectives on difference in science and popular culture. Bloomington: Indiana University Press, 1995.
THORNTON, John. Africa and Africans in the Making of the Atlantic World (NY: Cambridge University Press, 1998)
TOMICH, Dale. Pelo Prisma da Escravidão. Trabalho, Capital e a Economia Mundial (trad. port.). São Paulo: Edusp, 2011. 
TURNER, Sasha, Contested Bodies: Pregnancy, Childrearing, and Slavery in Jamaica. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2017.
VERGER, Pierre. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo de Benin e a Baía de Todos os Santos dos séculos XVIII a XIX. São Paulo, Corrupio, 1987. (1aed: 1968) 
WISSENBACH, Maria Cristina Cortez. “Teodora Dias da Cunha: construindo um lugar para si no mundo da escrita e da escravidão”. In: XAVIER, G; FARIAS, J. e GOMES, F. Mulheres negras no Brasil escravista e do pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2012.
XAVIER, Giovana, FARIAS, Juliana Barreto e GOMES, Flávio, Mulheres Negras no Brasil Escravista e do Pós-Emancipação. São Paulo: Summus/Selo Negro, 2012.
XAVIER, Regina Célia.  Religiosidade e Escravidão, século XIX: mestre Tito. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
 

Clique para consultar os requisitos para FLH0822

Clique para consultar o oferecimento para FLH0822

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP