A disciplina tem por objetivo central examinar a história do café na longa duração, isto é, da inscrição pioneira do artigo nas redes comerciais do Império Otomano à crise mundial da década de 1930. Nesse vasto arco de tempo, os circuitos globais da cadeia mercantil do café passaram por modificações substantivas. A disciplina pretende explorar as múltiplas combinações de terra, trabalho, capital e poder político envolvidas na produção, circulação e consumo do artigo, do século XVI ao século XX. Ao mesmo tempo, a disciplina propõe o desenvolvimento de ferramentas teóricas e metodológicas para o estudo desse objeto, por meio da leitura crítica de bibliografia atualizada.
A disciplina se organiza em torno da análise de quatro complexos cafeeiros globais que se sobrepuseram temporalmente na longa duração: 1º) a economia montada pelo Império otomano na segunda metade do século XVI, articulando os produtores camponeses do Iemen aos consumidores urbanos do Mediterrâneo oriental; 2º) a economia escravista construída pelos poderes metropolitanos europeus nas Índias Ocidentais a partir da segunda década do século XVIII, voltada ao abastecimento dos consumidores urbanos do noroeste da Europa; 3º) a economia escravista do Vale do Paraíba, no Império do Brasil, cujo deslanche se deu na segunda década do século XIX, secundada pela colônia holandesa de Java e pela colônia inglesa do Ceilão, todas as três articuladas aos consumidores proletarizados do Atlântico Norte; 4º) a nova economia de plantation do Oeste de São Paulo (novamente, no Brasil), fundada a partir das décadas finais do século XIX na mobilização em larga escala de trabalho imigrante europeu, seguida de longe pelos demais produtores da América Latina, ambas tendo no mercado norte-americano seu principal destino. A disciplina também destinará 20 horas para o planejamento e desenvolvimento de práticas extensionistas, a serem computadas nas ACE constantes do Histórico Escolar do aluno. Essa atividade deverá ser voltada para o público externo à Universidade, previamente delimitado pelo aluno e com aval do professor, e deverá ter caráter historiográfico, que poderá assumir diferentes formas, tais como: formação historiográfica de público- externo à universidade, formação continuada de professores da rede básica, atividades e organização de eventos culturais com temas históricos, atividades de preservação patrimonial, organização documental e direito à memória, exposições, performances teatrais, intervenções urbanas, ações vinculadas a monumentos e contra monumentos, placas comemorativas, roteiros turísticos, dentre outros, podendo ser de caráter presencial ou remoto, de acordo com as definições institucionais e normas vigentes na Universidade. O desenvolvimento das atividades se fará sob a tutoria do docente- responsável pela disciplina, sendo avaliada conforme as regras vigentes para aprovação em disciplinas, mediante relatório final e sistematização da avaliação pelo grupo social envolvido, conforme indicadores previamente definidos pelo docente e pelos alunos envolvidos.
O Império Otomano e a primeira economia cafeeira global, 1530-1730. A virada caribenha: a montagem da cafeicultura escravista nos quadros do sistema atlântico do noroeste europeu, 1680-1760. O apogeu de Saint-Domingue nos tempos da Primeira Escravidão, 1760-1790. Revolução, guerra e a reconfiguração do mercado cafeeiro global: Jamaica e Cuba,1790-1840. A cafeicultura da Segunda Escravidão: a construção do Vale do Paraíba, 1760- 1840. O Vale do Paraíba e a nova economia global do café, 1840-1860. A cafeicultura e o novo colonialismo no espaço do Índico: Ceilão e Java nos tempos da Segunda Escravidão, 1820-1880. A crise global da Segunda Escravidão e a reconfiguração do mercado mundial do café: a ascensão do Oeste Novo de São Paulo, 1870-1880. Os legados da Segunda Escravidão para a era da globalização: a cafeicultura do centro-sul brasileiro, 1890-1930. América Latina, Ásia e África nos rescaldos do Brasil, 1890-1930.
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